Quando enxergamos os
seres, vemos muito mais do que eles podem nos oferecer, vemos suas essências.
E, quando não os vemos, tendemos a ver o que não existe, o que não está. E,
assim, o que nos acontece? Nos enganamos uns com os outros, por termos
projetado nossas falhas no outro, por termos enxergado nosso eu, ao invés de
enxergar o eu do outro.
Mas, somente, quando
perdoamos conseguimos relevar os seres e enxergá-los como imperfeitos, como,
também, somos. No entanto, por que nos achamos tão perfeitos e só criticamos?
porque no fundo, fazemos com os outros o que fazemos com a gente mesmo. Até
quando isso? Até quando quisermos, até quando nos darmos conta que somos
humanos, com falhas e acertos, a caminho de alguma evolução.
Então, o que costumamos
fazer? Repetir nosso espelho no outro, até quando? Até criarmos a coragem de
nos enxergar, pois pra se ver, deve-se, acima de tudo, se aceitar, se
encorajar, se encarar.
Mas por que razão temos
dificuldade disto? Porque criamos um ideal de como ser correto e pensamos que
devemos segui-lo sempre, como se fôssemos Deus, sendo que nem Deus é perfeito,
ao menos na minha visão. Acredito que ninguém é, até que nos provem o
contrário. A perfeição só existe quando a imaginamos, pois tudo que se imagina
existe, até mesmo aquilo que nem imaginamos existir.
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Penso que as pessoas criticam as outras por acharem nelas qualidades que não conseguem ter...
ResponderExcluirConfiram meu blog, faço resenhas: http://rsenhando.blogspot.com/