Vamos exercer o direito e os deveres da democracia

A palavra democracia tem sua origem na Grécia Antiga (demo = povo e kracia = governo). Este sistema de governo foi desenvolvido em Atenas (uma das principais cidades da Grécia Antiga). Embora tenha sido o berço da democracia, nem todos podiam participar nesta cidade. Mulheres, estrangeiros, escravos e crianças não participavam das decisões políticas da cidade. Portanto, esta forma antiga de democracia era bem limitada.
Existem várias formas de democracia na atualidade, porém as mais comuns são: direta e indireta.
Nosso país segue o sistema de democracia representativa. Existe a obrigatoriedade do voto, diferente do que ocorre em países como os Estados Unidos, onde o voto é facultativo (vota quem quer). Porém, no Brasil o voto é obrigatório para os cidadãos que estão na faixa etária entre 18 e 65 anos. Com 16 ou 17 anos, o jovem já pode votar, porém nesta faixa etária o voto é facultativo, assim como para os idosos que possuem mais de 65 anos.
No Brasil elegemos nossos representantes e governantes. É o povo quem escolhe os integrantes do poder legislativo (aqueles que fazem as leis e votam nelas – deputados, senadores e vereadores) e do executivo (administram e governam – prefeitos, governadores e presidente da república).
Você sabia que o dia 25 de outubro comemora-se o Dia da Democracia? Atualmente a democracia é exercida, na maioria dos países, de forma mais participativa. É uma forma de governo do povo e para o povo. O princípio da tolerância ou de laicidade é um dos princípios basilares e caracterizantes da democracia. Tal princípio mais que tratar das liberdades, volta-se particularmente para a liberdade de expressão.
Em pensar que agora mesmo estou exatamente exercendo a liberdade de expressão... Mesmo quando eu dou uma topado com meu indefectível dedão nesta mesa de vidro. A história da democracia no Brasil é conturbada e difícil. Vencida a Monarquia semi-autocrática e escravista, e após a fase democratizante, mas turbulenta da República da Espada de 1889-1894, a República Velha conhece relativa estabilidade. É, porém, a estabilidade
oligárquica dos coronéis e eleições a bico de pena, que após 22 entra em crise. Com frequência sofre o trauma dos estados de sitio, ante movimentos armados contestatórios ou disputas intra-oligárquicas que fogem ao controle, para não falar da repressão a movimentos populares.
Nosso país passou por períodos como; A Revolução de 30, A democratização de 45, A democracia pós-45, O golpe de 64, A ditadura militar de 64-85 e a consciência democrática surgida na resistência à ditadura introduz um elemento novo na vida política.
Pela 1a vez transborda de setores urbanos minoritários para as grandes massas, enraiza-se nos movimentos de trabalhadores das cidades e do campo, estudantes, moradores, intelectuais e artistas, ação pastoral da Igreja, órgãos de imprensa e outras áreas de uma sociedade civil que se organiza. Cria um vinculo em grande parte inédito entre direitos políticos e direitos econômico-sociais, um patamar novo de cidadania, mais abrangente e exigente. Sua expressão mais visível é a Campanha das Diretas-84. Depois dela, a ditadura negocia apenas as condições e prazos do seu desaparecimento.
Mas o impeachment de Collor, pões à prova as instituições da Nova República. Estas passam no teste sem quebra da ordem constitucional democrática, graças a intensa mobilização da opinião pública e a despeito do apego do presidente a seu cargo. Porém a emenda constitucional que institui a reeleição (28/1/97) e várias outras cogitadas pelo bloco de apoio ao gov. FHC (volta do voto distrital, fidelidade obrigatória, restrições à liberdade partidária)indicam que o regime político está longe de estabilizar-se.
E neste momento em que se instala o clima de campanha, surge o forte apelo pelo voto mais lúcido e muito mais exigente neste 2010, a fim de que haja a desejada qualificação dos próximos quadros dirigentes nos Estados, com a escolha de bons governadores, deputados estaduais , federais, senadores e presidente da República.
Também vai se estabelecendo o consenso de que democracia política tem de significar muito mais do que mera forma de governo; de que uma sociedade verdadeiramente democrática precisa proporcionar liberdade e igualdade políticas, mas também condições de igualdade e de liberdade econômica. Sendo assim, cabe ao governo, em qualquer um de seus níveis ou esferas, empenhar-se verdadeiramente pelo bem-estar coletivo e pelo atendimento dos direitos do cidadão em todos os aspectos.
Queridos militantes da democracia, Infelizmente não comando o tempo. O Brasil que o patriotismo me ensinou a amar é assim: chove no Sul, tem neblina no Rio e faz calor na Bahia!
E isso é parte central do que eu queria expressar nestas poucas linhas; o meu orgulho em ser Brasileiro e acima de tudo democrata. Nos meus anos de militância nessa organização as duas principais lições que tive foram justamente amar o Brasil e lutar incansavelmente na defesa dos nossos direitos!
Espero que neste processo lutem por suas bandeiras com as energias renovadas para defender os interesses da juventude brasileira nesse próximo importante período! A luta para eleger os próximos dirigentes, tem um significado estratégico para garantirmos o Brasil desenvolvido e com direitos que ousamos sonhar há 26 anos com Campanha das Diretas.
Contem ética conquistada por vocês, contem comigo, viva a nossa militância!
Viva o Brasil!
Viva a juventude brasileira!
Viva a Democracia!

Paulo Arantes.(www.pauloarantes.com.br)

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