terça-feira, 29 de novembro de 2011

Geração “quase” perdida...



“Não existem mais pais (famílias) e professores (escolas) como antigamente.” Essa é uma frase bastante usada hoje em dia sempre que tentamos explicar as inúmeras ocorrências envolvendo jovens adolescentes. O que estaria acontecendo com essa jovem geração que tanto se envolve com drogas, bebidas, brigas e crimes? Lembrando que essas ocorrências são registradas em todas as classes sociais.

Atualmente, um pai não pode corrigir um filho com uma palmada ou puxão de orelha, pois está sujeito a ser preso. Um professor não pode mais colocar um aluno perturbador sentado ou lhe chamar atenção, pois corre o risco de ser denunciado por Bullyng, palavra essa que tem virado modismo. Qualquer coisa que acontece para um aluno numa escola, agora é tratada como crime.

Nunca fui exemplo de aluno, mas no meu tempo pelo menos tínhamos respeito pela figura do professor. Bastava um olhar atravessado do mestre, e sabíamos que tínhamos ultrapassado dos limites. Em casa era a mesma coisa. O pai olhava e nos aquietávamos. Quando prosseguíamos com a arte, vinha uma boa chinelada ou cintada. Para mim, e creio que para muitos daquela geração, esse tipo de correção foi ótima para a nossa formação. Vergões nas nádegas e pernas em nada influenciaram de forma negativa a minha psicologia. Lembro também dos oficiais de menores, que deixavam suas casas para fiscalizarem as atitudes dos menores que frequentavam as noitadas. Será que hoje conselheiros tutelares, promotores e policiais fazem o mesmo?

A geração de hoje, o pouco conhecimento que tem da vida, o conseguiu através de uma tela de computador. Dá para acreditar que para muitos desses jovens o computador (internet) é sua vida? Mas que vida é essa que os torna uns parasitas? Poucos estudam e nem aí estão para o seu futuro profissional. Ou melhor, estudam através do MSN, Twitter e Facebook, mantendo contato com os colegas. Esse é o tipo de relação pessoal que eles mantêm. Também usam essa ferramenta para falar mal dos seus desafetos, entre eles os professores, que são considerados “malas”, “chatos”, “imbecis”, idiotas” e por aí vai. Mas afinal de contas, quem é o idiota?
O professor que estudou, se formou, constituiu família, tem carro, casa, salário e uma vida ativa? Ou o idiota é o aluno-adolescente, que não se relaciona com ninguém, é depressivo, não tem interesse e acha que será sustentado o resto da vida pelos pais? Esse provavelmente será um profissional frustrado, isso se tudo correr bem, caso contrário poderá ser um futuro usuário de drogas e vagabundo.

O que mudou então? Por que essa geração, que tem ampla liberdade de expressão nada faz? Parecem uns zumbis, esperando o tempo passar. Não foi a tecnologia avançada ou liberdade de mídia que provocou essa mudança. A culpa não é da sociedade, mas sim da falta de controle por parte de pais, que geram filhos e não assumem a responsabilidade de educá-los. Pais que não conhecem a palavra limite.

Esse texto, num primeiro momento parece generalizar todos os adolescentes. Mas não é essa minha intenção. Sei muito bem, que a sociedade só não está perdida, ainda, por existirem pais que educam seus filhos com uma cultura familiar antiga. Com mais liberdade, sim, mas sem deixar de lado a rigidez quando essa se faz necessária. São dessas famílias que surgem os jovens que ainda utilizam o estudo e a busca do conhecimento como forma de tornarem-se bons cidadãos e bons profissionais, preocupados com o seu futuro, com o seu sucesso, mas também com uma sociedade cada vez melhor.

por: Maurício Paim em ONacional PF.

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Assista isso, realmente imperdível. Acho que não verá de novo nessa vida...

ESCUTE ATÉ O FINAL E TIRE SUAS CONCLUSÕES!!! ME EXPLIQUEM O QUE É ISSO???



POBRE POVO BRASILEIRO QUE TEM QUE OUVIR ISSO!!!

domingo, 27 de novembro de 2011

Apaixonei-me por uma Bunda









Apaixonei-me recentemente por uma bunda. Só não me perguntem quem era a dona dessa bunda, pois não faço a mínima ideia. Também não faz a menor diferença. Não a queria. Queria apenas a bunda. Sobre a dona da bunda, apenas algumas informações básicas: pele clara, meia-idade, cabelos escuros e lisos, compridos, descendo um pouco além do ombro. Seu rosto? Não lembro. Lembro apenas da bunda.

E como era a bunda? A bunda estava escondida em um short jeans, não muito curto nem muito apertado. Na verdade, não era nada vulgar. Era um short comum, que ia uns quatro dedos além da voltinha da nádega. Ou, no caso do Lula, um palmo. O short não era nem solto, nem largo. Era justo. Assim como justa era aquela bunda. Uma bunda perfeita. Eu olhava para aquela bunda e ela parecia dizer: vem. Mas, apesar da paixão enlouquecedora que ela me causava, eu não ia. Apenas olhava e a devorava tomando mais um gole de suco de goiaba.

Minha boca parecia salivar incontrolavelmente, da mesma forma que um alcoólatra saliva em uma crise de abstinência. Eu queria chegar para aquela bunda, segurá-la diante de meu rosto, e perguntar:

- Olá, tudo bem? Meu nome é Matheus, prazer em conhecê-la! Quer casar comigo?

E ela, então, me olharia de volta e diria “sim”. E nós ficaríamos ali, nos olhando, sem ver o tempo passar: eu e a bunda. Ou, gramaticalmente correto: a bunda e eu. Eu apertaria aquela bunda contra o meu rosto e iria às estrelas. Passaria meus dedos por cada centímetro daquele pedaço de carne perfeito e suculento e declararia todos os poemas de amor já feitos no mundo em seu ouvido. No da bunda, não no de sua dona. A dona da bunda é apenas um acessório complementar e inútil. A essência do meu amor é a bunda. O combustível da minha paixão é a bunda. O meu objeto de adoração é aquela maldita e perfeita bunda.

Entretanto, enquanto eu adorava e namorava aquela bunda, surge um garoto, de aproximadamente 5 ou 6 anos, provavelmente filho da dona da bunda. Ele chega perto do meu amor e a abraça. Coloca seus dedinhos mínimos naquelas nádegas perfeitas.

Maldito! – murmuro entre os dentes. Naquele momento, queria esganar o garoto, que ficava ali, agarrado à bunda, colocando as suas bochechas coradas no meu objeto amado. Enquanto isso, a insensível dona da bunda nem se mexia, ficava ali, com cara de besta, impassível.

Nesse momento penso: pobre bunda. Tão amada e tão desvalorizada por aqueles que a tem. E assim, a bunda foi embora, levada por sua dona e pelo maldito fedelho. Espero um dia poder reencontra-lá: ela, a perfeita, a bunda.

por Eduardo Ritter .

Já aconteceu isso com você? deixe seu recado....



Será que o cérebro determina o que é real?



Para que eu esteja escrevendo estas palavras, uma coreografia desconhecida organiza a ação coletiva de milhões de neurônios no meu cérebro: ideias emergem e são expressas em palavras, que datilografo no meu laptop graças à coordenação detalhada dos meus olhos e músculos. Algo está no comando, uma entidade que chamamos de “mente”.

Segundo a neurociência moderna, nossa percepção do mundo é sintetizada em regiões diferentes do cérebro. O que chamamos corriqueiramente de “realidade” resulta da soma integrada de incontáveis estímulos coletados pelos cinco sentidos, captados no mundo exterior e transportados para nossas cabeças pelo sistema nervoso.

A cognição, a experiência concreta de existirmos aqui e agora, é uma fabricação de incontáveis reações químicas fluindo por bilhões de conexões sinápticas entre neurônios.

Eu sou e você é uma rede eletroquímica autossustentável, que se define através de sua atuação na malha de células biológicas que constituem o nosso corpo. Mas somos muito mais do que isso.

Somos todos diferentes, mesmo se feitos da mesma matéria-prima. A ciência moderna destituiu o velho dualismo cartesiano de matéria e alma em favor de um materialismo estrito. Hoje, afirmamos que o teatro do ser ocorre no cérebro e que o cérebro é uma rede de neurônios que se acendem e apagam como luzes numa árvore de Natal.

Ainda não temos ideia de como essa coreografia neuronal engendra a nossa sensação de existirmos como indivíduos. Vivemos nossas vidas convencidos de que a separação entre nós e o mundo à nossa volta é clara. Precisamos dela para construir uma visão objetiva da realidade que nos cerca.

No entanto, nossa percepção dessa realidade, na qual baseamos nossa sensação de existir como indivíduos, está longe de ser completa. Nossos sentidos capturam apenas uma pequena fração do que realmente ocorre à nossa volta. Trilhões de neutrinos vindos do coração do Sol atravessam nossos corpos a cada segundo.

Estamos cercados por radiação eletromagnética de todos os tipos –ondas de rádio, infravermelha, micro-ondas– sem nos dar conta disso. Sons escapam da nossa audição, grãos microscópicos de poeira e bactérias são invisíveis aos nossos olhos. Como disse a raposa ao Pequeno Príncipe: “O essencial é invisível aos olhos”.

Nossos instrumentos em muito ampliam nossa visão, permitindo-nos “ver” o que escapa aos nossos sentidos.

Mas a tecnologia tem limites, mesmo que esteja sempre avançando. Portanto, uma grande fração do que ocorre escapa e escapará à nossa detecção. O que sabemos sobre o mundo depende do que podemos medir e detectar.

Quem, então, pode determinar que sua sensação do real é a verdadeira? O indivíduo que percebe a realidade apenas com os sentidos? Ou o que amplifica sua visão com instrumentos diversos?
Obviamente, essas pessoas verão coisas diferentes.

Se compararem o que chamam de realidade material, o conjunto das coisas que existem à sua volta, vão discordar completamente. Qual dos dois está certo? Eu proponho que nenhum está...

Fonte: Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover, Estados Unidos.

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sábado, 26 de novembro de 2011

Hospital: Casa de saúde ou depósito de pessoas?



Escrevo esta coluna confortavelmente sentado numa poltrona de quarto hospitalar. Confortavelmente estou agora, após uma desgastante peregrinação e ligações telefônicas intermináveis, até conseguir a internação de um familiar próximo. Há uma semana, acompanho a vida diária de um hospital. Estou impressionado, de forma negativa, com as coisas que vejo. Não vou aqui citar o nome do hospital, pois me dei conta que isso ocorre em todos. Apavoramos-nos quando é noticiado o caos da saúde pública no Brasil, principalmente nos grandes centros. Mas, aqui mesmo, na cidade de Passo Fundo, nada é diferente, talvez até pior.

Inventaram, recentemente, que para o cidadão conseguir uma internação hospitalar precisa antes passar pela emergência, mesmo tendo a autorização do médico. Não sei qual foi o gênio que inventou essa regra idiota. Não discuto aqui a capacidade dos profissionais e muito menos a tecnologia avançada que possuímos em matéria de saúde em nossa cidade. Infelizmente a qualificação profissional e tecnológica cai no esquecimento devido ao despreparo de certos enfermeiros, porteiros e atendentes das enfermarias. Lá estão pessoas que não sabem o que significa tratamento pessoal. Não sabem conversar, não sabem dar uma informação precisa, pois só enrolam e acham que são “imortais” e “intocáveis”.

Nas emergências, as pessoas são depositadas como gado para o abatedouro e os familiares tratados como leprosos da antiguidade, ou seja, quanto mais longe estiverem, melhor para os enfermeiros e atendentes. Será que essas equipes que trabalham nas emergências não são dão conta que um dia eles próprios ou seus familiares poderão estar na situação de paciente? Ou será que para esses há privilégios, como ter um quarto à sua disposição imediatamente? Será? Não quero acreditar nisso. Esses também devem se dar conta, que não é por terem um título de enfermeiro ou médico, que são mais ou menos do que os que precisam deles. Além disso, os enfermeiros, se ainda não perceberam, lembro que vocês são funcionários dos hospitais e não donos. Talvez por isso o atendimento pessoal seja tão ruim.

Felizmente, a realidade muda quando o paciente sai da emergência e vai para o quarto. Lá, além do atendimento profissional qualificado e boas instalações (dependendo do setor) os enfermeiros são bem mais preparados e sabem conversar e informar quando solicitados.

O que presencio nos hospitais de nossa cidade é uma realidade nacional. A saúde pública está falida. Entra presidente e sai presidente, nada muda. O próprio ex-presidente Lula e sua pupila Dilma, gostam muito de elogiar a saúde do país. Acho que o País em que vivo não é o mesmo deles. Aliás, o presidente Lula, como um homem do povo, sempre gostou de assim ser chamado, bem que poderia fazer o seu tratamento contra o câncer através do SUS. Assim, ele sentiria na pele o que o seu povo sente. Demagogia é bom, dá voto. Mas a realidade é dura. Resumindo caro amigo leitor: “Se reze para não cair na emergência de um hospital”.

Por Maurício Paim.

Que problema sem solução a curto prazo, mas o jornalista Maurício Paim passou por isso. O que não podemos é suportar a má gestão da saúde na Terrae Brazilis

domingo, 20 de novembro de 2011

Lendo os sinais no relacionamento homem X mulher.



O homem, ser masculino, tem uma imensa dificuldade em verbalizar seus problemas ou pedir ajuda. Geralmente só o faz quando a água bate na bunda. Imagine nosso ancestral, pai de família, retornando após um frustrado dia de tentativa de trazer o manjar para a sua turma.

Não conseguiu caçar e, abatido, retorna em silêncio, senta, olha para o fogo e pensa que é um inútil. Não quer conversa, quer ficar só, quer encontrar soluções. Imagine o homem atual que retorna de sua labuta e que traz em sua mente um problema que não conseguiu resolver. Ele senta na sala, liga a TV ou o som e fica sem conversar. Sua mulher sem entender patavina de ancestralidade ou antropologia, atropela trazendo novos elementos a vida do guerreiro: “escuta, tu passas o dia inteiro trabalhando e não conversa com a tua família. Prá mim tu tens outra mulher”. O guerreiro, incrédulo, sai, então, para a bebida no bar.

Acontece que não foram apresentados como homem e mulher, diferentes que são. Homem pensa com o homem, mulher pensa como mulher. Não se entendem porque não conversam. Sempre questiono determinados e enfadonhos cursos de noivos. Nestes, o que deveria ser abordado são estas questões.

O homem é um ser sexual e precisa do sexo para se sentir bem; a mulher precisa se sentir bem para fazer sexo. Os “orientadores de relacionamentos” que conheci na minha adolescência falavam que para segurar mulher em casa tinha que fazer sexo todos os dias. Bobagem, como se diz por aí, homem gosta de sexo todos os dias. Mulher quer mais, quer sentimentos, quer relacionamentos e sexo como consequência. Se a mulher quer manter um relacionamento não deve esquecer a importância do sexo para o seu companheiro.

Se um homem quer ter sexo aprazível com a sua mulher, ele tem que ter ciência da conquista desse momento, que é preciso batalhar para despertar o desejo. A não ser que para esse cara isso tudo não passe de balela e que baste que sua mulher conceda-se, mesmo sem sentimento nenhum.

Os sinais são sutis, mas são evidentes. Quando um relacionamento termina é muito fácil culpar o outro pelas desgraceiras. Conheci um cara que ao comentar sua separação, disse: é uma baita mulher e errou ao casar com um lacaio que nem eu.

Nem todas são baitas e nem todos são lacaios, mas cada qual tem a sua dimensão. Tudo isso já se sabe, tudo já foi escrito e lido. Só que muitos não lêem os sinais e os relacionamentos se deterioram. E as coisas acabam por negligência ou desconhecimento. A gente tem que ser apresentado, senão passa-se a dormir com o inimigo.

por Jorge Anunciação.

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A tv te consome???



Nova pesquisa realizada na Austrália afirma que tempo demais em frente à telinha está relacionado à diminuição da expectativa de vida dos telespectadores e ao surgimento de problemas como obesidade e doenças cardiovasculares.

Pelo visto, televisão em excesso não faz mal apenas à saúde mental, mas afeta todo o corpo de maneira negativa. De acordo com estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, e repercutido pelo jornal britânico The Guardian e pelo site brasileiro Tecmundo, do portal Globo, uma pessoa com mais de 25 anos diminui 22 minutos da expectativa de vida a cada hora gasta em frente à TV. A causa, de acordo com o estudo, é simples: quanto mais tempo sentado, menos exercícios físicos são feitos, aumentando assim as chances de doenças cardiovasculares.

O relatório foi elaborado com base em dados coletados durante vários anos e divulgado na semana passada. Participaram mais de 11 mil voluntários, com idade de 25 anos ou mais. E como muita gente assiste a TV enquanto realiza outras atividades, como cozinhar ou passar roupa, foram consideradas para o estudo apenas as horas em que a televisão era a atividade principal do pesquisado. O resultado: os australianos passam cerca de duas horas diárias assistindo a televisão e, de acordo com a pesquisa, isso é o suficiente para diminuir a expectativa de vida dos homens em 1,8 ano e a das mulheres em 1,5 ano. Pessoas que passam seis horas por dia em frente à telinha perderiam 4,8 anos da expectativa de vida.

Em entrevista para o The Guardian, um dos autores do projeto, dr. Lennert Veerman, explicou que esses números deveriam receber tanta atenção quanto as estatísticas sobre obesidade ou tabagismo. Apesar da conclusão polêmica, esse não foi o primeiro artigo científico sobre o assunto. No ano passado, outro estudo, também australiano, chegou à conclusão de que uma hora de televisão por dia aumenta em 8% os riscos de morte prematura – um número ainda mais chocante.

Profissão: Telespectador
O publicitário Tiago Gonçalves dos Santos, 29, faz parte do grupo de brasileiros que passa mais de seis horas diárias em frente à telinha. “Assisto a todos os jornais, de todas as emissoras, de manhã, na hora do almoço e de noite, além das telenovelas. Às vezes sigo em frente à TV até de madrugada”, revela. Quando informado sobre os números da pesquisa, Tiago não se disse impressionado. “Essas pesquisas não me impressionam. Não questiono a seriedade da pesquisa, mas se a gente for dar valor a essas coisas, ninguém vive, a gente fica estacionado”, replica.
Tiago justifica as várias horas diárias assistindo à programação televisiva como uma necessidade de sua profissão. “É importante para um publicitário estar sempre um passo à frente da informação. Trabalho para uma agência do Rio de Janeiro e sou o único que atende por ela aqui no estado. Assim, trabalho muito em casa, a não ser quando a agência entra em contato e eu tenha que encontrar com o cliente”. Ele afirma que trabalha com a TV e o computador sempre ligados, e que divide a atenção entre os dois meios de comunicação de massas, de olho em informações que podem ser um diferencial. “Passo o dia todo confirmando informações com amigos on-line. Muitas vezes fico sabendo das coisas antes mesmo de os grandes meios de comunicação divulgarem”, explica.

Mas a profissão não exige tamanha exposição segundo o também publicitário Rogério Barbosa de Andrade, 30. “Realmente estar bem informado é uma necessidade da profissão. Eu mesmo assisto entre duas e três horas de TV todos os dias, mas por razões profissionais, senão assistiria menos”. Ele afirma que noticiários da TV fechada e as transmissões de futebol são os únicos programas que ele faz questão de assistir sempre e não se lembra de qualquer fase de sua vida em que assistir TV era sua principal atividade cotidiana. “Na infância assistia mais TV, porque ficava sozinho em casa, mas não era muito mais, por volta de três horas e meia a quatro horas. Ainda assim, houve uma época em que troquei a TV pelos gibis. Comecei a escrever poesias e melhorei as notas”, revela.

Oriundo de um sistema de ensino já não utilizado nas faculdades brasileiras atualmente, Rogério estudou as teorias da comunicação de massas e arrisca uma explicação sobre o hábito descontrolado de assistir TV: “As pessoas assistem tanta TV primeiramente por uma questão cultural, depois porque há tramas muito bem escritas e formatos industriais de entretenimento pensados para isso.

Há ótimos conteúdos, é verdade, mas algumas pessoas perdem na própria televisão a oportunidade de escolher programas com informação de qualidade, boas músicas, cena cultural etc. Fora da TV perdem a oportunidade de interagirem diretamente com a família, amigos etc. e muitas vezes perdem a possibilidade de conviver com outras mídias como os livros, as artes gráficas, visuais etc.”

Degradação consciente
Tiago dos Santos reconhece que o hábito de assistir TV demais é prejudicial em alguns sentidos. “Eu, por exemplo, tenho problema de vista – astigmatismo e hipermetropia – e assistir à TV e ficar no computador é prejudicial para minha visão. Mas nem por isso vou deixar de fazer essas coisas”. Contudo, o publicitário afirma não se deixar levar pela indolência típica do público analisado pela pesquisa: “O que acontece é que a pessoa se acomoda e passa a fazer tudo diante da TV, sentado ou deitado no sofá, comendo, bebendo. Grande parte dos obesos se enquadra nesse cenário”.

Tiago conta que possui uma esteira e a utiliza para se exercitar sempre que pode. “Faço caminhadas na esteira. Em frente à TV, que é para não perder nada. Aliás, a TV até me motiva a fazer o exercício”. Além disso, o publicitário ressalta que pratica natação três vezes por semana, um cuidado com a saúde que pode servir de exemplo para os “viciados” em televisão e balancear o índice negativo exposto pela pesquisa.

Vida no sofá
Em uma visão mais popular, o público pesquisado é muito bem definido pelo termo inglês couch potato – “batata de sofá”, em uma tradução livre –, utilizado para representar pessoas que passam a maior parte do tempo sentadas em frente à telinha e se entupindo de junk food – outro termo inglês, este velho conhecido do público brasileiro, e que define comidas nada saudáveis como enlatados, saquinhos de salgadinhos industrializados, doces e refrigerantes.

Esses casos extremos se tornam cada vez mais comuns mundo afora e são preocupantes, constituindo um novo desafio para a classe médica e também para os governantes.

É preciso reforçar que o hábito de assistir televisão em si não é a causa do aumento do risco de morte precoce – o conteúdo veiculado, apesar de ser bastante criticado por muitos especialistas e telespectadores, provavelmente não causa danos ao corpo. Mas substituir as ruas, os parques, os amigos e a família pelo sofá inevitavelmente diminui a qualidade de vida do indivíduo. Se você não vive sem a novela ou as notícias do dia, lembre-se de compensar as horas de “batata de sofá” com exercícios físicos regulares. Conforme o estudo australiano, assim você pode viver mais.


Por: Humberto Wilson.

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Mães, filhos e a globalização das drogas



Meus heróis morreram de overdose...
Cazuza

O neoliberalismo é um dos grandes culpados pela violência a qual o Brasil foi submetido e, especialmente, abriu as portas para drogas ilícitas mais baratas, fortes e viciáveis.

Explico. Desde o início da década de 1990, com a abertura comercial, nunca na história deste país havia se assistido uma massificação tão intensa quanto à dos produtos advindos da grande “indústria do prazer”.

A felicidade, então, se tornou um objetivo social a ser alcançado através do consumo de mercadorias enfatuadas de promessas de orgasmos mental e físico. Se bem que o encanto do açúcar e das guloseimas fast-foods foi somente o começo de uma nova era, aos poucos vieram os carros importados luxuosos, os eletro-eletrônicos úteis e inúteis, os acessos ao mundo livre da internet etc.

Daí que se acentuaram a ocorrência da obesidade mórbida, da emulação dos novos ricos e dos novos viciados em pornografia virtual, inclusive a infantil. Os jovens, por estarem se desenvolvendo junto a este dinamismo, foram e continuam a ser as principais vítimas destes excessos, é claro.

Ao mesmo tempo em que o mercado, circunspecto e impessoal, tomava conta da vida dos incautos cidadãos, o Estado saía de fininho da cena nacional, deixando para a concorrência privada e para o equilíbrio constante de preços, a responsabilidade de resolver todos os problemas da sociedade. Nas expectativas neoliberais, nada podia estar mais correto, sendo questão de tempo para saltarmos do subdesenvolvimento para o primeiro mundo desenvolvido. Entretanto, quando somente o sistema financeiro internacional continuou a ganhar dinheiro neste país, sugando todas as condições da economia palpável dar algum passo para frente, e toda a sociedade passou a ser apenas um apêndice da história recente do Brasil, começou-se a desconfiar que os governos neoliberais, de terno bem cortado e gel na cabeça, faziam parte do time adversário e havíamos realmente sido encaçapados na sinuca da globalização. Pedir socorro para o Estado, então, passou a ser pedir ajuda ao vácuo.

Com pouco Estado sobrou pouca política pública voltada para a dignidade humana. Hospícios foram fechados e os loucos voltaram para casa, de onde saíram para viver nas ruas das grandes cidades como cães sarnentos. Empresas foram privatizadas e enxugadas como se os seus funcionários fossem água de banho.

Os programas de demissão voluntária eram instalados em grandes estatais, induzindo funcionários públicos a saírem mercado afora abrindo e falindo empresas próprias para depois caírem em depressão profunda. Os idosos aposentados eram chamados de malandros pelo presidente da época, porque queriam melhorias em suas remunerações. A informalidade crescia, assim como o desemprego. O salário mínimo corria o risco de valer somente cem dólares pelas mãos de um tal senhor Malvadeza. Se o Brasil foi um dia ingênuo, perdeu tal caráter durante aqueles tempos.

Mas tudo isto acontecia ao mesmo tempo em que o prazer era um fim a ser atingido pelos indivíduos ou pelas famílias, por bem ou por mal. Se a década de 1980 foi a “década perdida”, a década de 1990 pode ser chamada de “a década da perdição”. Com sistema de segurança pública precário e não preparado para a entrada de tantos traficantes oportunistas das mais variadas drogas, floresceu o que há de pior em um mundo livre, a total barbárie em áreas deprimidas, com a incorporação na sociedade de um poder paralelo que até hoje faz vítimas. Sim, a indústria do prazer, vitoriosa no mercado liberal, com seus marketings voltados para o consumo absoluto e para a suprema satisfação dos fetiches, construiu colateralmente pontes para a busca do prazer ilícito, ou seja, criou uma demanda pela piração. E, como toda demanda determina a oferta, a busca insana por prazer cresceu ao mesmo tempo que a oferta alucinada de entorpecentes, quantitativa e qualitativamente.

É evidente que existe uma forte correlação entre o consumismo legal e o ilegal. O consumismo faz perder o equilíbrio financeiro e, independente se legal ou ilegal, é acompanhado por dívidas junto aos emprestadores de última hora. Assim como temos pessoas penduradas no cartão de crédito por conta da satisfação dos seus fetiches consumistas legais, encontramos pessoas penduradas nos bolsos de traficantes e agiotas, por conta da satisfação dos seus fetiches consumistas ilegais. A diferença é que o sistema financeiro cobra juros e aceita certa margem de inadimplência. Traficantes, não conseguindo o pagamento, pegam a pessoa inteira.

A questão é: se consumimos tanto e viciosamente para realizar nosso prazer, dentro da ética capitalista, como nos proteger dos vícios daqueles que também consomem tanto dos nada éticos traficantes? A maior parte das mães que vêem seus filhos nas mãos destes elementos não consegue ou não pode responder a isto. Com a expansão do mercado do crack, para onde convergem drogados e traficantes de todas as classes, ficou ainda pior.

De fato, falar de classes consumidoras do crack é muito interessante, pois se existe a cracolândia nojenta dos becos sujos urbanos, não fica distante a cracolândia escondida em apartamentos da classe média e entre os ricos. A diferença está na divulgação, que parece mostrar uma droga produzida para pobres, sendo que, na verdade, ela permeia toda a sociedade usuária, estando presente em festas de todo o tipo, entre empresários moderninhos e até autoridades que parecem sérias. Em busca do prazer, gente de todos os meios faz uso de drogas e deve crescer, nesta próxima década, o mercado de hospitais psiquiátricos especializados no tratamento a viciados.

Quando se resolver a questão da internação compulsória, se tornará até mesmo um negócio muito lucrativo, similar ao próprio retorno que o crack dá aos traficantes.

Hoje ainda não é possível internar todos aqueles que estão em busca de apoio, primeiramente porque o Estado não está preparado para isto, desmontado que foi durante os anos neoliberais, e, depois, porque a legislação é muito rígida quanto ao direito individual de ir e vir do viciado.

Por enquanto, teremos que nos apoiar em projetos de igrejas que, não raramente, tem retirado vários jovens e adultos do mundo das drogas.

Penso que as mães ficam como loucas sem saber o que fazer com os filhos que estão no estágio deplorável que deixa o uso prolongado do crack. Em mais de uma oportunidade pude verificar o estado dos viciados nas ruas, parecem zumbis prontos para atacar bolsas e bolsos dos transeuntes descuidados. São crianças, adolescentes, mulheres e adultos com olhos fixados e magreza africana, perambulando pelas calçadas em busca do traficante, que um dia se fez amigo para capturá-los. São pessoas que um dia, inclusive, tinham na pedra do crack somente um modo de ter prazer momentâneo, mas que agora têm na droga o único motivo para a própria existência, frágil e encurtada.

Mesmo que as mães se unissem pela causa dos filhos e tentassem retira-los do submundo em que se meteram, teriam que fornecer-lhes algo que substituísse imediatamente o crack, e não é só o amor não.

Teriam que estar realmente amparadas pelas mãos pesadas do Estado, que precisaria proporcionar um programa eficaz de re-sociabilização do viciado, extinguindo o tráfico e devolvendo as ruas para os cidadãos de bem. Políticas públicas, já!

Por:Djalma Araújo. (djalmaaraujopt@yahoo.com.br)

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Esse exemplo merece ser seguido aqui no Brasil

Vejam o que um grupo de engenheiros realizou
para motivar as pessoas a subirem a escada fixa do metrô.
Cerca de 97% da população pegava a escada rolante.
Uma simples, mas genial idéia mudou a "vida" das pessoas, motivando-as
a fazer exercícios sem mesmo notar.



As ciências e a tecnologia estão aí para servir.
" o simples pode ser genial "...

sábado, 12 de novembro de 2011

Os brasileiros e a cultura pela morte no trânsito



A estatística da mortandade diária é estarrecedora, mas a gente não tá nem ai! Estamos anestesiados. Estamos morrendo como moscas e nossas atitudes, as nossas e as das nossas autoridades, são apenas pontuais. Nossa crise moral nos impele a varrer para debaixo do tapete algumas questões relevantes. Nosso jeitinho se torna câncer com quase 30 partidos políticos, por exemplo, não conseguimos estabelecer um projeto de Brasil, algo duradouro que fuja do oportunismo eleitoreiro de qualquer sigla. Nossas perspectivas de futuro como Nação são pífias e nossas instituições parecem enfermas.

Segundo a administradora do DPVAT – o seguro obrigatório dos veículos – 160 pessoas morrem por dia no transito neste amado Brasil. São 4.800 óbitos por mês, ou a astronômica cifra de 58.400 pessoas por ano, a maioria dos mortos entre 21 e 30 anos. Claro que essa matança não nos impressiona mais, ela é digerida nas refeições na hora do noticiário como algo banal. Sim, o avião, quando cai em meio às chamas ainda toca nossos corações, mas essa matança equivale à queda de um Boeing lotadinho a cada dois dias. Concordo, não há estoque de lágrimas para tanto...

De quebra, a Associação Brasileira e de Prevenção dos Acidentes de Transito dá colorido mais sangrento a esses dados ao informar que nas estradas e nas ruas das nossas cidades produzimos 500 mil feridos por ano. Quantos ficam inválidos? Quanto dinheiro é gasto para atender essas pessoas?
Por outro lado, um estudo global feito pela ONU revela que em 2010 ocorreram 43.016 homicídios no Brasil. Isto significa, nesta realidade insana, que 120 pessoas são assassinadas no Brasil a cada 24 horas.Em se tratando de assassinatos nós, aqui na América do Sul, só perdemos para a Venezuela do paranoico Chaves e para a Colômbia, que está às voltas com uma guerrilha.

Mais, computando-se as diferentes estatísticasrelativas aos óbitos pelo consumo de álcool, cigarro, cocaína, maconha crack e o uso dos diferentes tipos de inalantes, o numero de mortes chegaria a 120 mil por ano. São mais de 300 vidas ceifadas por dia.

São números doentios e paramos neles, pois a dimensão quando se trata da nossa relação com a violência, a morte, a crise moral é assustadora e pode nos tornar ainda mais distantes ainda da realidade. Para nos comover adiantaria citar ainda os milhares de casos de assaltos e roubos, os milhares de roubo de cargas por ano, os milhares de estupros por ano, os milhares de mortos por falta de segurança no trabalho, os casos de violência contra menores, os...?

Friamente os números revelam que há algo de assustador na sociedade brasileira e que tende a se agravar pelas terríveis deficiências no nosso ensino fundamental, pelo paternalismo adotado nos programas destinados aos setores sociais carentes, pela a ausência de exemplos a serem seguidos, pela crise de valores a serem cultivados, pela balburdia partidária, pela indigência moral de muitas celebridades... Há saída para esse caos que tende se incrementar? Sem um novo pacto fica difícil crer que podemos trocar a atual cultura pela morte por numa cultura pela vida...


por: Ivaldino Tasca.

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Cuidado com o ditado: "Prego que se destaca é martelado".



Não há como negar a existência de pessoas que, ao contrário de contribuir com o desenvolvimento pessoal e profissional, optam em bloquear seu crescimento com a disseminação de fofoca e ações de torcer contra.

Você apresenta um trabalho na faculdade, recebe elogios do professor e ao contrário da turma reconhecer seu esforço, invejam suas conquistas.

Em uma reunião na empresa, a liderança faz elogios sobre sua atuação e intrinsicamente, há pessoas remoendo de ódio.

É possível lidar com essas situações?

Observe as dicas a seguir, sem jamais se esquecer de um ditado popular assim: Prego que se destaca é martelado.

Procure conhecer melhor as armadilhas


Há sempre um alto preço a ser pago para alcançar o sucesso. Quanto mais a sua estrela irradiar luz, mais os olhos de pessoas invejosas e traiçoeiras estarão atentos para ofuscar seu brilho. Jamais esqueça que o desejo de uma pessoa invejosa é o de estar no seu lugar. Isso mesmo! Como não dispõe de competência, criatividade, senso de inovação e dinamismo como você, resta usar de sentimentos gerados pela inveja para destruir as suas qualidades, criando armadilhas para prejudicar suas conquistas.

Pessoas com persistência para serem vitoriosas, praticam o hábito de cobrir os ouvidos para quem, com frequência, diz que não dará certo. No começo pode parecer difícil, mas vamos tentar praticar esse exercício?

Pare de levar para o lado pessoal


Algumas pessoas ficam emburradas, tristes e com baixo índice de produtividade, por acreditar que uma crítica é uma ofensa. Basta um comentário ou feedback, para que o comportamento sofra alterações imediatas, reagindo com ardor a comentários sobre o desempenho profissional ou ações pessoais.

Quando uma pessoa indicar algo negativo que você fez, ou realizar piadas sobre seu sucesso, ao contrário de explodir de raiva, pratique o exercício de agradecer. Isso mesmo, gratidão.

Pare de levar para o lado pessoal, pois a principal pessoa prejudica é você. Pessoas bem sucedidas agradecem, pois o resultado de seu destaque, não está somente em si, mas também no esforço e comprometimento da sua equipe.

Confiabilidade, disciplina e comprometimento são três ingredientes essenciais que conduzem uma pessoa às suas realizações. Sem a aplicabilidade desses três itens, os sonhos pessoais passam a ser como um castelo de areia, que a onda do mar consegue destruir com facilidade.

Acredite que na sua volta, há sempre adversários, torcendo para dar errado, como também há aliados, fazendo torcida positiva para o seu êxito pessoal e profissional.

Mas se eu tentar e não funcionar?

Lembre-se do que disse Phil Knight, fundador da marca Nike: "O segredo é tentar só mais uma vez, até o momento de acertar, porque o acerto final é maior que todos os erros anteriores".


Por: Dalmir San’Anna.

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

O verdadeiro F.D.P....!!! mas que sacanagem




'Fui a uma loja hoje de manhã e estive lá por uns 5 minutos.
Quando eu saí, vi um guarda municipal, com farda cor de merda, todo prepotente (eles se sentem 'otoridade') preenchendo uma multa.
Corri até ele e soltei o famoso:
- Peraí, amigão, não faz isso não, dá uma chance.

Ele me ignorou e continuou escrevendo a multa.

Então eu o chamei de babaca metido a polícia!

Ele me olhou e, sem dizer nada, deu uma olhada em um dos pneus do carro e começou a fazer outra multa.

Então eu falei:

- Que merdinha de profissão a sua, heim?

Ele começou a escrever uma terceira multa!

Foram mais uns 5 minutos ali fora, discutindo ou tentando discutir.

E quanto mais eu xingava, mais multas ele preenchia.

Depois que eu vi que aquilo não iria se resolver, saí dali e fui pegar o meu carro no estacionamento, na outra quadra.....

O importante mesmo é ter tentado ajudar!

Faça isso sempre que possível!

Você sentirá a alma lavada.'

Assinado:
O VERDADEIRO F.D.P.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mostrar os dentes faz bem



Todos sabem que rir é um ótimo remédio. Porém, nem todos usufruem como poderiam deste benefício natural e espontâneo que podemos proporcionar a nós mesmos e a quem estiver ao nosso redor. Para isto, não é necessário virar o palhaço da turma, mas ser generoso consigo e oferecer a si próprio momentos oportunos para tais gracejos.

A boa risada pode trazer mais benefícios à saúde do que se imagina. Um estudo da Universidade de Oxford, da Inglaterra, revelou que as gargalhadas auxiliam no alívio de dores. Isto ocorre em função da liberação de endorfina. Este efeito é gerado quando a endorfina, após ser liberada pelo cérebro, circula através da corrente sanguínea para ser levada até as células do corpo quando sorrimos ou fazemos exercícios físicos. A endorfina provoca sensação de prazer, fazendo com que o corpo desconsidere ou diminua a dor.

Os voluntários da pesquisa realizaram testes enquanto assistiam a comédias ao vivo ou pela televisão e também a vídeos não humorísticos. A dor foi causada por uma quantidade de gelo colocado diretamente no braço do sujeito ou eles eram colocados em posições desconfortáveis, enquanto assistiam aos vídeos e apresentações. Os pesquisadores concluíram que quinze minutos de gargalhadas geraram nos participantes 10% de tolerância maior à dor. No entanto, os cientistas salientaram que as risadas eficientes no alívio da dor são aquelas verdadeiras ou espontâneas. Mas, de acordo com as informações publicadas na imprensa, o riso causado por nervosismo ou por educação não obteve este efeito.

Podemos nos valer deste remédio barato e sem contraindicação. Conhecer a si mesmo pode ajudar a saber do que você acha graça ou que oportunidades favorecem momentos engraçados. Situações estas que nem sempre são premeditadas. É se deparando com o imprevisível, o irônico ou diferentes tipos de humores que poderão ser provocadas boas risadas. Porque esta é voluntária, natural, espontânea e não necessariamente o efeito da piada.

Bons amigos geralmente são bons produtores de risadas, mas para isto também é preciso estar aberto e disponível a mostrar os dentes.


Por Patrícia Spindler.

Que isso faz bem não há dúvida. Comente este artigo, participe!!!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Calma lá!



Não sei se vocês compartilham comigo da angústia de dirigir neste trânsito enlouquecedor das cidades.

Meu roteiro habitual já é de deixar qualquer um irritado com os engarrafamentos e constantes congestionamentos que se engrossam pela incapacidade de absorção do volume de carros e outras viaturas despejadas nas ruas a cada dia de forma irracional. Sim, porque não se vislumbra qualquer tipo de planejamento urbano e se há, como dar conta do fluxo que cresce disparadamente?

Para ser motorista não basta portar uma carteira de habilitação. Até porque, sabemos todos que há mais formas de obtê-la do que através de um exame de perícia no trânsito, convenhamos! Para muitos, basta possuir alguma amizade no órgão competente e sair ziguezagueando por aí!

Também, mesmo que a carteira tenha sido fruto de todos os trâmites legais, ela não garante por si a habilidade necessária para qualificar o bom motorista. Há que se ter um nível pelo menos razoável de educação para se dar bem no volante. E isto já é mais difícil de acontecer, atualmente. À frente da direção de um veículo, qualquer um se sente o máximo e a tendência é se mostrar para todos, barbarizando!
Não estou me referindo apenas aos motoristas de carros, ônibus ou caminhões. Estes cometem infrações de toda ordem, mas ainda são capazes de se conter diante de loucuras maiores, obedecendo à legislação pertinente, temerosos de sofrerem multas e até mesmo a retenção da carteira de motorista.

O que me deixa mais horrorizada é o comportamento dos motoqueiros e pior ainda, dos ciclistas! Estes sim: são os donos da rua. Não existe para eles sinal, mão de direção ou qualquer outra regra de convivência que os detenha quando querem passar: invadem a toda velocidade a pista de pedestres, quando no calçadão lhes há destinada uma exclusiva; atravessam sem titubear na frente dos carros, não importando a cor vermelha do semáforo; ameaçam, avançando na contra mão, os que querem atravessar a rua e ainda reclamam do pobre coitado que por pouco não atropelaram; passam encostado entre os carros, esbarrando nos vidros retrovisores sem qualquer possibilidade de cobrirem eventuais prejuízos causados por arranhões e/ou amassados na lataria dos carros. Haja pressa! Valor à vida própria ou alheia, nem pensar!
E ai de quem ousar reclamar! Haja xingamentos! Atropelar qualquer um deles, pior ainda! Seremos, nós motoristas, eternamente culpados, não importa a situação provocada por eles.

Tudo bem que há a contrapartida dos maus motoristas. Não somos santinhos e aprontamos, evidentemente! Mas corremos mais riscos e isto já nos torna mais precavidos em relação às punições cabíveis.
Que tal fazer um pacto? Cada um na sua e todos respeitando a todos! Tenho certeza que no daremos muito melhor, sem prejuízo de parte a parte! Claro que uma boa dose de educação vai contribuir para melhorar muito o caos em que se transformou dirigir um automóvel na cidade.


Por: Maria Antonieta Albuquerque de Oliveira.( mariaantonieta07@gmail.com)

Será que tal pacto daria certo? Deixe aqui sua opinião a respeito!