Nem campeia nem
descampeia a excelsa prudência da teoria científica em revelar ao mundo haver
descoberto Deus, como se o seu grito de sapiência: “Heureca!”, interferisse na
fé de milhões, porque não bilhões, trilhões e muitos outros “lhões” de seres
humanos ao longo da longa existência humana no planeta terra.
A informação
acelerada com as suas certezas e incertezas, desde o advento da internet como
veículo de comunicação de massa e, agora, com maior potencial, em seu
compartilhamento, tem mostrado fatos e, com a mesma intensidade, boatos como
simples rumores ou remoer de inverdades plantadas com a finalidade de confundir
incautos visitantes que preferem engolir o mastigado a mastigar para engolir ou
cuspir fora.
Ganhador de um dos
mais cobiçados prêmios científicos, o pesquisador e teólogo polonês Michael
Keller, um dos mais conceituados cientistas no campo da cosmologia, conformando
pragmatismo científico e inteligência religiosa, mostra que Deus existe através
de leis da física e da filosofia. A sua metodologia foi montada a partir do
chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo
primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo.
O fruto intelectivo
é que ele se tornou o precursor na formulação de uma nova teoria que ganha
corpo: a “Teologia da Ciência”. O resultado material é que Keller recebeu um
dos maiores prêmios em dinheiro já dados em Nova York pela Fundação Templeton,
instituição que reúne pesquisadores de todo o mundo: US$ 1,6 milhão.
O que é a “Teologia
da Ciência”? Ela se define assim: a ciência encontrou Deus. Fazendo-se aqui um
paralelo com a medicina, valendo-se do que se chama exame por exclusão: quando
uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já
conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença. Quanto à questão da
formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo
está aqui e nós, nele. Nesse “buraco negro” entra Deus.
A descrição aqui é
modesta, mas, qualquer interessado em aprofundar pesquisa encontrará,
certamente, em bibliotecas públicas federal, estadual, municipal e de diversas
universidades um rico e farto material, considerando que a pesquisa mereceu até
premiação de conceituada instituição universal, destarte, pode render precioso
progresso intelectual.
A finalidade, ao
trazer a baila um tema tão candente, é mostrar que os valores morais tão
questionados por pseudos intelectuais midiáticos, cujos conceitos são
transformados em “preconceitos” por uma minoria, que não se dá o respeito na
imposição de anomalias consideradas normais, que nem o anormal concebe
considerar normal sem enrubescer estão a merecer uma nova avaliação, um
reexame, uma crítica com aprofundamento racional.
O instinto cega, a
razão ilumina. Cegar a luz é animalizar a razão. Infelizmente tem predominado a
treva e, por conseguinte, faltado consciência à própria consciência.
Nem tudo está
perdido, mas, muito se perdeu. O humano animalizou e, nessa insanidade,
observa-se, dentre tantas influências, o irracional tornar-se objeto de adoração
com a grotesca “humanização” de animais de estimação. Amar, respeitar,
considerar não significa transformar “bicho” em “gente”. Espere! O tempo se
encarregará de promover a justa evolução.
Mas… O bicho-homem
(masculino, feminino, ou… Os dois!) parece não querer esperar, justo no período
em que a ciência acha na teoria o Deus revelado pela fé ao humilde.
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