segunda-feira, 19 de julho de 2010
Eleitor, faça diferente do Dunga, o poder está em suas mãos!
A Copa do Mundo é um evento esportivo! Tal Copa une nações em festividades mundiais in loco, todos torcendo por objetivo comum diante da tv ou sintonizado no radinho de pilha. Independente de o Galvão calar a boca ou não, movimenta milhões e milhões seja qual for a moeda, e ainda gera emprego. O país que sedia o evento recebe investimentos em infraestrutura (quem nos dera Goiânia ter sido uma das escolhidas! E nosso aeroporto...), dá visibilidade mundial e oportunidade de conhecermos determinadas culturas, entre outros pontos positivos e atrativos peculiares. Mas esses citados já seriam suficientes para o Dunga tentar pelo menos ter uma visão mais abrangente do todo e ver a floresta e não só a árvore.
A vitória importante, esperada e mais desejada do planeta futebolístico. Vencer a Copa do Mundo! Mesmo para quem já venceu 5, nenhuma ou participava pela primeira vez deveria ser o principal foco. Deveria... No entanto, para isso, tinha que traçar uma estratégia. Eu diria que nunca se falou tanto em estratégia como agora. A Arte da guerra – Sun Tzu aplicada como nunca nas ações estratégicas administrativas. Movimento estratégico 4-4-2 ou 5-4-1 no futebol. Na política, comunicação/publicidade, no RH, departamento de compras, pessoal, financeiro, logística, etc., etc...ufa! Ao contrário do que a priori possa parecer, não tenho absolutamente nada contra a estratégia. Muito pelo contrário. Podemos e temos que ver a estratégia como um caminho que nos levará a um determinado lugar preestabelecido que seja o nosso objetivo. Pois sem definir onde chegar, jamais chegaremos a lugar nenhum por caminho algum, máxima conhecida do clássico Alice no País das Maravilhas.
O ambiente organizacional sempre esteve, está e estará diante de inúmeros desafios, mas um em especial se destaca: fazer com que as forças de mercado protejam e melhorem a qualidade do ambiente com a ajuda de padrões baseados no desempenho e uso criterioso de instrumentos econômicos. Esse desafio está para qualquer instituição com ou sem fins lucrativos, governamental ou não (associações, conselhos, sindicatos e ONGs). Trocando em miúdos, esse desafio consiste em alcançar resultados satisfatórios com responsabilidade social e valorização do ser humano. O problema não é o uso da coisa em si, mas sim a forma como utilizá-la, o enfoque dado ou o nível de conhecimento realmente inerente, fundamental e indispensável sobre o que vem a ser estratégia.
Vejamos nosso ilustre (perdedor), e agora “ex-“ (e mesmo que tivesse ganhado seria “ex” por ter utilizado a estratégia errada, muito embora com a estratégia errada, improvável seria esperar que ganhasse alguma coisa) enfim, o treinador da nossa eterna-amada, idolatrada e nosso maior orgulho esportivo que é a seleção brasileira. O objetivo estava claro: ganharmos o hexa. Bem, ele definiu como estratégia cuidar sistematicamente dos atletas e definir o que seria melhor para eles. Em sua prepotente visão, classificou que o melhor a fazer seria isolá-los durante a competição.
Antes, na convocação, ignorou o apelo de milhões de técnicos brasileiros, já que de técnico de futebol temos quase todos um pouquinho, além dos propriamente ditos técnicos profissionais, atletas, cronistas e jornalistas. Mas ele, maquiavelicamente, tinha sua decisão tomada (estratégia-Dungoniana). Sim, amante da estratégia, leu Maquiavel, ou teria se tornado um estrategista por ter lido O Príncipe? Leu por que é ou se tornou por que leu? Bem, esse paradoxo não importa. Controvérsias ou não sobre o nível de conhecimento de Dunga sobre o que realmente – de fato e de direito – venha a ser estratégia, a dúvida que não pode pairar é a de que ele realmente se tornou maquiavélico. Entre ser amado ou odiado, não titubeou: ficou com a segunda opção, claro!
Ccomo Dunga, muitos gestores pensam da mesma forma, pois pedem, alguns até exigem, que os funcionários devem suar sangue. Sim, sangue. Enfim, vimos os nossos jogadores com o semblante carregado. Irados. Transtornados e, por fim, perdedores. Vítimas de um líder que se acha superior pelo simples fato de ter sido temido pelos seus adversários – leia-se, como dito, inimigos. Aliás, lembra um comercial de uma marca de carro: “Dunga, temido pelos seus adversários”! Que pena. Deu no que deu. Sabe por quê? Porque o verdadeiro líder não é temido, mas sim admirado pelos seus aliados e respeitado pelos seus adversários e não inimigos. Por essas e tantas outras, não ganhamos. Nosso maior trunfo, que difere o Brasil de todas as demais equipes do mundo, foi ignorado, impedido, proibido e desprezado: a criatividade! Agora, dá pra pensar em ter criatividade num ambiente em que o treinador bate de frente com os porta-vozes dos milhões de brasileiros que também, claro, como os próprios repórteres, almejavam o hexa? Mereciam no mínimo respeito pela credencial de profissionais que portavam, trabalhando em temperaturas abaixo de zero durante as madrugadas, tentando passar um pouco das migalhas de informação que a custo conseguiam, antes de serem humilhantemente expulsos pelo treinador que, estrategicamente, deveria treinar seus gladiadores no ostracismo. Para lá, foram enviados os melhores e estavam tentando exercer as tarefas designadas a eles por mérito e competência, assim como deveriam ter sidos escolhidos nossos jogadores, mas que infelizmente não o foram.
Mas sou positivo e acredito que sempre podemos mudar e trabalhar para o melhor. Assim como nossa seleção, espero que nossos líderes e representantes sejam menos técnicos e mais humanos. Que se coloquem no lugar dos demais e os tratem, no mínimo, com respeito que qualquer um merece. Tão simples assim. E isso, mais que estratégia, é uma questão até de berço, educação. O ser humano valorizado, respeitado, se sente um cidadão honrado e digno e tem liberdade para opinar no que é melhor para sua comunidade, cidade e país. E, provavelmente, jamais será um bola-murcha, como foi o Dunga e consequentemente nossa seleção! Como também alguns políticos, que se mantêm no pedestal da arrogância protegidos pelo apadrinhamento ou algum lance de oportunismo e leviandade. Não podemos descuidar desse tipo de gestor. A hora é agora! Hora de batermos o pênalti, virar o placar e colocar a mão na taça da vitória, que está chegando! O eleitor está mais esclarecido, tem mais acesso à informação. Então, muita calma nessa hora para sermos vitoriosos e campeões da democracia. Daqui a quatro anos, na próxima Copa, esperamos ainda mais no Brasil, na nossa casa, que o futebol-arte, a alegoria e a criatividade sejam vistos como estratégia e não ameaça. E quanto ao jogo mercadológico empresarial, político e social, que nossos gestores, representantes, ou seja, o que for, sejam mais humanos, ouçam e envolvam mais o cidadão nas decisões. Não sejam Dungônicos.
A você, meu caro eleitor-atleta, desejo e torço para que nessa copa das próximas eleições de outubro seja um vitorioso na escolha consciente, analisada, pesquisada, estudada, pensada e repensada para lhe dar a certeza da escolha do melhor candidato eleito pelo seu voto. E tenha como resultado a vitória com gol de placa, ou melhor, voto de placa de cidadão consciente, campeão e merecedor da taça da justiça, do respeito e da lealdade. Nessas eleições, você é o técnico. Você tem o poder da decisão nas mãos. Seja um estrategista, use a sabedoria e vote em quem merece sua confiança e lealdade.
Leandro Sena site - www.leandrosena.com.br
Comente aqui ou no dihitt.
Postado por
William Junior
às
10:49
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Postagem mais recente
Postagem mais antiga
Página inicial
Linkbão
Oi Torpedo
Oi Torpedo Web
Click Jogos Online
Claro Torpedo
Claro Torpedo Gratis
Rastreamento Correios
Mundo Oi
oitorpedo.com.br
mundo oi torpedos
mundo oi.com.br
oi.com.br
torpedo-online
Resultado Dupla Sena
Resultado Loteria Federal
Resultado Loteca
Resultado Lotofacil
Resultado Lotogol
Resultado Lotomania
Resultado Mega-sena
Resultado Quina
Resultado Timemania
baixa-facil
Resultado Loterias
E-Scripter
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário