Em tempos de crise, a tendência
é justamente nos paralisarmos, frearmos todos os projetos que temos, deixar de
cuidar de nós mesmos. Esse é o maior erro, tomar decisões impensadas. Na
verdade, sobre as decisões, quanto mais impulsiva e dominada pela emoção, mais
imatura ela é e as chances de continuarmos em meio a um ciclo de autossabotagem
e autodestruição é gigante.
A crise mostra que há elementos
dos quais não temos controle, que necessitam de mais atenção. O erro está
justamente em parar tudo e se entregar a ela, aí que ela justamente chega.
Desconectar-se da sua essência em tempos de
crise é um tiro na cabeça. É justamente nesse momento que se deve ter claro
quem você é (seja pessoa física ou empresa), ter claro o seu propósito de vida,
seus valores (coisas das quais não abre mão) e sua visão de futuro. Na crise se
cresce.
Ela vem para nos tirar da zona de conforto e
sermos melhores do que sempre fomos. Os desafios fazem justamente isso em nossa
vida. O que seria dos recordistas nas diversas modalidades esportivas se não
tivessem desafios?
O que seria dos recordistas sem
um concorrente próximo, impulsionando-o a quebrar suas barreiras pessoais?
Muitos se entregam aos medos e param, ficam estagnados. Outros, em desespero,
se desconectam dos seus valores e passam a fazer atos ilícitos que trazem não
apenas uma crise passageira, como todas são, mas uma crise eterna com as
consequências do ilícito que cometeram.
Discuti outro dia com um
conhecido que afirmava que, se sua família passasse necessidade, ele chegaria a
roubar.
Durante a tempestade, sair
correndo desesperadamente apenas irá nos expor ao perigo. Devemos ter cautela e
encontrar um abrigo seguro.
Na crise, o abrigo seguro é a
criatividade aliada a princípios sólidos e à vontade de fazer algo que ninguém
acredita.
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