A política brasileira está permeada de mentiras, desmandos,
equívocos e gestões temerárias. Percebemos, todos os dias, exemplos desastrosos
de desperdício de dinheiro público. Os gestores deviam pagar essas contas. São
mais de 22.000 CCs nos Ministérios do Planalto. Não cabe essa gente naqueles
prédios. E lá se vai o dinheiro público.
O governo federal quer o sacrifício da sociedade, mas não
diminui uma máquina inchada e incompetente. Além disso, temos o Mensalão, Lava
Jato, BNDES. Sem falar nos desvios nas pequenas compras em todo o setor
público. Esse é um assunto que rende vários artigos. Pagaremos a roubalheira e
a incompetência?
Outro equívoco grave e atual se refere à criminalização do uso
de drogas. A lei atual, que regula a matéria, já descriminalizou o uso. De modo
que o Congresso está perdendo seu tempo. A avaliação de traficante e usuário
deve ser feito pelo Magistrado que julga. Há casos de gente presa com dez
quilos de cocaína, dizendo que é para uso próprio.
Brincam com a justiça. O
MAIS GRAVE EQUÍVOCO, cometido atualmente se refere ao USUÁRIO DE DROGAS.
Deputados federais estão dizendo que o usuário de drogas prejudica a si mesmo,
a sua saúde. E que não prejudica mais ninguém. MENTIRA.
Comecemos pelos usuários
crack. Estão envolvidos em mais de 80% dos crimes graves. Esses viciados
furtam, assaltam e matam, para ter a droga. Começam furtando tudo o que tem
dentro de casa. Deixam os familiares sem nada. Depois vão para a rua e cometem
toda sorte de violência, para conseguir a droga.
Então é mentira que eles prejudicam apenas a si mesmos. Tem
pessoas tão traumatizadas, que não conseguem sair na rua. Ficam doentes depois
de ataques, assaltos, homicídios e estupros cometidos por viciados em pedra. E
o vício do crack não tem cura.
O maior problema é classificá-lo como traficante ou usuário.
Primeiro devemos saber como funciona o método de vender no varejo. O traficante
tem consigo poucas pedras, o que teoricamente seria classificado como usuário.
Mas ele está vendendo. Se está vendendo é traficante, pequeno ou grande, não
interessa.
A criminalidade cresceu, porque cresceu o consumo de crack e de
outras drogas novas, como o ecstasy. Mas o usuário de crack não tem cura. É
violento, furta, rouba e mata. O uso do crack começou na década de 1990. Desde
então a violência não para de crescer. E está ligada umbilicalmente ao
desenfreado consumo do crack. Então é fácil concluir que o crackeiro é um
criminoso contumaz. Destrói a família e a sociedade.
ENTÃO É MENTIRA QUE O
USUÁRIO DO CRACK SÓ FAL MAL A ELE PRÓPRIO.
E o vício do crack só pode ser curado pela fé e pela doutrina.
Não há outro remédio. Ele tem de ser segregado da sociedade. Trabalhei no Júri
em Passo Fundo por muitos anos. Em quase todos os casos o álcool estava
envolvido. O álcool destruía famílias e levava o usuário ao crime. Mas não se
compara aos fumadores da pedra. Álcool e crack são duas bombas em permanente
explosão na sociedade, fazendo germinar cada vez mais o crime.
Que preocupações o
governo e o congresso têm com isso? Não vejo nenhuma. O viciado em crack tem de
ser isolado e obrigado a um longo tratamento. Alguém discorda?
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