O poder das plantas medicinais no atendimento à saúde da população atrai, há algum tempo, a atenção das autoridades.
Tanto que são feitos investimentos para
avançar em novas descobertas. A atual abre possibilidades, inclusive, aos
municípios. Justamente com o objetivo de ofertar, no Sistema Único de Saúde
(SUS), plantas medicinais e fitoterápicos com segurança, eficácia e qualidade,
o Ministério da Saúde lançou edital que prevê a realização de processo seletivo
para apoiar secretarias municipais e estaduais na estruturação de projetos de
assistência farmacêutica em plantas medicinais e fitoterápicos no SUS.
Para a ação está previsto o investimento de R$
4 milhões, que serão distribuídos entre os projetos selecionados. Os
interessados devem enviar suas propostas até o próximo domingo para o endereço www.saude.gov.br/fitoterapicos.
Os projetos
escolhidos serão divulgados a partir da primeira quinzena de outubro. Os
gestores interessados poderão inscrever seus projetos em três modalidades: para
Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos com propostas no
valor entre R$ 50 mil e R$ 300 mil.
Para Arranjos
Produtivos Locais, com valores que podem variar de R$ 400 mil a R$ 1 milhão e
para projetos de desenvolvimento e registro de fitoterápicos da Relação
Nacional de Medicamentos (Rename) por laboratórios oficiais públicos com
valores de R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão.
O Ministério da
Saúde também dá assistência na elaboração desses projetos. Para isso, elaborou
um curso on-line com orientações técnicas que auxiliem estados e municípios na
elaboração das propostas.
O curso pode ser
acessado gratuitamente por meio do preenchimento de formulário de inscrição na
página do Programa. A ideia é dar continuidade às seleções de projetos que
impulsionem a produção de fitoterápicos, visto a importância desta produção
para o país, explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
do órgão, Adriano Massuda.
Em 2006 completam
dez anos da publicação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos,
cujas diretrizes foram detalhadas no Programa Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos de 2008.
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