quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A ciência acha na teoria o Deus revelado pela fé ao humilde



Nem campeia nem descampeia a excelsa prudência da teoria científica em revelar ao mundo haver descoberto Deus, como se o seu grito de sapiência: “Heureca!”, interferisse na fé de milhões, porque não bilhões, trilhões e muitos outros “lhões” de seres humanos ao longo da longa existência humana no planeta terra.

A informação acelerada com as suas certezas e incertezas, desde o advento da internet como veículo de comunicação de massa e, agora, com maior potencial, em seu compartilhamento, tem mostrado fatos e, com a mesma intensidade, boatos como simples rumores ou remoer de inverdades plantadas com a finalidade de confundir incautos visitantes que preferem engolir o mastigado a mastigar para engolir ou cuspir fora.

Ganhador de um dos mais cobiçados prêmios científicos, o pesquisador e teólogo polonês Michael Keller, um dos mais conceituados cientistas no campo da cosmologia, conformando pragmatismo científico e inteligência religiosa, mostra que Deus existe através de leis da física e da filosofia. A sua metodologia foi montada a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo.

O fruto intelectivo é que ele se tornou o precursor na formulação de uma nova teoria que ganha corpo: a “Teologia da Ciência”. O resultado material é que Keller recebeu um dos maiores prêmios em dinheiro já dados em Nova York pela Fundação Templeton, instituição que reúne pesquisadores de todo o mundo: US$ 1,6 milhão.

O que é a “Teologia da Ciência”? Ela se define assim: a ciência encontrou Deus. Fazendo-se aqui um paralelo com a medicina, valendo-se do que se chama exame por exclusão: quando uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença. Quanto à questão da formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós, nele. Nesse “buraco negro” entra Deus.

A descrição aqui é modesta, mas, qualquer interessado em aprofundar pesquisa encontrará, certamente, em bibliotecas públicas federal, estadual, municipal e de diversas universidades um rico e farto material, considerando que a pesquisa mereceu até premiação de conceituada instituição universal, destarte, pode render precioso progresso intelectual.

A finalidade, ao trazer a baila um tema tão candente, é mostrar que os valores morais tão questionados por pseudos intelectuais midiáticos, cujos conceitos são transformados em “preconceitos” por uma minoria, que não se dá o respeito na imposição de anomalias consideradas normais, que nem o anormal concebe considerar normal sem enrubescer estão a merecer uma nova avaliação, um reexame, uma crítica com aprofundamento racional.

O instinto cega, a razão ilumina. Cegar a luz é animalizar a razão. Infelizmente tem predominado a treva e, por conseguinte, faltado consciência à própria consciência.

Nem tudo está perdido, mas, muito se perdeu. O humano animalizou e, nessa insanidade, observa-se, dentre tantas influências, o irracional tornar-se objeto de adoração com a grotesca “humanização” de animais de estimação. Amar, respeitar, considerar não significa transformar “bicho” em “gente”. Espere! O tempo se encarregará de promover a justa evolução.

Mas… O bicho-homem (masculino, feminino, ou… Os dois!) parece não querer esperar, justo no período em que a ciência acha na teoria o Deus revelado pela fé ao humilde.



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