Desconhecer a renda do cônjuge prejudica finanças
familiares, aponta pesquisa nos EUA.
Dezenas de anos de união e
milhares de noites dormidas na mesma cama escondem um obstáculo. Na luta
constante para equilibrar as finanças familiares, muitos americanos não sabem
exatamente quanto seus parceiros ganham. Em um estudo com 1.051 casais, a
Fidelity Investments perguntou às pessoas quanto seus parceiros ganhavam. E
mais de 40% erraram a resposta. Uma em cada dez pessoas errou o cálculo da
renda do parceiro por mais de US$ 25.000 ao ano.
Neste
século XXI, as coisas não têm sido precisamente fáceis para as finanças da
classe média. E a falta de comunicação dos casais pode ajudar a aumentar a
ansiedade. Se você não sabe direito quanto a sua família ganha, pode ser
difícil controlar os gastos. A Fidelity também descobriu que mais de metade dos
participantes tem medo de ter que gastar o dinheiro guardado para a
aposentadoria antes de morrer, na comparação com 42% em 2013.
A falta
de informação dos casais sobre sua renda parece estar crescendo — pulou de 27%
em 2013 para 43% este ano.
— É possível
culpar a falta de comunicação — disse John Sweeney, da Fidelity. — Mas pode ser
que a economia em transformação também seja responsável. Agora, muita gente
trabalha como freelance ou tem dois ou três empregos com horários e salários
imprevisíveis.
Geração
X na berlinda
Sweeney
cita como exemplo os motoristas da Uber. Eles têm apenas uma noção confusa de
quanto vão ganhar até o fim do ano. Outros estão recebendo uma maior parte do
salário em bonificações. E uma bonificação no fim do ano é sempre bem-vinda,
mas não dá para contar com ela.
Os
casais da geração X são os menos capazes de calcular a renda do parceiro, com
55% de respostas erradas. Essa geração — que está entre o fim dos 30 e o começo
dos 40 anos de idade, no auge de suas carreiras — também é a que tem mais
chances de ganhar bonificações, aponta Sweeney.
Já os
integrantes da mais nova geração Y têm finanças mais simples — apenas 34%
responderam errado à pergunta. Os , muitos dos quais estão terminando suas
carreiras e se aproximando da aposentadoria, erraram em 42% dos casos.
O Globo.
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