domingo, 27 de fevereiro de 2022

Nossos filhos herdam nossos genes e também, as nossas sombras!

Quando pensamos em hereditariedade é comum lembrarmos de genes, características físicas, heranças dominantes e recessivas e, até mesmo, a predisposição para doenças. Porém, como neurocientista eu preciso ampliar esse pensamento e considerar a hereditariedade daquilo que se encontra fora do campo da genética: o comportamento.

Quando temos filhos, somos seus espelhos e eles são nossos reflexos. Isso é natural e biológico.

Quando nascem, nossos filhos, são 100% dependentes de nós, inclusive, os seres humanos são a espécie mais vulnerável de todas ao nascer.

OS FILHOS SÃO NOSSOS DEPENDENTES E, ESSA DEPENDÊNCIA, GERA A CÓPIA, QUE FORMATA UMA PERSONALIDADE QUE TENDE A REPETIR O QUE FOI ENSINADO, O QUE SE VÊ E SENTE.

Mesmo dentro da genética, o que é feito pelos pais, é íntimo à personalidade do filho.

Se descuidamos do que de melhor podemos dar, para que possam copiar e, passamos a compartilhar com eles as nossas sombras, possivelmente, eles passarão a apresentar o mesmo modelo.

A família é o primeiro grupo de pertencimento, é referência, tanto para copiar ações admiráveis, quanto para repetir atitudes consideradas ruins. Ou seja, herdamos geneticamente e aprendemos comportamentos que nem imaginávamos que teríamos, caso a nossa criação tivesse sido outra.

Nesse contexto, acredito que os comportamentos podem ser herdados mesmo sem as nuances cognitivas da experiência prévia.

Por exemplo, estava brincando com meu filho de 3 anos de mexer em sua orelha, ele não gosta disso, mas eu sei o limite. Quando minha filha fez o mesmo, ele logo reclamou. Quando tentei explicar que ele não gostava, ela disse que eu havia feito a mesma coisa. Ou seja, ela copiou minha atitude, só que não há nela ainda o desenvolvimento cognitivo para entender as nuances do limite.

Por isso, a educação é muito mais do que uma obrigação parental, é uma estratégia relevante para evitar danos futuros.

PODEMOS EVITAR ADOLESCENTES PROBLEMÁTICOS, ENVOLVIMENTO COM DROGAS, FALTA DE PERSPECTIVA PROFISSIONAL E OUTRAS CIRCUNSTÂNCIAS SE SOUBERMOS, CONSCIENTEMENTE, OFERECER AOS NOSSOS FILHOS A NOSSA LUZ E, OS ALERTAR QUANTO AS NOSSAS SOMBRAS, PARA QUE ELES NÃO VENHAM A REPETÍ-LAS.

Fabiano de Abreu

 

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Divórcio é horrível, mas ensinar seus filhos que relacionamentos tóxicos são normais, é muito pior!

Nós não nos casamos pensando que um dia vamos nos divorciar. Quando percebemos que já tentamos de tudo e mesmo assim, nada melhorou, o divórcio parece ser a única solução para que a gente não viva em constantes conflitos.

Os conflitos ficam ainda pior quando existem filhos porque, inevitavelmente, a gente acaba ensinando a eles o oposto do que gostaríamos, porque a gente acaba transparecendo, através dos nossos comportamentos diários, um exemplo de desamor.

Mesmo que a gente tente evitar as brigas na frente das crianças, elas conseguem sentir e perceber que algo não está bem entre os pais e, a gente pode tentar contornar os fatos, distorcer a verdade, pensando que, assim, eles não vão perceber, mas não é isso que, geralmente, acontece.

As crianças são muito mais sensíveis e espertas do que a gente imagina. Muitos pais acham que seus filhos não entendem nada, mas na verdade, eles entendem tudo. E quanto mais a gente tenta esconder, quanto mais a gente mente para eles, mais eles internalizam que o relacionamento dos seus pais, mesmo aos trancos e barrancos, é normal. 

Se normalizamos as brigas e o desrespeito entre o casal, acabamos, inconscientemente, ensinando a eles que, relacionamentos são assim mesmo e, infelizmente, quando eles crescerem, eles terão a tendencia de se relacionar com pessoas que também acreditam que as brigas são normais. É aí que começam os relacionamentos tóxicos, quando a gente acredita que o casamento e as relações são assim mesmo, cheias de conflitos.

Mas isso não é verdade. É comum a gente discutir de vez em quando com quem a gente ama, existem divergências de interesses, acordos descumpridos, amor interrompido, tudo isso existe de fato, mas isso não quer dizer que essas “diferenças”, precisem ser tratadas com desamor. Pelo contrário, quando existe algum desintendimento, o ideal é que os casais sentem e conversem como adultos que são e, não tragam as suas crianças feridas para a discussão.

O ideal é que sejam assinados novos acordos, que façamos novos contratos e que alinhemos os nossos objetivos com amor. Por outro lado, é preciso que exista vontade para que o entendimento aconteça, mas se uma das partes, ou as duas, não estão dispostas a se entender, caso um queira sobrepor a sua vontade e, simplesmente, espere, que o outro obedeça, não há relacionamento que aguente.

 Um casamento é comporto por duas pessoas que são diferentes e possuem sonhos igualmente diferentes, é verdade que quando casamos, buscamos reorganizar as rotas e focar em um objetivo em comum, porém, não dá para desistir dos próprios sonhos em prol do sonho do parceiro eternamente. Se fizermos isso, com toda certeza, nos tornamos infelizes e, uma hora, acabamos descontando o nosso descontentamento no parceiro.

A VERDADE É QUE, QUEM SOFRE MAIS COM O DIVÓRCIO SÃO AS CRIANÇAS, MAS ELAS SOFREM AINDA MAIS, QUANDO OS PAIS TENTAM MANTER O CASAMENTO, MESMO SEM AMOR, SÓ POR CAUSA DELAS.

O que fazer então?

Se a gente deseja que os nossos filhos cresçam felizes e quando adultos vivam relacionamentos saudáveis, nós precisamos trabalhar com a verdade. Mesmo que a gente ache que a criança não vai entender, quando falamos a verdade, essa lembrança fica armazenada no seu subconsciente e, ela será acionada quando for preciso, quando ela se deparar com qualquer abuso na vida adulta.

Mas se mentimos para ela, tentando aliviar a pressão, ela tenderá a fazer o mesmo quando estiver em um relacionamento tóxico, ela tentará amenizar as atitudes abusivas do seu parceiro.

 Se você está vivendo uma situação de abuso ou conflitos que passaram a ser desrespeitosos e está com dúvida se pede o divórcio por conta das crianças, o melhor que você tem a fazer é procurar ajuda e aconselhamento terapêutico para você e para os seus filhos.

Essa fase é muito complicada mesmo e, se você percebe que não sabe como falar, que já mentiu muito para os seus filhos, está na hora de dar um passo com mais responsabilidade.

Robson Hamuche.

 

 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Atitudes falam mais que palavras! Aprenda a ler as entrelinhas!

Muita gente reclama de viver, repetidas vezes, as mesmas situações frustrantes em seus relacionamentos afetivos. Maus comportamentos em relacionamentos que podem parecer engraçados no início, ou até românticos, podem ser, na verdade, problemáticos.

A PESSOA COM QUEM VOCÊ ESTÁ EM UM RELACIONAMENTO, OU INICIANDO UMA RELAÇÃO, TE ENVIA MUITOS SINAIS COM AS ATITUDES QUE ELA TEM EM RELAÇÃO A VOCÊ E AOS OUTROS, MAS MUITAS VEZES, VOCÊ SÓ DÁ VALOR AS SUAS PALAVRAS. É AÍ QUE VOCÊ ACABA CAINDO NO GOLPE.

A pessoa faz uma coisa, mas diz outra. Você a confronta, mostra pra ela o que ela fez e, ela distorce a verdade, te persuade com muitas palavras bonitas e você escolhe acolher as palavras, em vez de olhar para os fatos como eles se apresentam.

Todo mundo sabe que falar “até papagaio fala”, mas agir positivamente, exige integridade.

Quando uma pessoa não age com integridade ela tem alguns comportamentos facilmente perceptíveis, como:

– Ela nunca tem uma coisa boa a dizer sobre o seu ex;

– Ela muitas vezes fala mal de outras pessoas;

– Ela sempre esconde um segredo;

– Ela não vai apresentá-lo a seus amigos e familiares;

– Ela só quer conhecer e festejar com você, mas nunca quer se comprometer;

– Ela sempre acha que alguém não é bom o suficiente. Usa palavras de superioridade que faz parecer uma zombaria, mas na verdade é um problema;

– Age com desrespeito com os familiares;

 – Ela te diz como se vestir, o que comer ou para onde ir;

– Ela é ciumenta ou se ressente facilmente;

– Ela te machuca e ri;

– Ela usa força física para conseguir o que quer ou faz você fazer algo que não quer fazer;

– Ela aparece sem ser convidado ou inesperadamente;

– Ela persegue você ou parece estar sempre observando você;

– Ela frequentemente o acusa de infidelidade ou se preocupa constantemente se você está com outra pessoa;

– Ela culpa você pelas coisas que ela mesma fez ou faz;

 – Ela, geralmente, faz seus amigos se sentirem desconfortáveis;

Existem muitos sinais de que você pode estar sendo enganado por uma pessoa que diz ser uma coisa, mas na verdade é outra. Não se deixe enganar! Aprenda a ler as entrelinhas!

Foque nas atitudes daqueles com quem você se relaciona, as palavras precisam acompanhar as atitudes. Se isso não acontecer… Deixe essa pessoa ir!

 Robson Hamuche

 

 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

A Terra pode ser uma entidade inteligente, afirmam cientistas


Um grupo de pesquisadores publicou um experimento mental fascinante – e absolutamente doido: se um planeta como a Terra poderia estar “vivo”, ele também pode ter uma mente própria?


A equipe publicou um artigo explorando essa questão no International Journal of Astrobiology. Nele, eles apresentam a ideia de “inteligência planetária”, que descreve o conhecimento coletivo e a cognição de um planeta inteiro.

Embora pareça algo tirado da tela do livro de ficção científica O guia do mochileiro das galáxias, eles acreditam que o conceito pode realmente nos ajudar a lidar com questões globais, como as mudanças climáticas, ou até mesmo nos ajudar a descobrir vida extraterrestre. 

Os pesquisadores apontam evidências de que redes subterrâneas de fungos podem se comunicar implicando que redes de vida em larga escala podem formar uma vasta inteligência invisível que altera profundamente a condição de todo o planeta.

Uma das principais espécies que impulsionam essa mudança no momento, eles apontam, são os humanos – e atualmente, da mudança climática à crise do lixo plástico, podemos estar mudando irrevogavelmente o equilíbrio ambiental.

“Ainda não temos a capacidade de responder comunitariamente pelos melhores interesses do planeta”, disse Adam Frank, professor de física da Universidade de Rochester e coautor do artigo, em um comunicado à imprensa sobre o artigo.

Os pesquisadores acreditam que esses experimentos mentais podem ajudar os humanos a entender seu impacto na Terra e servir como um guia sobre como melhorá-lo. Curiosamente, eles também acreditam que isso poderia ajudar na busca por alienígenas também.

“Estamos dizendo que as únicas civilizações tecnológicas que podemos ver – as que devemos esperar ver – são aquelas que não se mataram, o que significa que devem ter alcançado o estágio de uma verdadeira inteligência planetária”, disse Frank.

“Esse é o poder desta linha de investigação”, acrescentou. “Ele une o que precisamos saber para sobreviver à crise climática com o que pode acontecer em qualquer planeta onde a vida e a inteligência evoluam.”

Marcelo Ribeiro.

 

 

sábado, 19 de fevereiro de 2022

Pesquisa brasileira faz grande descoberta para anticoncepcional masculino

Anticoncepcionais são uma realidade há muitos anos, mas isso não significa que não existam largas críticas sobre o medicamento. A discussão é antiga. Quando o anticoncepcional foi disponibilizado para consumo, sua venda era apoiada no discurso de emancipação feminina. Afinal de contas, controlando quando engravida, a mulher teoricamente teria maior liberdade para tomar decisões acerca de outros aspectos da vida. É verdade, mas essa tese não durou por muito tempo.

Além das questões sociais que atravessam a vida das mulheres serem muito mais profundas do que apenas o controle de natalidade, a própria medicação se revelou perigosa. Anticoncepcionais, de forma geral, trabalham através da alteração hormonal da mulher e, dessa forma, é capaz de torna-la infértil durante o período em que está sendo consumido. Alterando seus níveis hormonais, descobriu-se que a mulher acabava se colocando em um lugar delicado e se tornando mais sujeita a algumas complicações de saúde, que são efeitos colaterais do remédio.

Embora o avanço da ciência tenha trazido melhorias para essa área nas últimas décadas, é verdade também que o cenário ainda está longe de ser ideal. Com isso, certos questionamentos acabam se tornando inevitáveis. Afinal de contas, porque o anticoncepcional foi pensado apenas para a mulher? Por que não existem anticoncepcionais masculinos? A grande questão colocada é a possibilidade de criar um anticoncepcional masculino que permita ao casal escolher como prefere agir e que dá ao homem também a possibilidade de decidir.

Essa discussão é longa e a busca por um anticoncepcional masculino também. Agora, uma pesquisa brasileira promete adicionar mais informações e, quem sabe, aproximar a ciência de uma solução para o problema. O estudo foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista e publicado na revista Human Reproduction. O estudo apontou a proteína Eppin como peça-chave no desenvolvimento de um anticoncepcional masculino.

A descoberta foi feita a partir de estudos com camundongos. Esses experimentos mostraram que a proteína Eppin tem grande importância para a regulação do movimento dos espermatozoides, podendo ser a chave para o desenvolvimento de uma nova droga. O professor doutor Erick José Ramo da Silva esclareceu alguns dos detalhes da pesquisa, no que diz respeito à proteína principalmente:

Ela tem um papel muito importante no controle da motilidade temática por interagir com outras proteínas que agora estão no sêmen. E essas proteínas, ao interagirem com a Eppin, promovem o ajuste fino da motilidade, o controle da motilidade

Os pesquisadores descobriram qual o processo para que o espermatozoide começasse a “maratona” para alcançar o óvulo. A ejaculação é apenas o começo do processo, mas uma ativação das células é o que realmente faz com que os espermatozoides “nadem” em direção ao óvulo. A ideia é justamente a de desenvolver um medicamento que interfira nesse processo. O estudo vem sendo desenvolvido desde 2016, graças a financiamento da (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, e contou com importantes parcerias como Farmacologia e de Ciências Biológicas da Universidade Federal de São Paulo e o Instituto de Biologia e Medicina Experimental do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnica, que é da Argentina.

Roberta M.

 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Não caia nessa de “no fundo é uma boa pessoa”!

Você não pode ficar procurando “petróleo” no fundo de cada pessoa que você conhece nessa vida. É importante desenvolver o “feeling” para perceber se aquela pessoa com quem você quer se relacionar, é o tipo de pessoa que você gostaria de ser, ou, que você jamais seria.

Se você perceber que você jamais faria a mesma coisa que o outro fez, ou que você nã gostaria de fazer ou que, fizessem com você, só isso, já é um sinal de que essa pessoa não é uma boa companhia pra você.

Não fique se iludindo e esperando que ela vá ser uma pessoa melhor, que ela, com o tempo, vá mudar de comportamento, porque isso pode acontecer, como pode não acontecer e, esperar, poderá te fazer perder um tempo precioso.

Cada pessoa que passa pelas nossas vidas, tem muito a nos oferecer e a nos ensinar, tanto para o bem quanto para o mal, mas a gente precisa facilitar as coisas pra gente mesmo, não dificultar.

Quanto mais a gente se permite viver relações abusivas, que nada acrescentam de bom, apenas nos sugam e nos fazem sofrer, mais a gente desvia do caminho que iria nos levar a felicidade.

Depois não adianta ficar reclamando, dizendo que tem o dedo podre, que não tem sorte nos seus relacionamentos, porque não é questão de sorte, é apenas uma questão de “feeling”, de sentir que está na hora de encerrar um ciclo de sofrimento, de perceber que aquela pessoa não vai te oferecer nada de bom, a não ser uma boa lição de como não ser.

SE VOCÊ JÁ SABE O QUE VOCÊ NÃO QUER, NÃO INSISTA EM UMA SITUAÇÃO QUE TE MACHUCA.

Quando você diz: “no fundo, ela é uma boa pessoa”, você está querendo dizer: “Ela vai me fazer sofrer”, mas infelizmente, você tapa os olhos para a verdade e se deixa enganar!

Se dê uma chance de ser feliz com alguém que já está jorrando petróleo por aí, sem que você precise cavar, se desgastar, se esforçar sobremaneira, para encontrar. Você merece mais do que alguém qu “no fundo é uma boa pessoa”

 Robson Hamuche.

SE TORNE CADA DIA MAIS RESILIENTE E DESENVOLVA A CAPACIDADE DE SOBREPOR-SE POSITIVAMENTE FRENTE AS ADVERSIDADES DA VIDA.

 

 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Quando o álcool entra… A verdade sai! Concorda?

Os mistérios dos efeitos do álcool em nosso inconsciente é o assunto desse artigo. Será que o álcool tem o poder de revelar a verdade que escondemos quando estamos sóbrios?

Quando resolvemos tomar umas, com a desculpa de que precisamos relaxar e acabamos passando da conta, as nossas atitudes, sejam elas, para o bem ou para o mal, ficam impregnadas de verdades que estavam escondidas em nosso interior.

Muitos dizem: “Não dê ouvidos a ela, ela está bêbada”.

Outros se desculpam: “Esquece tudo o que eu disse ontem, eu estava bêbada e não queria dizer nada daquilo”.

Será mesmo?

Peço desculpas a todos que pensam assim e se escondem atrás do álcool, mas essa história não cola mais!

Um estudo publicado pela London School of Hygiene and Tropical Medicine deu base para a verdade universal: é só a bebida entrar, que a verdade sai.

A pesquisa provou que o álcool não muda os pensamentos de uma pessoa, mas sim, a torna mais despreocupada com o que está falando.

Resumindo: Quando você está bêbado você fala tudo aquilo que normalmente não teria coragem de dizer, mas sempre quis dizer.

Os pesquisadores concluíram que o álcool não nos tira a responsabilidade do que queremos dizer, mas sim, nos exime de culpa, remorso ou vergonha! Ou seja, nos liberta para que possamos dizer verdades que escondemos, mas que estão dentro de nós.

A VERDADE É QUE, QUANDO BEBEMOS PERDEMOS O FILTRO. NÃO NOS IMPORTAMOS COM AS CONSEQUÊNCIAS E COM O FAMOSO “O QUE VÃO PENSAR DE NÓS”.

Isso explica o porquê quando estamos sob o efeito do álcool ligamos para aquela pessoa que não esquecemos e, ou, mandamos aquela mensagem que nunca mandaríamos se estivéssemos plenamente conscientes.

Quem nunca se arrependeu de enviar uma mensagem de madrugada para alguém, que a tire a primeira pedra, não é mesmo?

Algumas pessoas bebem, justamente para poder fazer esse tipo de coisa e, depois, poder dizer que só o fez porque estava bêbado. E olha que cola viu. Muita gente perdoa!

Mas agora não existe mais essa desculpa, não é mesmo? Ou você também vai negar a ciência?

Tudo o que você disser ou fizer naquele momento do “pileque” vai depor contra ou a favor de você no tribunal da vida social.

Aquela conversa tão importante que não aconteceu e que você gostaria que tivesse acontecido, tudo o que você acha da pessoa que trabalha com você, a decepção que sofreu por conta de uma atitude de um amigo, tudo, será revelado após alguns copos a mais.

E depois você vai chegar em casa, dormir, acordar e pensar: “Eu não quis dizer aquilo”.

Mas a verdade mesmo é outra, você quis dizer sim, só não consegue admitir.

Se você anda fugindo da realidade para criar coragem de dizer o que você pensa, saiba que o seu sofrimento está diretamente relacionado a tudo que você vem escondendo e negando. Se precisar de ajuda para superar essa angustia, envie um direct para @escritoraiarafonseca e agende uma sessão de AUTOEXPANSSÃO. A única maneira de se sentir bem e em paz é encarando a verdade a respeito de si mesmo. Só assim, você terá condições de transformar os comportamentos que estão te levando a cometer sempre os mesmos erros, ou a atrair as mesmas situações de dor, repetidas vezes.

 Iara Fonseca.

 

 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

O ignorante, infelizmente, sempre acha que já sabe tudo!

O ignorante, infelizmente, sempre acha que já sabe tudo!

Quando não sabemos ou não temos conhecimento sobre um assunto, devemos perguntar a quem sabe, pior seria falar o que não sabe, fingindo que sabe, não acha?

O IGNORANTE NÃO ACEITA QUE NÃO SABE, ELE ACREDITA QUE SABE! ELE TEM RESPOSTAS PRONTAS PARA TUDO, E ELAS SÃO CARREGADAS DE PRÉ-CONCEITOS.

Muitas pessoas evitam de fazer perguntas porque acreditam que o que vão perguntar vai ser recebido pelo outro, que já sabe, como uma besteira, uma banalidade, e que poderá ser julgado de qualquer forma, como ignorante ou burro.

Essa vergonha de perguntar o que não sabe faz muita gente passar uma vergonha ainda maior quando concordam com coisas totalmente fora de propósito apenas porque não sabem nada sobre o assunto e por isso, acabam se deixando manipular, ou quando discordam de algo totalmente fundamentado pela ciência, e tenta impor argumentos fracos e com pouco conteúdo embasado.

PERGUNTAR NÃO AGRIDE E NÃO OFENDE, MAS AFIRMAR BOBAGENS SIM.

Portanto, sempre que não souber algo ou não tiver argumentos suficientes para defender uma tese, não se acanhe, pergunte, essa foi uma das melhores lições que aprendi durante os anos que cursei jornalismo.

Aprender a fazer perguntas e as direcionar às pessoas certas, que realmente podem trazer respostas sábias, é assumir um poder imensurável.

Perceba que eu disse “pessoas certas”, porque não adiantará em nada você perguntar algo sobre psicologia para um oficial do exército, é óbvio que se esse oficial tiver alguma formação na área, ou tiver feito terapia a vida toda, ele terá algo produtivo a te dizer, esse foi só um exemplo, o que eu quis dizer é que você deve se direcionar as pessoas que possuem experiência na área que você quer conhecer.

Como jornalista, se eu preciso saber quais são as novas descobertas da ciência em relação a mente humana eu procuro um especialista em neurociência, se eu quero saber sobre política, eu procuro um especialista em ciências políticas, e assim por diante. Não adiantará nada eu perguntar para o meu “tio”, “amigo”, “vizinho” o que eles acham do governo atual, porque eles trarão divagações e distorções que são em sua maioria, “achismos”.

O que quero dizer é que devemos perguntar sim, tudo o que não sabemos, mas para as pessoas que possuem condições de nos trazer respostas e não para aquelas que nos colocarão mais dúvidas.

Uma boa pergunta é capaz de dissolver a ignorância. Tem o poder de te tirar da ilusão e te trazer para a realidade dos fatos.

O ignorante não faz perguntas, ele tira as próprias conclusões e acaba se tornando arrogante, pois passa a defender linhas de pensamento um tanto quanto fantasiosas.

Não podemos tirar nossas conclusões sem que antes se esgotem as perguntas. E só poderemos dizer que formamos uma opinião sólida a respeito de qualquer assunto para que possamos falar sobre ele com propriedade e credibilidade, quando as respostas que recebemos forem realmente pautadas na verdade e embasadas em estudos consistentes.

Caso contrário serão apenas distorções da verdade, criadas pelo ego inflado ou pelo ego ferido que quer a todo custo estar certo.

Não seja essa pessoa ignorante que tira conclusões precipitadas, culpa e julga os outros sem ter argumentos comprovatórios, e ainda se sente no direito de ser arrogante com as pessoas que possuem opiniões contrárias.

Perguntar o que não sabe, não é besteira, é sinal de humildade, de interesse, de vontade em aprender, em evoluir, em ser melhor.

Portanto, não se acanhe, pergunte sempre que você tiver alguma dúvida, mas pergunte para as pessoas certas, ok? Não se deixe envenenar ou enganar.

Mas se você não consegue fazer perguntas, se você tem vergonha, o melhor é fazer pesquisas online em sites verificados, e não, nunca, jamais, em sites que sejam tendenciosos para um lado ou para o outro. Outra coisa que o jornalismo me ensinou é que devemos sempre buscar a verdade e que a verdade nunca tem apenas um lados, sempre existem pelo menos dois pontos de vistas para um única questão ou fato. Por isso, precisamos sempre ouvir os dois lados.

Para ouvir os dois lados precisamos desenvolver algo extremamente difícil para o ego, a humildade. Mas como desenvolver a humildade em um mundo tomado pelo egoísmo?

Direi a você:

1 – Aceitando suas limitações – Admita que você não é o melhor em tudo – nem em nada. Não importa o quão talentoso você seja, quase sempre há alguém que pode fazer algo melhor do que você. Isso não é um exercício de comparação, ok? É apenas uma constatação e uma motivação para buscar melhorar todos os dias e para não tentar se sobrepor aos outros.

2 – Admira os seus erros – Uma pessoa humilde nunca culpa os outros, sempre assume as responsabilidades diante dos acontecimentos da sua vida. Ela sabe que não é fácil admitir pra si mesmo, mas também sabe que jogar a culpa no outro vai a impedir se tornar uma pessoa melhor.

3 – Não fique na defensiva – a pessoa que está sempre na defensiva, morre de medo de ser responsabilizado por algo, ou de assumir a sua culpa, ou de ser descoberto, ela quer ser vista como perfeita e está sempre se gabando por aí. Não seja essa pessoa! Se você tiver feito algo, assuma a responsabilidade, só assim você poderá aprender e se tornar melhor, caso contrário, você se tornará a cada dia, um pouco pior.

4 – Não queira o reconhecimento só para si – Ninguém faz nada sozinho, por mais que você tenha feito mais ou tido a ideia, aprenda a reconhecer que você precisa dos outros, e que sem eles não seria possível chegar onde você chegou.

5 – Seja grato pelo que você tem e por tudo o que você aprendeu – A vida é uma caixinha de surpresas e quanto mais somos gratos, mais surpresas boas que nos darão motivos para agradecer se apresentam em nossa vida!

Busque sempre a verdade e lembre-se:

PERGUNTAR NÃO OFENDE, NÃO AGRIDE, E NÃO É MOTIVO DE VERGONHA, MAS AFIRMAR O QUE NÃO SABE SIM, É VERGONHOSO E DEMONSTRA IGNORÂNCIA E ARROGÂNCIA!

Por tanto, pergunte com humildade, e pergunte para quem tem conhecimento para te responder, não para quem vai divagar e discursar embasado apenas nos seus próprios interesses e controlado pelo ego.

Não se contente com um olhar ignorante diante da vida, busque experimentar algumas doses de sabedoria.

Iara Fonseca.

 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Sem educação, os homens ‘vão matar-se uns aos outros’.

O neurocientista António Damásio advertiu que é necessário “educar massivamente as pessoas para que aceitem os outros”, porque “se não houver educação massiva, os seres humanos vão matar-se uns aos outros”.

O neurocientista português falou no lançamento do seu novo livro A Estranha Ordem das Coisas, na Escola Secundária António Damásio, em Lisboa, onde ele defendeu perante um auditório cheio que é preciso educarmo-nos para contrariar os nossos instintos mais básicos, que nos impelem a pensar primeiro na nossa sobrevivência.

“O que eu quero é proteger-me a mim, aos meus e à minha família. E os outros que se tramem. […] É preciso suplantar uma biologia muito forte”, disse o neurocientista, associando este comportamento a situações como as que têm levado a um discurso anti-imigração e à ascensão de partidos neonazis de nacionalismo xenófobo, como os casos recentes da Alemanha e da Áustria. Para António Damásio, a forma de combater estes fenômenos “é educar maciçamente as pessoas para que aceitem os outros”.

Em ” A Estranha Ordem das Coisas”(editora: Temas e Debates), Damásio volta a falar da importância dos sentimentos, como a dor, o sofrimento ou o prazer antecipado.

“Este livro é uma continuação de O Erro de Descartes, 22 anos mais tarde. Em ‘O Erro de Descartes’ havia uma série de direções que apontavam para este novo livro, mas não tinha dados para o suportar”, explicou António Damásio, referindo-se ao famoso livro que, nos finais da década de 90, veio demonstrar como a ausência de emoções pode prejudicar a racionalidade.

O autor referiu que aquilo que fomos sentindo ao longo de séculos fez de nós o que somos hoje, ou seja, os sentimentos definiram a nossa cultura. António Damásio disse que o que distingue os seres humanos dos restantes animais é a cultura: “Depois da linguagem verbal, há qualquer coisa muito maior que é a grande epopeia cultural que estamos a construir há cem mil anos.”

O neurocientista acredita que o sentimento – que trata como “o elefante que está no meio da sala e de quem ninguém fala” – tem um papel único no aparecimento das culturas. “Os grande motivadores das culturas atuais foram as condições que levaram à dor e ao sofrimento, que levaram as pessoas a ter que fazer alguma coisa que cancelasse a dor e o sofrimento”, acrescentou António Damásio.

“Os sentimentos, aquilo que sentimos, são o resultado de ver uma pessoa que se ama, ou ouvir uma peça musical ou ter um magnífico repasto num restaurante. Todas essas coisas nos provocam emoções e sentimentos. Essa vida emocional e sentimental que temos como pano de fundo da nossa vida são as provocadoras da nossa cultura.”

No livro o autor desce ao nível da célula para explicar que até os microrganismos mais básicos se organizam para sobreviverem. Perante uma plateia com centenas de alunos, o investigador lembrou que as bactérias não têm sistema nervoso nem mente mas “sabem que uma outra bactéria é prima, irmã ou que não faz parte da família”.

Perante uma ameaça, como um antibiótico, “as bactérias têm de trabalhar solidariamente”, explicou, acrescentando que, se a maioria das bactérias trabalha em prol do mesmo fim, também há bactérias que não trabalham. “Quando as bactérias (trabalhadoras) se apercebem que há bactérias vira-casaca, viram-lhes as costas”, concluiu o neurocientista, sublinhando que estas reações são ao nível de algo que possui “uma só célula, não tem mente e não tem uma intenção”, ou seja, “nada disto tem a ver com consciência”.

E é perante esta evidência que o investigador conclui que “há uma coleção de comportamentos – de conflito ou de cooperação – que é a base fundamental e estrutural de vida”.

Durante o lançamento do livro, o investigador usou o exemplo da Catalunha para criticar quem defende que o problema é uma abordagem emocional e não racional: “O problema é ter mais emoções negativas do que positivas, não é ter emoções.”

“O centro do livro está nos afetos. A inteira realidade dos sentimentos e a ciência dos sentimentos e do que está por baixo dos sentimentos. O sentimento é a personagem central. É também central uma coisa que me preocupa muito, o presente estado da cultura humana. Que é terrível. Temos o sentimento de que não está apenas a desmoronar-se, como está a desmoronar-se outra vez e de que devemos perder as esperanças visto que da última vez que tivemos tragédias globais nada aprendemos. O mínimo que podemos concluir é que fomos demasiado complacentes, e acreditamos, especialmente depois da Segunda Guerra Mundial, que haveria um caminho certo, uma tendência para o desenvolvimento humano a par da prosperidade. Durante um tempo, acreditamos que assim era e havia sinais disso”

 Antônio Damásio.

 

 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Ler, Aprender, Aplicar e Evoluir!

 Ao ler e colocar em prática, estamos fixando o aprendizado e consequentemente evoluindo

Não é de hoje que sabemos que a leitura é uma das maiores ferramentas para adquirir e ampliar nossos conhecimentos, seja através de livros, e-books, jornais, revista ou afins; o que realmente importa é LER, APRENDER, APLICAR E EVOLUIR!

Isso mesmo, pois nada adianta se debruçar horas, dias e meses em leitura sem colocar em prática o que se ler... Claro que nesse artigo, estou me referindo a leitura de conhecimento (apesar de todas nos dar esse presente) e não as de descontração, mas afinal, até elas nos ensinam algo...

Ao ler e colocar em prática estamos fixando o aprendizado e consequentemente evoluindo.

Seja na nossa vida particular, profissional e no mundo dos negócios, a busca de conhecimento deve ser um hábito, ainda mais por estarmos vivendo na era do conhecimento rápido, onde em frações de segundos temos acesso a materiais para nos proporcionar uma boa e rica leitura, mas mesmo assim, nosso país ainda não se encontra em um bom ranking de leitores.

Se você não tem o hábito da leitura, vou deixar uma dica que vai te ajudar não só a ler mais, mas também a melhorar sua disciplina e organização.

Comece buscando um livro (ou outro material) que tenha um assunto do seu interesse, assim, vai facilitar seu início; depois estabeleça pequenas metas como 01 página por dia, isso mesmo, 01 PÁGINA POR DIA, pode parecer pouco, mas com essa disciplina e organização você indiretamente vai criando o desejo de superação a cada dia... Tente isso pelo menos nos próximos 30 dias e quando você menos esperar, estará com um pequeno hábito que pode se tornar maior com sua dedicação e disciplina.

Você vai ver que aos poucos estará evoluindo dentro do seu conhecimento.

E aí? Já sabe qual livro começar?

Boa leitura!

Glauber Rodrigo Fernandes 

 


domingo, 6 de fevereiro de 2022

Will Smith diz que nunca conheceu um racista que fosse inteligente.

O ator apareceu no podcast Pod Saves America, onde compartilhou suas experiências pessoais de racismo, revelando que foi chamado de palavra N “cinco ou seis vezes” em sua vida.

O que ajudou Smith a superar essas experiências foi o fato de que ele “cresceu com a impressão de que racistas são estúpidos e fáceis de contornar”.

“Felizmente para minha psique, nunca fui chamado de palavra com N por uma pessoa inteligente”, disse ele. “Eu só tinha que ser mais inteligente que ele”.

Smith continuou dizendo que nunca olhou nos olhos de alguém que é racista “e viu qualquer coisa que eu percebesse como intelecto”.

Will Smith disse que aprendeu a ser ‘mais esperto’ que racistas.

A ESTRELA DE I AM LEGEND TAMBÉM EXPRESSOU A CRENÇA DE QUE “A IGNORÂNCIA PODE SER EDUCADA”, PORÉM ELE ACHA QUE NÃO HÁ ESPERANÇA PARA O “MAL”.

“Felizmente, a ignorância é mais prevalente do que o mal flagrante, então sempre fui encorajado que o processo de educação e compreensão pudesse aliviar alguns dos aspectos mais perigosos e difíceis do racismo que infelizmente foram incorporados e enraizados em nosso país. ” ele disse.

Sobre a possibilidade do ator se envolver com a política ele disse:

 “Eu absolutamente tenho uma opinião, sou otimista, tenho esperança, acredito no entendimento entre as pessoas e acredito na possibilidade de harmonia. Certamente farei minha parte, seja ela artística ou, em algum momento, aventurando-me na arena política.”

Smith apresenta Amend: The Fight for America, uma nova série da Netflix que explora a Décima Quarta Emenda como a marca mais duradoura da democracia nos EUA. Já está disponível para transmissão.

Resilência Humana.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Como eram o casamento e o sexo no Egito Antigo.

A civilização do Egito Antigo costuma ser lembrada por conta de suas várias descobertas espantosas em áreas como a Medicina, mas os egípcios também tinham, para aquela época, concepções bem avançadas no que diz respeito às ideias sobre o amor, o casamento e o sexo.

Historiadores já constataram que os egípcios dessa época buscavam se informar acerca desses temas. Então, o sexo não era visto como um tabu, mas sim como um elemento básico da vida, tal como comer e dormir. Muito do que se discutia sobre o tema ocorria por meio das artes, como a poesia.

O conhecimento sobre a sexualidade, por exemplo, era bastante explorado — algo que aparece já nas palavras criadas dentro da língua egípcia. Eles tinham vocábulos diferentes para designar o ato sexual, incluindo eufemismos, ou seja, uso de uma linguagem mais agradável para suavizar uma expressão, como dizer “fazer amor” ao invés de “fazer sexo”.

Poesia e expressões de cunho sexual

 


(Fonte: G1)

Registros da escrita egípcia mostram a diversidade de termos usados nesta civilização para descrever tanto as partes do corpo quanto para fazer insinuações, de cunho poético ou explicito.

Há palavras para descrever, por exemplo, órgãos genitais femininos, como xnmt (útero), iwf (carne), kns (região pubiana) ou k3t (vulva). Um termo como keniw, que designa "abraço", também costumava ser usado de forma metafórica, sugerindo um encontro sexual, como na frase “ela me mostrou a cor do seu abraço”.

Outro elemento interessante identificado por historiadores são os termos afetivos entre os casais, como “meu felino”, “a tão procurada”, entre outros. Por mais que os egípcios falassem bastante sobre sexo, havia a recomendação de que ele fosse praticado dentro do casamento — por isso, eles costumavam se casar bem jovens, por volta dos 16 anos.

O casamento egípcio

 


(Fonte: G1)

O casamento entre os egípcios ocorria por meio de um evento simples: normalmente a mulher simplesmente se mudava para a casa do homem. O principal foco do casamento era a reprodução, e o casal tinha como principal acordo o compromisso de criar os filhos. Por causa dessa centralidade da prole, era comum que a infertilidade causasse separações.

Curiosamente, alguns casamentos tinham até arranjos para o caso de divórcio, em uma espécie de contrato pré-nupcial. Documentos mostram inclusive a ideia de “casamento temporário”, em que um casal tentaria estar junto por um tempo e se separaria caso a relação não desse certo.

Um texto encontrado dizia: "você estará em minha casa enquanto estiver comigo, como uma esposa a partir de hoje, no primeiro dia do terceiro mês do inverno do décimo sexto ano até o primeiro dia do quarto mês da estação das cheias do ano dezessete”. Esse tipo de casamento temporário ficou conhecido como “um ano de alimentação” e permitia um fim rápido da relação que não gerasse filhos.

Técnicas de sedução e divórcio



(Fonte: G1)

Os egípcios também buscavam formas para seduzir o cônjuge. Isso envolvia “receitas” para prender o amor, como uma que recomendava aos maridos: “remova a caspa do couro cabeludo de uma pessoa morta que foi assassinada e sete grãos de cevada enterrados na sepultura de uma pessoa morta, esmague-os com dez onças de sementes de maçã. Adicione o sangue de um carrapato de cachorro preto, uma gota de sangue do dedo anular da sua mão esquerda e o seu sêmen. Esmague-o até formar uma massa compacta, coloque-o em um copo de vinho e deixe a mulher beber”. Se as mulheres bebiam essa poção pavorosa, nunca saberemos, mas era "garantia" de sucesso.

E se nada desse certo e os casais quisessem se separar? O divórcio era possível no Egito Antigo por razões diversas. Os motivos mais comuns para encerrar um casamento eram a falta de filhos e o adultério. Pasme: era relativamente simples se divorciar, tanto homens quanto mulheres poderiam requisitar o desquite. Bastava que o homem dissesse "te expulso" ou a mulher falasse "estou indo embora", e os laços estavam desfeitos.

Maura Martins.