quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Reconstruindo o meio ambiente com amor


A busca de um desenvolvimento sustentável, que tenha como objetivo principal a “qualidade de vida”, sem, no entanto, deixar de utilizar tecnologias modernas, é um desafio para os países em desenvolvimento, como o próprio Brasil, os quais precisam produzir para aumentar e garantir o crescimento econômico, reduzir a pobreza e manter o seu ambiente da melhor forma possível.

As florestas naturais, embora renováveis, têm uma limitada capacidade de satisfação das necessidades humanas e, se superexploradas, podem ser levadas a um ponto de degradação irreversível. Situações assim já aconteceram, ocasionando inclusive o que chamamos de bolsões de desertificação, em outras, pode-se dizer que chega a situações gravíssimas.

 “Hoje, nota-se uma fragrante disparidade entre desenvolvimento de poder intelectual, conhecimento científico e qualidade tecnológica por um lado e a sabedoria, espiritualidade e ética, por outro”, indicando que a sociedade vem ignorando e até mesmo menosprezando as relações ecológicas diárias entre ela e a natureza, dando margem ao surgimento de uma catástrofe ambiental, que poderá surgir, explodindo em futuro não muito distante.

A busca de um desenvolvimento sustentável, que tenha como objetivo central a qualidade de vida, mesmo continuando a utilizar tecnologias modernas, é um desafio para os países em desenvolvimento, como o Brasil, que precisa produzir para aumentar e garantir o crescimento econômico, reduzir a pobreza e manter seu ambiente da melhor forma possível. A meu juízo, para desenvolver este novo paradigma, é necessário que a educação e a cidadania sejam os principais caminhos a serem seguidos pela sociedade. Refletir e agir holísticamente passam a ser os pontos cruciais da nossa espécie, Assim, o ensino, a ciência e a tecnologia não podem se desvincular dos aspectos ambientais e sociais. Precisamos resgatar o ser humano como parte essencial da natureza.

 Vemos, a cada dia, crianças de idades tenras se desvincularem da natureza, em função da urbanização acelerada, devido às transformações na forma de produção e dos mecanismos de atração de grandes cidades e metrópoles. As ferramentas e estratégias, de “educação ambiental” passam a ter extrema importância para o resgate deste vínculo.

Geralmente, a educação ambiental (água, solo, ar, flora, fauna e ser humano) tem sido aplicada isoladamente, sendo fundamental, não apenas o estudo isolado, mas sim usando a inter-relação entre esses elementos.

As informações técnicas aplicadas isoladamente, desconectadas da realidade, desestimulam as pessoas a aplicarem o que aprenderam, o que não ocorreria se essas informações fossem associadas às emoções.

Até agora estivemos “andando na contramão”, procurando salvar a natureza através do homem, esquecendo que só conseguiremos isso resgatando o homem através da natureza. Ensino que causa impacto é o que passa de um coração para o outro. E isso engloba a totalidade do ser.

 Intelecto, emoção e vontade. Desta forma, é preciso atuar na educação ambiental com praticidade, simplicidade, naturalidade e, sobretudo, com muito amor.


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