quinta-feira, 1 de outubro de 2015

O desenvolvimento também está no Brasil



Temos o péssimo costume de desvalorizar aquilo que é feito em nosso país e supervalorizar invenções e novidades do exterior. Acabamos por desmerecer milhares de brasileiros que dedicaram suas vidas à revolução, seja ela eletrônica, científica, artística, por não acreditar que o desenvolvimento está no nosso país.
Saiba que o exoesqueleto - um dos destaques da abertura da Copa do Mundo de 2014, quando um paraplégico chutou uma bola pela primeira vez - é fruto de pesquisa desenvolvida por Miguel Nicolelis, um brasileiro considerado um dos 20 maiores cientistas do mundo pela revista Scientific American.
 Ele lidera um grupo de pesquisadores da área de Neurociência na Universidade Duke, Estados Unidos, no campo de fisiologia de órgãos e sistemas.
Mas não para por aí. O mecanismo de câmbio automático também é inovação brasileira. José Braz Araripe e Fernando Lemos desenvolveram a primeira transmissão automática com fluido hidráulico. O processo foi vendido para a General Motors e lançando em 1940.

Temos também um exemplo no campo da cidadania e da política: a urna eletrônica foi implementada, pela primeira vez, em Brusque, Santa Catarina. O ano era 1989. O aparelho, que registra votos por meio de um display com botões e processa os dados por meio de um programa de computador, é considerado rápido e seguro, facilitando a contagem dos votos.
Esses são apenas alguns exemplos, de grandes inventores brasileiros que fizeram e fazem a diferença. Precisamos começar a olhar ao nosso redor, pois o desenvolvimento e a renovação também estão no Brasil, só precisamos reconhecê-los e apoiá-los.
E esses nossos inventores precisam também patentear suas ideias, para que elas tenham valor intelectual e financeiro.
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