O mês de
outubro é marcado pelas manifestações de conscientização contra o câncer de
mama, com a já conhecida campanha Outubro Rosa. E por que não aproveitar essa
oportunidade para lembrar também a participação feminina no mercado de
trabalho?
Cada vez
mais atuantes as mulheres estão chegando com tudo para ficar! O número ainda é
pequeno, se comparado ao universo masculino, pois somos frutos de uma sociedade
onde se acreditava que nossas avós e bisavós deveriam cuidar apenas da casa e
dos filhos.
Desta
forma, a nova crença de que a mulher pode cuidar da casa, dos filhos e da
carreira profissional ainda é recente. Mas muitas mulheres vêm rompendo esse
paradigma, mostrando que é possível equilibrar vida pessoal e profissional.
Uma boa
vantagem competitiva nesse processo é saber tirar proveito de algumas
competências consideradas naturais como: habilidades verbais, habilidades
manuais de precisão e habilidade no trato com pessoas. Postura profissional,
ética, disciplina, bom relacionamento interpessoal, foco e liderança também
fazem toda a diferença quando se está no mercado de trabalho.
E é justamente por este comprometimento e este
cuidado que muitas mulheres vêm ocupando cargos de chefia no chamado "alto
escalão" das empresas. Cargos de supervisão, coordenação e cargos
executivos estão entre as maiores colocações alcançadas.
Mas nem
tudo são flores. A diferença salarial ainda é um fator predominante no mundo do
trabalho e acredito que isso se deva porque ainda vivemos em uma sociedade onde
a força de trabalho era recentemente composta e valorizada em sua maioria por
homens.

Observa-se
também ainda em muitas empresas que mulheres em cargos de liderança sofrem
algum tipo de preconceito por parte de homens e das próprias mulheres.
É preciso melhorar essa condição, que não
depende apenas da adoção de políticas públicas eficazes. As empresas têm um
papel importante a desempenhar e já começaram a assumi-lo, porém, timidamente.
Uma
expressiva maioria não tem medidas para incentivar a participação de mulheres
em seus quadros. E quando tem, são ações pontuais, e não políticas com metas e
ações planejadas.
Para a
vice-presidente do facebook, Sheryl Sandberg, em seu livro Faça acontecer, um
dos entraves nesse processo é a falta de ambição das mulheres em alcançar bons
cargos nas empresas, como, por exemplo, presidência.
E isso
pode ser porque a educação dada às meninas das gerações Baby Boomers e X,
aliada à crença que envolvia a sociedade nestas gerações, era de que as
mulheres precisariam ser excelentes esposas e donas de casa. E elas sempre
fizeram isso muito bem!
A falta
de ambição muitas vezes está atrelada às crenças sobre o papel da mulher,
produzidas pela nossa sociedade e por elas mesmas.
Mesmo
considerando todos os contratempos, o caminho é longo, mas já podemos comemorar
os primeiros passos com êxito! Em pesquisas comportamentais sobre
produtividade, por exemplo, não se encontram razões lógicas para a diferenciação
entre homens e mulheres.
Não
existe qualquer diferença consistente entre homens e mulheres quanto às
habilidades de resolução de problemas, capacidade de análise, espírito
competitivo, motivação, sociabilidade ou capacidade de aprendizagem.
Não existem diferenças dignas de nota entre
homens e mulheres no que se refere à produtividade no trabalho.
Portanto, mãos à obra! Para galgar bons postos
de trabalho nas empresas é necessário comprometimento, dedicação e foco.
Características que nós mulheres temos de sobra e se bem trabalhadas só tendem
a trazer bons resultados!
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