sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Tortura financeira



O tema é um dos meus prediletos. Escrevo sobre isso, porque tem algo que brota do fundo da minha alma. Quem sofre com pressão sabe do que estou falando. E uma pressão que tortura a pessoa é a dos bancos. E também dos agiotas, cartões de crédito, dos cobradores que ameaçam, etc...

A grande maioria das pessoas querem tranquilidade financeira. E a maioria não tem esse benefício na vida. Tranquilidade financeira não significa acumular muitos bens e dinheiro. É ter o suficiente para pagar as contas e ser feliz. É alcançar o equilíbrio. Quando ocorre a inadimplência começa o inferno astral. É uma das doenças mais perigosas, porque tem outros efeitos sobre o corpo e a mente do devedor. Dívida é uma doença que assola milhões de famílias brasileiras.
Comecemos pela determinação do valor devido. Quem calcula esse valor é o banco. O devedor não tem nenhuma chance de discutir. Sequer as cláusulas contratuais são respeitadas. No momento do cálculo, o banco nem olha para o contrato. Nem mesmo o devedor sabe o que lá está escrito. A conta final é determinada pelo banco, como já disse. E discussão do valor somente pode ser feito no Judiciário.
A maioria dos devedores de bancos, cartões de crédito, agiotas e outros não recorre ao Judiciário. E os bancos têm a habilidade de multiplicar conta, com o objetivo de tornar impossível o pagamento. Muitas vezes o devedor discute judicialmente, mas alguma coisa vai ter que pagar.
Mesmo a conta judicial fica sempre muito acima das possibilidades, porque utiliza índices de correção altos. Depois ainda aplica juros de mora de um por cento ao mês. É uma conta com progressão geométrica. O mais grave é o entendimento jurídico que o devedor deve pagar o juro contratado. Acontece que o juro é elevado pelo próprio banco. Não existe juro contratado. A correção monetária, que atualiza pelo índice inflacionário, também não tem previsão. No momento de fazer a conta, o banco utiliza o índice que mais lhe favorece.
A tortura começa, quando ocorre o atraso no pagamento. Em poucos dias vem a primeira ameaça: inscrição do nome do devedor nos cadastros negativos da SERASA e SPC. Aquele mesmo gerente ou funcionário era educado com você. Agora já te recebe de cara feia.
 Esse fato, por si só, mostra que o cliente é apenas um número para o banco.
Quando você é servidor público, o banco come na sua mesa. Parte do teu salário fica com o banco. Isso quer dizer que com a dívida, o teu salário encolhe. Começam os problemas. Se você pegar outro empréstimo, paga pagar o primeiro, os problemas vão aumentar. Em pouco tempo você estará no negativo do cheque especial de novo. E tem outro empréstimo para pagar.
Quando o orçamento familiar está inviabilizado, o devedor procura o último recurso: Um Advogado. Às vezes pode ser tarde demais. Era melhor ter um consultor financeiro, antes do caos financeiro. É claro que durante todo esse tempo o banco fica pressionando e você sofrendo. Esse sofrimento pode ser evitado, desde que você tome medidas preventivas.
 É como qualquer doença. A consulta a um especialista pode evitar doenças físicas e psíquicas. É comum os devedores terem depressão, gastrites nervosas, dores de cabeça e outras.
VOCÊ PODE EVITAR DOENÇAS! PREVINA-SE! JAMAIS DEIXE O BANCO SER SEU DONO OU SEU TORTURADOR. 

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