O Brasil de 2015 está se parecendo muito com o
Brasil de 1964, dos últimos meses do ex-presidente João Goulart. Há diferenças.
Naquele tempo a conspiração pela derrubada do poder anárquico que se
estabeleceu no país, vinha de fora. Hoje a mesma anarquia está estabelecida.
Nada funciona. Instituições públicas chegaram ao nível máximo de exaustão e já
não respondem às demandas da sociedade.
Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, mais os conexos como Ministério Público, estatais e autarquias, servem apenas a si mesmos. Arrecadam impostos como nunca se arrecadou antes na história do país, mas o dinheiro é consumido dentro da máquina infernal em que se transformou o Estado brasileiro em todos os níveis: federal, estadual e municipal.
O desmonte deu-se gradualmente como se fosse uma conspiração bem feita. Não creio porque o país perdeu a sua capacidade de planejar a longo prazo. Mesmo o Partido dos Trabalhadores nesses 16 anos não seria capaz de planejar a longo prazo, porque se fosse não estaria no buraco em que está. Os demais estão mortos como instituições vivas da nação.
Cito alguns pontos em profunda crise institucional e existencial, inoperantes nas suas funções básicas. Dói registrar isso:
1 - Educação - foi desmontada e temos uma nação literalmente analfabeta
2 - Saúde - gradualmente desmontada ao nível mínimo de existência
3 - Infraestrutura - perdeu-se nas discussões ideológicas e morreu sua capacidade de inovação
4 - Segurança pública - confusão entre instituições ostensivas, investigativas e a justiça. O triste ambiente nas ruas é de guerra civil. As estatísticas dizem isso.
5 - Justiça - distanciou tanto da sociedade que se tornou uma miragem
6 - Legislativo - castelos de negócios grupais e partidários
7 - Ministério Público - castelo de vaidades e de poder
8 - Executivo - não governa mais o país e se perdeu no emaranhado de ideologia e de inoperância em todos os sentidos, engolido pelo descompromisso do funcionalismo e pela burocracia infernal
9 - Economia - engolida pelo ‘capitalismo de Estado‘ dos últimos anos, matou lentamente a indústria, afetou o comércio e serviços. Pior matou junto a produtividade e a competitividade da economia brasileira.
Não se resume só nisso. Os próximos artigos abordarão o fim do ciclo presidencialista brasileiro e a necessidade de reconstrução do Estado que governa e do país que produz. Mas quem faria isso? Ninguém mais do que a sociedade, por mais analfabetizada politicamente que ela esteja. O assunto continuará.
Onofre Ribeiro.
Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, mais os conexos como Ministério Público, estatais e autarquias, servem apenas a si mesmos. Arrecadam impostos como nunca se arrecadou antes na história do país, mas o dinheiro é consumido dentro da máquina infernal em que se transformou o Estado brasileiro em todos os níveis: federal, estadual e municipal.
O desmonte deu-se gradualmente como se fosse uma conspiração bem feita. Não creio porque o país perdeu a sua capacidade de planejar a longo prazo. Mesmo o Partido dos Trabalhadores nesses 16 anos não seria capaz de planejar a longo prazo, porque se fosse não estaria no buraco em que está. Os demais estão mortos como instituições vivas da nação.
Cito alguns pontos em profunda crise institucional e existencial, inoperantes nas suas funções básicas. Dói registrar isso:
1 - Educação - foi desmontada e temos uma nação literalmente analfabeta
2 - Saúde - gradualmente desmontada ao nível mínimo de existência
3 - Infraestrutura - perdeu-se nas discussões ideológicas e morreu sua capacidade de inovação
4 - Segurança pública - confusão entre instituições ostensivas, investigativas e a justiça. O triste ambiente nas ruas é de guerra civil. As estatísticas dizem isso.
5 - Justiça - distanciou tanto da sociedade que se tornou uma miragem
6 - Legislativo - castelos de negócios grupais e partidários
7 - Ministério Público - castelo de vaidades e de poder
8 - Executivo - não governa mais o país e se perdeu no emaranhado de ideologia e de inoperância em todos os sentidos, engolido pelo descompromisso do funcionalismo e pela burocracia infernal
9 - Economia - engolida pelo ‘capitalismo de Estado‘ dos últimos anos, matou lentamente a indústria, afetou o comércio e serviços. Pior matou junto a produtividade e a competitividade da economia brasileira.
Não se resume só nisso. Os próximos artigos abordarão o fim do ciclo presidencialista brasileiro e a necessidade de reconstrução do Estado que governa e do país que produz. Mas quem faria isso? Ninguém mais do que a sociedade, por mais analfabetizada politicamente que ela esteja. O assunto continuará.
Onofre Ribeiro.
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