Inteligentes e o amor

Quando falamos em inteligência, falamos em seres com discernimento, que refletem, mas, que acima de tudo, costumam ter facilidades em várias áreas de suas vidas. Mas, quando isso remete-se ao amor, nem sempre o inteligente é a pessoa mais ideal para colocar em prática essa maravilha, que é amar. Vejamos bem, o que faz com que esses seres dotados de um intelecto, muitas vezes, aguçado venham a ter dificuldade em se vincular a um amor? Muitas vezes é o medo, ah! O bendito medo.

Muitas vezes as pessoas lidam bem com a vida, mas não sabem lidar bem com o coração. Se hoje não deu certo, amanhã pode dar. Mas o que a maioria pensa? Que nunca vai dar, mas por que pensar assim? Por que pensamos assim? E se observarmos, sempre podemos dar certo. Começando pela mudança de nossa mente e muito mais, de nosso coração, pois ao mudar uma ideia, mudamos uma vida. E isso torna-se o começo de uma bela história, e daquelas que poderá dar certo.

Os inteligentes que não se esqueçam, sabedoria é bom, mas sabedoria dupla, melhor ainda. Esconder-se da chuva só porque ela molha e não encará-la, não nos fará menos molhados, mas indefesos. Por isso, se deixe molhar, se banhe não só nas águas do saber, mas nas águas do ser.

E é só amando que nos permitimos nos molhar nas águas de um vínculo duradouro e que nos faça dar certo, seja enquanto pessoas, seja enquanto aprendizes na vida. Pois de que adianta um intelecto brilhante, mas desencorajado para amar? De nada adianta.

Então, comece a admirar, e quando admirar, ame! E deixe-se, principalmente, ser amado. A vida continua, mas para isso a inteligência e o coração devem andar não somente juntos, mas colados. Na direção de dar certo ou se permitir que dê.

Nani Dutra.

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