O saber é um patrimônio
que pode ser distribuído sem ser diminuído.
São os idosos que frequentam aulas em cursos
fundamentais, médios ou em universidades abertas à terceira idade e querem se
atualizar em informática.
Desta forma, eles não
retornam aos estudos para fazer o tempo passar, de fato, buscam conhecimento,
acabam descobrindo novas amizades e desenvolvem a autoestima, passando a ser
vistos pela família e a sociedade, como velhos sábios.
Já não querem apenas
ficar em casa depois de se aposentar, ou não se acomodam por estarem com mais
idade e não perdem as oportunidades de continuar aprendendo, e aprendem o que
não sabiam e aquilo que, talvez já tivessem esquecido.
Eles dão exemplo de
vitalidade e disposição, quando, munidos de caderno, lapiseira e borracha a
tiracolo, às vezes tomam dois ou mais ônibus e se juntam aos mais jovens para
estudar em cursos regulares.
Evidentemente, o estudo
como forma de envelhecimento produtivo é uma saída inteligente para o
brasileiro acima de 60 anos, que, aliás, é o grupo etário que mais cresce no
Brasil.
Entretanto, o nosso País, ainda não está
preparado para lidar com o crescimento do contingente da terceira idade.
Contudo, nesse novo cenário demográfico, o brasileiro atinge a terceira idade
com a expectativa de vida aumentada de 10 a 20 pelo menos, e convenhamos, não
dá para desperdiçar todo esse tempo.
Estudando, os idosos podem contribuir ainda
mais para a sociedade.
Idosos não vão à aula
para tirar diploma, eles querem aumentar o conhecimento, se chateiam quando os
professores faltam, não se conformam com as emendas dos feriados e ficam
tristes nas férias.
Para eles, o ambiente escolar vai além dos valores
pedagógicos e educativos, passa a ser um importante trabalho de utilidade
pública, de inclusão social, porque ficam menos deprimidos, compreendem que são
capazes, sentem menos a solidão e, frequentam menos os leitos de hospitais e
asilos.
A universidade ou outros centros de estudos é
como uma maternidade para os idosos que resolvem enfrentar esses desafios, lá
eles renascem, se sentem rejuvenescidos, evitam o mal de Alzheimer e
provavelmente ficarão mais livres dos antidepressivos.
Parabenizo a todos
aqueles que não perderam a sede do saber, e, em busca da preciosa fonte do
conhecimento, encararam um processo seletivo, lograram êxito e se transformaram
nos mais novos universitários.
Com certeza, serão exemplos para seus netos,
que se orgulharão mais ainda de vocês. Bons estudos acadêmicos, vovôs garotos.
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