Quando falamos no amor,
logo pensamos, um sentimento nobre, capaz de levar-nos às nuvens em momentos de
muita emoção. E, até mesmo, comoção. Mas, qual a sua diferença? Qual o seu
conteúdo? Para ser amor, o que nele existe? Pensamos, quando ele está presente
não vemos guerras, vemos paz. Não vemos inimizades, vemos compreensão. Pois
então, isso significa que o que ele faz muda comportamentos? Melhora eles?
Acredito que sim, se os sentimentos estão presentes, eles dominam nosso mundo,
e se forem positivos de afeto, dominaram nossas vidas de maneira positiva.
E por que tanta
incompreensão no mundo? Por que dentro do coração das pessoas, a ritmos
parados, como assim parados? Que julgam, que param com suas vidas e com a dos
outros, que se contaminam mais do que tentam conhecer. Às vezes, o outro não
errou, mas nos deixamos contaminar por comentários alheios que, por vezes, nem
foram reais. E o que fizemos? Acreditamos, insistimos em acreditar em tudo e em
todos. Mas, o que devemos aprender? Que o amor nos faz duvidar , mas nos leva
a, primeiramente, conhecer. Conheça, você, o outro, e não apenas o que falaram
dele.
Vejamos, quantas coisas
dariam certo, quantas relações dariam certo se olhássemos mais para o interior
das pessoas, sem, infelizmente,
ironizar, ofender ou, até mesmo, ignorar. As pessoas desejam ser vistas, mas o
que mais fazem é olhar, mas falta olhar além, com os olhos da alma. Aquela que
não vemos, mas sabemos que existe, em uma inspiração, pelo toque, pela chamada,
pela atenção.
No final de tudo, pelos
detalhes da vida, que se soubéssemos enxergar, veríamos as almas por inteiro.
Mas o que fazemos? Olhamos a superfície, e acabamos vendo pela metade. Porque é
no fundo da alma que mora o coração. Porque é no fundo da alma que moram os
sentimentos e o que nos faz ver e ir além, para ajudar o mundo. Através de um
conteúdo que retiramos do amor, ou melhor, do nosso jeito de amar. E até mesmo,
inspirar.
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