O tema é um dos meus prediletos. Escrevo sobre isso,
porque tem algo que brota do fundo da minha alma. Quem sofre com pressão sabe
do que estou falando. E uma pressão que tortura a pessoa é a dos bancos. E
também dos agiotas, cartões de crédito, dos cobradores que ameaçam, etc...
A grande maioria das pessoas querem tranquilidade
financeira. E a maioria não tem esse benefício na vida. Tranquilidade
financeira não significa acumular muitos bens e dinheiro. É ter o suficiente
para pagar as contas e ser feliz. É alcançar o equilíbrio. Quando ocorre a
inadimplência começa o inferno astral. É uma das doenças mais perigosas, porque
tem outros efeitos sobre o corpo e a mente do devedor. Dívida é uma doença que
assola milhões de famílias brasileiras.
Comecemos pela determinação do valor devido. Quem calcula esse
valor é o banco. O devedor não tem nenhuma chance de discutir. Sequer as
cláusulas contratuais são respeitadas. No momento do cálculo, o banco nem olha
para o contrato. Nem mesmo o devedor sabe o que lá está escrito. A conta final
é determinada pelo banco, como já disse. E discussão do valor somente pode ser
feito no Judiciário.
A maioria dos devedores de bancos, cartões de crédito, agiotas e
outros não recorre ao Judiciário. E os bancos têm a habilidade de multiplicar
conta, com o objetivo de tornar impossível o pagamento. Muitas vezes o devedor
discute judicialmente, mas alguma coisa vai ter que pagar.
Mesmo a conta judicial fica sempre muito acima das
possibilidades, porque utiliza índices de correção altos. Depois ainda aplica
juros de mora de um por cento ao mês. É uma conta com progressão geométrica. O
mais grave é o entendimento jurídico que o devedor deve pagar o juro
contratado. Acontece que o juro é elevado pelo próprio banco. Não existe juro
contratado. A correção monetária, que atualiza pelo índice inflacionário,
também não tem previsão. No momento de fazer a conta, o banco utiliza o índice
que mais lhe favorece.
A tortura começa, quando ocorre o atraso no pagamento. Em poucos
dias vem a primeira ameaça: inscrição do nome do devedor nos cadastros
negativos da SERASA e SPC. Aquele mesmo gerente ou funcionário era educado com
você. Agora já te recebe de cara feia.
Esse fato, por si só,
mostra que o cliente é apenas um número para o banco.
Quando você é servidor público, o banco come na sua mesa. Parte
do teu salário fica com o banco. Isso quer dizer que com a dívida, o teu
salário encolhe. Começam os problemas. Se você pegar outro empréstimo, paga
pagar o primeiro, os problemas vão aumentar. Em pouco tempo você estará no
negativo do cheque especial de novo. E tem outro empréstimo para pagar.
Quando o orçamento familiar está inviabilizado, o devedor
procura o último recurso: Um Advogado. Às vezes pode ser tarde demais. Era
melhor ter um consultor financeiro, antes do caos financeiro. É claro que
durante todo esse tempo o banco fica pressionando e você sofrendo. Esse
sofrimento pode ser evitado, desde que você tome medidas preventivas.
É como qualquer doença. A
consulta a um especialista pode evitar doenças físicas e psíquicas. É comum os
devedores terem depressão, gastrites nervosas, dores de cabeça e outras.
VOCÊ PODE EVITAR DOENÇAS! PREVINA-SE! JAMAIS DEIXE O BANCO SER
SEU DONO OU SEU TORTURADOR.
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