Geralmente, estamos
acostumados a ouvir certos pais questionando sobre as atitudes de seus filhos:
“Ah, meu filho não gosta de ler, e é uma dificuldade fazê-lo estudar, não
entendo o por quê!”. A resposta, muitas vezes, pode estar nas próprias atitudes
dos pais quanto ao incentivo que eles dão a seus filhos, para que eles gostem
de ler e, consequentemente, gostem de estudar.
Quando a criança
está no processo de alfabetização, ela se encontra dependente de um adulto para
que consiga dar andamento nos seus estudos, na escola, a sua “âncora” é o
professor, e, em casa, os pais. Agora, se o aprendiz não recebe uma atenção
necessária neste momento, provavelmente, surgirão alguns problemas.
Se no processo de
alfabetização a criança ver o seu responsável, habitualmente, lendo, isso, de
certa forma, mesmo que inconsciente, estará motivando e incentivando o filho
para que realize tal ação. Certamente, a criança se sentirá ansiosa para
conseguir fazer o mesmo, ou se ela já passou por esta fase, acompanhará seus
pais na leitura, aumentando o vínculo entre pais e filhos, conforme afirma
Lacerda: “os livros podem ajudar a estabelecer um diálogo entre pais e filhos”.
Cabe esclarecer que
o incentivo à leitura defendido aqui tem um único objetivo: que as crianças se
tornem adultos capazes de compreender diferentes tipos de situações e que
tenham um senso crítico perante a sociedade. Não queremos dizer que elas devem
ler somente com o intuito de estudar, pois se pensarmos dessa forma, conforme
Ferrarezi: “a leitura é uma espada no peito delas e não um prazer”, ou seja, a
leitura perderá o encanto para as crianças, e é justamente o que não queremos,
pois, a partir daí, surgirá um propósito inverso: o desgosto pela leitura.
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