A enorme
importância da interação entre família / escola. A família é uma instituição de
suma importância para o desenvolvimento e formação do sujeito, conforme
descrito na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei 9.394/96)
afirma:
“A educação,
dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.” (LDB/1996. art. 2º).
A ideia
de princípios, valores, respeito, formação de caráter, de ética, de educar e
preparar para os desafios da vida deve vir de casa é da família. Essa é a
célula-mãe da sociedade, é a partir desta importante instituição que acontece o
amparo das pessoas queridas e o desenvolvimento saudável desse novo ser que
veio ao mundo. E é advinda deste cuidado e amparo que a criança ganha confiança
sentindo-se assim valorizada, assistida e segura.
Os pais
têm um papel muito importante nos primeiros anos de vida dos filhos. O
aprendizado e o desenvolvimento começam bem antes da educação formal. A
educação formal é um complemento que deve fazer parte da formação do indivíduo
O papel da família também inclui ter uma atenção especial com a educação das crianças,
e se interessar pelo desempenho do filho na escola bem como com a forma com que
se relaciona com as pessoas de seu convívio é uma tarefa importante e tem que
ser desempenhada pelos pais.
A família
deve acompanhar de perto o que acontece na sala de aula, é imprescindível essa
integração e interesse da família junto à escola do seu filho. O sucesso ou
insucesso no processo de ensino aprendizagem depende efetivamente da integração
da família, ela desempenha um papel decisivo na condução e evolução do sujeito.
É preciso
que os pais se impliquem nos processos educativos dos filhos no sentido de
motivá-los afetivamente ao aprendizado. O aprendizado formal ou a educação
escolar, para ser bem-sucedida não depende apenas de uma boa escola ou de bons
educadores, mas, principalmente, de como a criança é tratada em casa e dos
estímulos que recebe para aprender.
É
fundamental entender também que o aprender é um processo contínuo e não cessa
quando a criança está em casa. Quando a família passa a perceber sua devida
importância nesse processo ela possibilita a promoção da verdadeira educação
significativa do sujeito enquanto cidadão livre, autônomo e pensante.
Não há
como analisar o desempenho do aluno sem levar em consideração que o mesmo é
parte de um todo, ou seja, o seu perfil vai além dos portões da escola.
A
princípio pode até parecer meio confuso, mas é preciso compreender que a
criança é fruto de um histórico social e familiar. As boas ou más ações são
oriundas do reflexo proporcionado principalmente pela família. Neste caso,
algumas medidas básicas contribuirão para o bom desempenho do discente em sua
trajetória escolar. Entre elas destacam-se:
– O
diálogo permanente por parte dos pais, demonstrando o interesse pela aquisição
do conhecimento durante a permanência do filho no ambiente escolar, e o que é
mais importante, ensinando-o a valorizá-la.
– Sugerir
que o filho repasse os conhecimentos adquiridos para o pai ou a mãe, isso
facilita uma melhor fixação dos conteúdos apreendidos.
–
Acompanhar as tarefas diárias, incutindo a necessidade do cumprimento com as
obrigações em tempo hábil, bem como a presença assídua na escola, caso
contrário, as faltas comprometerão o rendimento.
–
Estimular o conhecimento que ultrapassa os limites dos conteúdos trazidos pelo
livro didático. Tal medida leva a criança à construção de seu próprio
conhecimento, tornando-se um sujeito ativo frente às imposições geradas pela
própria sociedade.
“Ninguém
educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados
pelo mundo.” (FREIRE, 1987, p. 68).
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