quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Estamos desgovernados



O ano de 2015 se encaminha velozmente para o ocaso e uma pergunta se impõe, ecoando boca afora: como este país continental, complexo e clamando pelo atendimento de demandas inadiáveis, conseguiu sobreviver até agora, sob o desgoverno da presidente Dilma Rousseff e sua trupe de trapalhões e espertalhões?

Outra questão pede passagem e prioridade: nesses nove meses da segunda gestão delimita qual medida foi tomada em benefício da sociedade, o que foi feito para melhorar a saúde, a educação, a segurança pública, o saneamento básico, por exemplo? Desde 1º de janeiro até agora, viu-se o quê?

 Viu-se um governo inoperante, engessado, aparvalhado, sem prumo tampouco rumo - um bando de aloprados.

Dilma reelegeu-se com propostas de melhorar as condições e qualidade de vida dos brasileiros, acenou com o pleno emprego, a "Pátria educadora", investimentos em saúde, em programas sociais, inflação sob controle, economia em crescimento... E até agora se constata: o Brasil está à deriva.

A um passo de afundar num oceano de imundícies, enquanto ratos, baratas e abutres abandonam o barco. Estamos no limiar de 2016 e a governo federal se debate para tentar sair da armadilha por ele mesmo criada para assegurar a recondução de Dilma ao cargo presidencial.

Enquanto a administração tenta se desvencilhar do carimbo de "governo corrupto", atolado até o queixo na rapinagem da Petrobras e assemelhados, tentando impor novos impostos à sociedade para cobrir o rombo das farras com o dinheiro público... Enquanto costuram acordos espúrios e via de regra prejudiciais à população, pessoas morrem por falta de atendimento nos hospitais públicos.

A educação patina no mesmo lugar, relegando futuras gerações ao analfabetismo funcional.

O desemprego abunda, a inflação mostra as garras e o desespero bate à porta dos brasileiros. Enquanto isso, Dilma e Cia ficam no trololó, na conversa fiada, deixando a população desamparada e ao léu.

No caso dos gaúchos, a situação é agravada pelos desvarios do governador José Ivo Sartori.

Quando ele vai começar a administrar em vez de passar a conta ao povo? Um completa o outro - lá e cá. Ambos perderam o metrô da história.



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