domingo, 20 de junho de 2010

Já brilhou a liberdade!!!



A capacidade de raciocinar e valorizar de forma inteligente o mundo que nos rodeia leva-nos à constatação de que o desejo de liberdade é um dos sentimentos mais profundamente arraigados no ser humano.
A liberdade deve ser entendida como plena expressão da vontade humana, dentro de um contexto político, conjuntural e, mesmo, histórico em que um indivíduo não seja submetido ao domínio de outrem – ou de organizações institucionais ou outras quaisquer – e, por isso, tenha pleno poder sobre si mesmo e sobre seus atos.
A repressão sistemática de todas as formas de contestação política e organização sindical nos chamados “anos de chumbo” fez com que a vida associativa se deslocasse para as comunidades e seus interesses localizados, com os movimentos populares urbanos surgindo sobretudo na esfera dos bairros mais pobres, sendo encarregados da missão de cobrar das autoridades providências de naturezas diversas, já que o Estado se omitia na área dos direitos civis e da assistência ao cidadão. Isto levou os descontentes com tal situação a encontrarem outras formas de encaminhar seus anseios por justiça social, verificando-se a eclosão de grupos ligados tanto a questões gerais quanto a específicas: mulheres, povos indígenas, negros etc.
Nesse aspecto, destacaram-se as organizações sociais destinadas ao resgate dos direitos humanos, sendo reafirmado o direito do cidadão de participar de eleições livres e justas. Jovens, povos indígenas e analfabetos ganharam o direito de voto.
Neste momento em que a liberdade dá sinais, mesmo que de forma maquiada no Brasil, por meio da luta incessante de inúmeras pessoas que, até com o sacrifício da sua própria vida, emularam a nação brasileira na busca de seu destino de desenvolvimento e justiça social, não permitamos que o atraso e os desvios de conduta voltem ou continuem à vida nacional atual e em cenários futuros.
O voto é uma arma muito poderosa. Nas próximas eleições, procure focar em líderes que realmente representem interesses meritórios, bem como em defesa do verdadeiro resgate da cidadania no Brasil como um todo.
O exercício dessa faculdade, a liberdade, é de importância primordial na vida dos homens e das sociedades.
Só quem desfruta plenamente de sua liberdade tem reconhecida sua dignidade.
Como conclamam os compositores de um samba da Escola Império Serrano:
“A liberdade já raiou
Esta brisa que a juventude afaga
Esta chama que o ódio não apaga ...
É a evolução em sua legítima razão
Tem a sua primazia
De gozar da felicidade
Presta esta homenagem
Aos Heróis da Liberdade.”
Finalmente, para sua reflexão, lembre-se, Aristóteles já recomendava: “O homem livre é senhor de sua vontade e somente escravo de sua consciência”.



Antonio Alencar Filho

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2 comentários:

  1. bah tchê q lindo post
    Atistoteles foi um grande sabio
    a recomendação dele é magnifica
    bjo grande guri

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  2. Olá amigo,
    O homem sempre se fez prisioneiro de angústias, medos, culpas, solidão, impossibilidade de agir, padrões pré determinados, doutrinas, normas, dogmas etc. Pode então libertar-se buscando o autoconhecimento e realizando-se. Tornando-se responsável por suas escolhas.
    Meu carinho

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