quarta-feira, 7 de julho de 2010

A importância da leitura na formação da criança



A criança é infinitamente mais esperta que um adulto. Não falo de astúcia, mas de processo criativo. Sua visão de mundo é tão bela, inocente, mais colorida e muito mais interessante.
Preocupa-me a intervenção do mundo contemporâneo. Existem games demais e pais de menos, computador demais e conversas de menos, ipod´s demais e diálogo de menos, tecnologias demais e brincadeiras de menos. Fugir da evolução é impossível. Aliás, ela é necessária. Isso é fato consumado. Devemos então usá-la para benefício dos pequenos (e dos grandes também).
Mas não se pode esquecer que a criança é um ser do meio e por isso extremamente sociável. Motivá-la, incentivá-la e orientá-la é papel de todos nós que estamos envolvidos na educação (e da família principalmente).
A criança não é um ser a cada instante. Ela é simplesmente criança, indiferente da localização geográfica em que se encontra ou de sua herança histórica. É praticamente impossível não encontrar uma que tenha um poder inacreditável de imaginação e criação.
Conte histórias, crie histórias e a deixe fazer também. O incentivo à criação é a palavra-chave no processo de crescimento intelectual e do imaginário delas. A criança que encontra um ambiente favorável para a liberdade de expressão e criação é aquela que fatalmente será mais criativa. Como uma coisa boa puxa outra, teremos uma boa contadora de histórias, uma boa escritora e uma boa leitora. Criança que tem acesso à leitura torna-se mais criativa e desenvolve melhor sua capacidade cognitiva.
A leitura deve ser oferecida para criança desde bem pequena.
É “obrigação” dos pais ou familiares próximos lerem para criança dormir ou num outro momento que melhor convir. Quem tem acesso à leitura nos primeiros anos de vida tende a ter mais facilidade na conquista da leitura e da escrita.
Essa obrigação se estende aos professores que, além de ler para elas, devem ensiná-las a aprender como desenvolver os processos de uma boa leitura. A boa leitura é aquela em que a criança se transporta para a dimensão oferecida pelo autor, seja ela um conto, história, poemas ou clássicos. Nesse estágio já existe o domínio e a interpretação; a criação e a construção. Lembremos que ler não é apenas decodificar e sim interpretar, entender e compreender.
A criança pinta o mundo com lápis de cor de luz. Que bom que essa tinta respinga e mancha nossos caminhos.

Eliane Amorim.

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3 comentários:

  1. Prezado William,
    Ótimo post!
    As crianças têm sua mente aberta ao conhecimento e quanto mais estimuladas, mais possibilidades de desenvolvimento cognitivo-intelectual.
    Abraços

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  2. sabio texto guri
    é obrigação mesmo
    criar o habito e o gosto ´pela leitura
    em nossos baixinhuss
    eu fazia sempre meu pai ler pra mim
    antes dde durmi
    era o maximo
    nos curtiamos muito
    bjim

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  3. Infelizmente, muitos pais não têm força de vontade para incentivar seus filhos a lerem bons livros, jornais e revistas educativas. A tecnologia é usada de forma equivocada, ou seja, muitos pais acham que o computador deve assumir as tarefas de educar e ensinar, o que é um absurdo.
    Se a criança cresce num ambiente familiar que não dá valor à leitura, o que pode se esperar dessa criança no futuro? Salvo raras exceções.

    Quando os responsáveis entenderão que a criança absorve com mais facilidade as diversas informações que circulam por todo o planeta?

    É muito triste a gente viver em um país que ainda lê tão pouco.

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