Temos o péssimo costume de desvalorizar aquilo que é feito em nosso país
e supervalorizar invenções e novidades do exterior. Acabamos por desmerecer
milhares de brasileiros que dedicaram suas vidas à revolução, seja ela
eletrônica, científica, artística, por não acreditar que o desenvolvimento está
no nosso país.
Saiba que o exoesqueleto - um dos destaques da abertura da Copa do Mundo
de 2014, quando um paraplégico chutou uma bola pela primeira vez - é fruto de
pesquisa desenvolvida por Miguel Nicolelis, um brasileiro considerado um dos 20
maiores cientistas do mundo pela revista Scientific American.
Ele lidera um grupo de
pesquisadores da área de Neurociência na Universidade Duke, Estados Unidos, no
campo de fisiologia de órgãos e sistemas.
Mas não para por aí. O mecanismo de câmbio automático também é inovação
brasileira. José Braz Araripe e Fernando Lemos desenvolveram a primeira
transmissão automática com fluido hidráulico. O processo foi vendido para a
General Motors e lançando em 1940.
Temos também um exemplo no campo da cidadania e da política: a urna eletrônica foi implementada, pela primeira vez, em Brusque, Santa Catarina. O ano era 1989. O aparelho, que registra votos por meio de um display com botões e processa os dados por meio de um programa de computador, é considerado rápido e seguro, facilitando a contagem dos votos.
Esses são apenas alguns exemplos, de grandes inventores brasileiros que
fizeram e fazem a diferença. Precisamos começar a olhar ao nosso redor, pois o
desenvolvimento e a renovação também estão no Brasil, só precisamos
reconhecê-los e apoiá-los.
E esses nossos inventores precisam também patentear suas ideias, para
que elas tenham valor intelectual e financeiro.
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