sábado, 10 de julho de 2010
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres
Maria Lenk, Daiane dos Santos, Maria Esther Bueno, Fabiana Murer, Hortência Maria de Fátima. O que esses nomes transmitem a você? Em plena dedicação de atenção quase que exclusiva para a Copa do Mundo, muita gente diria que não passam de substantivos próprios; seria mais fácil lembrar toda a escalação da seleção brasileira de futebol de 1970. Mas não se engane, mulheres como essas e tantas outras formam o cerne da história do esporte brasileiro e são ícones de um contínuo trabalho de transgressão e reconhecimento.
A primeira participação do Brasil em uma olimpíada foi em 1920, com uma tímida delegação composta por 29 atletas, todos homens. Em 2008, nas Olimpíadas de Pequim, foram 277 atletas: 145 homens e 132 mulheres. Notável também é o grande destaque que a seleção feminina de futebol ganhou nos últimos anos. Quem não reconhece que nossa talentosa Marta daria um drible em muitos jogadores escalados para este mundial sul-africano?
Como pede o momento, fala-se muito na relação que nós mulheres temos com o esporte e especialmente com a Copa da Mundo. Perguntam em tom lúdico se entendemos o que é um impedimento, o que faz um zagueiro e quando respondemos prontamente, surpresa e estranhamento. Brincadeiras à parte, devemos elevar essa discussão para um patamar mais elaborado, onde o esporte não atua apenas como um mecanismo de entretenimento, mas de mobilidade social.
Como o esporte pode acelerar o desenvolvimento de uma comunidade, qual sua importância para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e como os representantes políticos devem agregar esporte e comunidade em prol da responsabilidade social, são questões relevantes e que fazem muita diferença na gestão pública. Focar essas diretrizes para as mulheres, que cada vez mais se destacam e ocupam novos espaços, principalmente no meio esportivo, é o primeiro passo para atingirmos uma sociedade verdadeiramente democrática.
O maior triunfo da mulher no esporte não é saber explicar suas regras ou igualar-se aos homens em uma conversa informal sobre um campeonato, por exemplo. Nossa grande vitória é estabelecer desafios e vencê-los com méritos cada vez mais altos. Políticas públicas voltadas para esse fim devem ser expostas, executadas e cobradas sempre.
Jacyra Alves.
Que bela opinião. Comente aqui ou no dihitt.
Postado por
William Junior
às
11:49
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William muito boa matéria, bem lembrada essas mulheres que verdadeiramente tem valor, pois hoje só se fala em mulheres que mostram as bundas e nada mais.
ResponderExcluirabraços forte
Um ótimo texto.
ResponderExcluirA mulher tem que ser valorizada por outros atributos, como a sua interação na sociedade e a sua produção dentro dela.
Gostei do seu Blog e estou seguindo.
Bjs.