Curiosamente, o cidadão está entre gritos de “já
fui roubado” e o silêncio do consumo dos produtos do crime.
Vivemos uma crise
na segurança pública “jamais vista na história deste país”. Onde começa e onde
vai terminar isso? Mais homens nas ruas? Mais veículos para policiais? Mais
varas criminais? Mais presídios? Mudanças nas leis?
Redução da maioridade penal? Privatização dos presídios? Prisão com trabalhos internos? Prisão perpétua? Pena de morte? Será que é essa mesmo a discussão que temos que fazer?
Segurança é a principal coisa para um país, para uma pessoa. Isso mesmo, segurança é mais importante que educação, mais importante que saúde, pois não adianta um cidadão diplomado e morto com uma bala na testa, não adianta um jovem com uma saúde fantástica e vítima de uma bala perdida sendo enterrado com passeatas e protestos.
A certeza de planejar sua vida e contar com segurança para poder realizar é tudo. "Criminosos violentos não surgem do nada. Até onde sei, é fruto de uma relação de um pai de uma mãe, onde estes ficam? Quantas e quantos choram a prisão ou a morte de seu filho bandido por terem destruído a vida de outros?"
Violência é um mercado fantástico, gira muito dinheiro.
Advogados, juízes, promotores, escrivães, policiais, carcereiros, apresentadores de TV, jornalistas, restaurantes para preparar alimentos para presidiários, médicos, enfermeiros, indústrias de tecelagem, seguradoras, cerca elétrica, cadeados, fechaduras, indústria automobilística, fábrica de pneus, blindagem de veículos, indústria armamentista, tijolo, areia, pedreiro, serralheiro, segurança armado e desarmado também, câmeras de monitoramento, apartamentos, condomínios fechados e etc....
Se não bastasse isso, quem consome o produto do roubo? São apenas os bandidos de ficha corrida?
Quantos cidadãos que nunca entraram em uma delegacia, que se dizem e se acham honestos, compram produtos roubados?
E não me diga que é sem saber, pois um celular que na loja custa mil e quinhentos reais estão te vendendo por quatrocentos por quê? E não é só celular, são muitas outras coisas desde veículos, peças em geral a utensílios domésticos, informática, produtos de escritório e etc.
Bem, se ninguém consumisse produtos roubados, boa parte do roubo não compensaria, não é mesmo? As vítimas dos crimes também alimentam o crime.
Roubam porque vendem, compram porque é bem mais barato e ai levam vantagem, sente medo porque são roubados, são roubados porque sentem medo e o medo provoca mais crime e o crime mais medo.
Oswaldo Montenegro tem um poema chamado Metade que começa assim: Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio; Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca; Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Assim está o cidadão, entre gritos de “já fui roubado” e o silêncio do consumo dos produtos do crime.
Criminosos violentos não surgem do nada. Até onde sei, é fruto de uma relação de um pai de uma mãe, onde estes ficam? Quantas e quantos choram a prisão ou a morte de seu filho bandido por terem destruído a vida de outros?
Destruir o bandido que existe dentro de cada um de nós talvez seja um bom começo para diminuirmos a criminalidade. Porque os bandidos que moram fora da gente estão sendo mortos aos montes, mas parece que quanto mais morrem mais aparecem outros.
Ainda parafraseando Montenegro: “Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor, apenas respeitadas como a única coisa que resta”.
João Edison de Souza.
Redução da maioridade penal? Privatização dos presídios? Prisão com trabalhos internos? Prisão perpétua? Pena de morte? Será que é essa mesmo a discussão que temos que fazer?
Segurança é a principal coisa para um país, para uma pessoa. Isso mesmo, segurança é mais importante que educação, mais importante que saúde, pois não adianta um cidadão diplomado e morto com uma bala na testa, não adianta um jovem com uma saúde fantástica e vítima de uma bala perdida sendo enterrado com passeatas e protestos.
A certeza de planejar sua vida e contar com segurança para poder realizar é tudo. "Criminosos violentos não surgem do nada. Até onde sei, é fruto de uma relação de um pai de uma mãe, onde estes ficam? Quantas e quantos choram a prisão ou a morte de seu filho bandido por terem destruído a vida de outros?"
Violência é um mercado fantástico, gira muito dinheiro.
Advogados, juízes, promotores, escrivães, policiais, carcereiros, apresentadores de TV, jornalistas, restaurantes para preparar alimentos para presidiários, médicos, enfermeiros, indústrias de tecelagem, seguradoras, cerca elétrica, cadeados, fechaduras, indústria automobilística, fábrica de pneus, blindagem de veículos, indústria armamentista, tijolo, areia, pedreiro, serralheiro, segurança armado e desarmado também, câmeras de monitoramento, apartamentos, condomínios fechados e etc....
Se não bastasse isso, quem consome o produto do roubo? São apenas os bandidos de ficha corrida?
Quantos cidadãos que nunca entraram em uma delegacia, que se dizem e se acham honestos, compram produtos roubados?
E não me diga que é sem saber, pois um celular que na loja custa mil e quinhentos reais estão te vendendo por quatrocentos por quê? E não é só celular, são muitas outras coisas desde veículos, peças em geral a utensílios domésticos, informática, produtos de escritório e etc.
Bem, se ninguém consumisse produtos roubados, boa parte do roubo não compensaria, não é mesmo? As vítimas dos crimes também alimentam o crime.
Roubam porque vendem, compram porque é bem mais barato e ai levam vantagem, sente medo porque são roubados, são roubados porque sentem medo e o medo provoca mais crime e o crime mais medo.
Oswaldo Montenegro tem um poema chamado Metade que começa assim: Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio; Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca; Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Assim está o cidadão, entre gritos de “já fui roubado” e o silêncio do consumo dos produtos do crime.
Criminosos violentos não surgem do nada. Até onde sei, é fruto de uma relação de um pai de uma mãe, onde estes ficam? Quantas e quantos choram a prisão ou a morte de seu filho bandido por terem destruído a vida de outros?
Destruir o bandido que existe dentro de cada um de nós talvez seja um bom começo para diminuirmos a criminalidade. Porque os bandidos que moram fora da gente estão sendo mortos aos montes, mas parece que quanto mais morrem mais aparecem outros.
Ainda parafraseando Montenegro: “Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor, apenas respeitadas como a única coisa que resta”.
João Edison de Souza.
Comente este
artigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário