Antigamente, ser trabalhador e honesto
era motivo de orgulho para um chefe de família, pois, mesmo trabalhando de sol
a sol, tinha como meta preservar princípios e o sobrenome herdado, que era
repassado aos filhos como questão moral.
Hoje, ser pobre e, especialmente, honesto,
pode ser até interpretado como sinônimo de incompetência, pois, diante de tudo
que estamos vivenciando, ser pobre e recebendo o humilhante benefício (mínimo)
que a Previdência Social paga - com o respaldo do Governo Federal, sempre contrário
a qualquer aumento que possa ser ventilado aos aposentados - representa saber,
antecipadamente, que, embora toda uma vida de trabalho e pagamento à
previdência, o futuro será de dependência dos filhos, da boa vontade dos amigos
ou de continuar trabalhando na economia informal, como forma de complementar o
paupérrimo benefício recebido.
O Brasil, pela escassez evidente de
moralidade, onde políticos e pessoas a eles ligadas, em grande maioria, que
deveriam ser os primeiros a oferecer exemplos de honestidade e trabalho.
Ocupam
cadeiras políticas ou cargos outros, visando apenas aos interesses próprios,
mostrando que decência deixou de ser item aproveitável na vida. Está chegando a
consenso que de nada vale zelar pelo nome, se, no outro lado, os que assim não
o fazem estão sorridentes e zombando do povo, com os bolsos cheios de dinheiro
ilícito e contas milionárias em paraísos fiscais?
Certamente que não fosse o dinheiro do
trabalhador, com o pagamento dos impostos (cada vez em maior proporção), os
políticos não teriam como usufruir escandalosamente do dinheiro público, os
políticos, em sua grande maioria, estariam lembrando e repetindo a personagem
vivida pelo saudoso Chico Anysio, que dizia: “Tenho horror a pobre! Pobre tem
mais é que se explodir!”
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As vezes dá vergonha de ser brasileira. Um salário de fome, políticos corruptos. A honestidade hoje, passa longe dos princípios da maioria dos brasileiros, principalmente das cambadas de ladrões do planalto federal.
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