quarta-feira, 28 de julho de 2010
Briga de pais adoece os filhos
Conta o jornalista Marcel Souto Maior no seu livro As vidas de Chico Xavier, para nós a melhor e mais completa biografia do saudoso médium, que ele costumava surpreender os amigos mais íntimos com revelações espantosas. Numa noite, jovem senhora compareceu ao Centro Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo, e reclamou de uma dor de cabeça insuportável. O médium lhe pediu para acompanhar a leitura do Evangelho. Foi tiro e queda. A moça ficou boa.
A cura repentina depois mereceu de Chico uma explicação inesperada. A mulher havia tido uma discussão violenta com o marido e quase fora agredida com uma bofetada. O golpe físico não se concretizou, mas o marido a atingiu “vibracionalmente”, provocando uma concentração de fluidos negativos que invadiram seu aparelho auditivo, causando a enxaqueca. Logo que a reunião começou, o espírito do doutor Bezerra de Menezes colocou a mão sobre a cabeça dela e Chico viu sair de dentro do seu ouvido um cordão fluídico negro e feio, responsável pela dor.
Isso aconteceu após uma briga entre marido e mulher, dois adultos, obviamente com o homem também sofrendo as consequências psíquicas desse desequilíbrio. Imagine meu amigo, seus efeitos nas crianças da casa, que amam os pais e os surpreendem em agressão mútua, com requintes de crueldade. Dois seres que elas aprenderam a amar desde que nasceram e lhes mostram estarem próximos de se odiarem. Os pais não sabem o mal que fazem aos filhos quando vivem em rixas, em ataques verbais, amuos e ressentimentos. Brigar é hábito. Quem briga hoje se predispõe a novos confrontos, numa sequência cada vez mais acelerada e em espaços menores.
As linhas seguintes são adaptação de um livro que nos foi presenteado, faltando páginas e sem o nome do autor, que teríamos imenso prazer de divulgar.
Crianças são criaturas extremamente sensíveis às energias positivas ou negativas que as envolvem. Quando apresentam problemas, na maioria das vezes refletem os conflitos em seu derredor.
Lá está narrado que angustiada mãe se preocupava muito porque seu filho excepcional vivia alheio a tudo. Além de não apresentar lucidez desde o nascimento, mostrava-se agressivo com todos e consigo mesmo. Seus familiares, para dele cuidar, revezavam-se dia e noite, obrigados até a amarrá-lo para evitar que se ferisse. Aos 15 anos, piorava. Não divisando possibilidade de cura, os médicos sugeriram uma cirurgia cerebral, que o deixaria definitivamente inativo. Só faltava a autorização materna.
Antes de se decidir, ela buscou uma médium realmente voltada para o trabalho evangélico, que lhe esclareceu haver o menino nascido incapacitado mentalmente em processo de reajuste, devido a dívidas contraídas em passadas existências. Sua violência, contudo, estava sendo provocada por um grupo de espíritos inimigos da família, que se aproveitavam de sua inconsciência para o usar como instrumento de perturbação.
Solicitada ajuda, em nome de Jesus, amigos invisíveis se comprometeram a auxiliar o adolescente e, uma vez por semana, ele era levado à casa espírita, onde os obsessores recebiam esclarecimentos sobre as conseqüências do mal que praticavam, e a família obtinha orientação para se conduzir com paciência e amor. Nas primeiras vezes, o jovem chegava excitado e aos berros mas, aos poucos, foi se acalmando até se deixar conduzir tranqüilamente. Após alguns meses de tratamento, os espíritos perturbadores foram afastados e ele se tornou calmo, alimentando-se normalmente e se banhando sozinho, o que, antes, jamais acontecera. Graças à cooperação da família inteira, o ambiente no lar melhorou, facilitando o socorro dos espíritos superiores.
As crianças precisam de harmonia e paz. Um ambiente desagradável, de queixas e insatisfação, pode provocar incontáveis problemas, principalmente em bebês, que dormem mal, choram muito, têm alergias, vômitos, assaduras, resfriados freqüentes e crises de bronquite. Como eles são extremamente dependentes, assimilam sobretudo os desajustes materno e paterno.
O ambiente do lar é composto das energias de todos seus integrantes. Para assegurar benfazeja atmosfera, não basta a higiene física, é imprescindível também a mental.
Os pensamentos negativos, a intolerância, a mesquinhez, a inveja, o ciúme, a revolta, o ressentimento, a maledicência, a descrença, a desconfiança, a competição e a arrogância criam pesados pensamentos, que agridem todos os residentes e atraem os espíritos perturbadores.
Engana-se quem acha que não contribui para piorar o ambiente do seu lar e reclama que a culpa é dos outros membros da família.
Vejam esa orientação de quem conhece a dinâmica da vida: toda reclamação é negativa e só piora o que já estava ruim.
Se em sua casa as pessoas não se entendem, comece por ignorar essa desagradável situação. Um ambiente conturbado, entretanto, proporciona bom treinamento para desenvolver o controle interior. Experimente esquecer a lamúria, as manifestações amargas e quaisquer outros sentimentos indignos do homem e da mulher superiores. Lembre-se de que Mahatma Gandhi libertou meio bilhão de indianos do jugo inglês, usando apenas a não-violência, a oração e o jejum. Em meio a tantos perigos, angústias e frustrações, recusou o conforto do isolamento numa caverna, que lhe foi proposto por um brâmane, a quem explicou:
- Não preciso de caverna exterior. Tenho uma caverna para recolhimento dentro de mim mesmo.
Recolha-se à sua caverna, que só você conhece e controla. Sinta sua bondade. Convença-se de que o lar é seu abrigo no mundo e, por isso, deve ser respeitado, protegido e mantido com o que você possui de melhor.
Ligue-se ao Pai através do pensamento e das ações, como Jesus ensinou e seja em casa uma gotícula do oceano divino. Visualize todos seus familiares saudáveis, alegres, serenos, simpáticos e prósperos, respeitando o espaço de cada um. Confie e entregue a Deus, nas mãos que construíram e administram o Universo, tudo aquilo que não depende de você..
Quando isso acontecer, suas crianças dormirão em paz e gozarão de excelente saúde.
Jávier Godinho escreveu no DM.
Leu? Então deixe seu recado.
Postado por
William Junior
às
20:33
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Deixarei comentario, desta vez, no dihitt.
ResponderExcluirWillian,acredito que em uma situação como esta os filhos são os que mais sofrem;pois elas não sabem lidar ou exteriorizar seus sentimentos,o que pode gerar uma série de patologias ou até danos psicológicos e emocionais.
ResponderExcluirBjos
toda e qualquer briga nos afetas
ResponderExcluirse for no caso entre pais
o sofrimentos dos filhos é inevitavel
palavras tem o poder de destruir e deixar cicatrizes na alma
bjim guri
Obrigado, agradeço pelo esclarecimento, devido está vivendo um momento parecido em minha casa e esse post serviu para abrir a minha mente e perceber o mal que estou ou estamos fazendo ao nosso filho.
ResponderExcluirAbraço!