Convivemos com uma fatalidade neste mundo: a
mudança. No estalar de dedos o que “é” já era, deixa de ser. Nada é estático,
definitivo. Quando cremos ter sacado para a compreensão de algum fenômeno logo
se dá conta que tal procedimento envelheceu.
Assim, faz todo sentido perguntar se realmente está surgindo um novo tipo de burguês nos países da América Latina. Na dialética marxista seria “algo como uma burguesia de esquerda”. Pode se fazer tal indagação?
Quem olha, por exemplo, a trajetória dos grandes (?) líderes da Venezuela, Argentina, Brasil, Bolívia, para citar os mais emblemáticos do momento histórico, tem sobrados motivos para fazer tal pergunta, é menos contraditório do que aparenta. Os senhores Chaves e agora Maduro, Lula e Morales e a senhora Cristina eram pessoas de poucas posses até chegarem ao poder, e como estão hoje? Como num passe de mágica a conta bancária desses lideres dos pobres engordou de tal modo que muito burguês da velha guarda inveja eles.
Sociólogos deveriam se debruçar sobre o tema: como pessoas de classe média ou mesmo pobres, ficam ricas em tão pouco tempo ao “lutar” pelo fim da miséria. O cara mata cachorro a grito e, de repente, vira o salvador da Pátria, incorpora o espírito justiceiro e diz que se eleito acabará com toda a pobreza. Justiça seja feita, ao menos os cinco políticos citados e incontáveis asseclas partidários e familiares tiraram a barriga da miséria.
Entretanto, a questão em pauta é um pouquinho diferente, ou seja, existe uma burguesia de esquerda¿ É plausível falar assim?
Na Europa medieval, lá pelo Século XIII (segundo os historiadores), burguês era um tipo de cara que morava na cidade (um artesão, um mercador) e que possuía status e direitos especiais. Com o advento do capitalismo burguês passou a ser o cara abonado, rico, que atua na atividade manufatureira. Um industrial, por assim dizer.
Mais adiante, conforme o velho Marx “burguesia é a classe dominante dentro do capitalismo.” Com a ajuda de Engels, burguês, dentro do capitalismo moderno, “é o dono dos meios de produção”. Aqui no Brasil, por exemplo, sem sombra de dúvida, burguês mesmo seria a turma da Lava-Jato. Mas aí já é outro departamento.
Ente pós, pobres mortais aqui da planície, que fizemos ginástica para chegar ao final do mês comendo, burguês – simplesmente – é o cara que tem muita grana. Assim, Chaves (in memoriam), Maduro, Cristina, Lula e Morales – todos se intitulando e sendo tachados de esquerda – que não são donos dos meios de produção e que no fundo, bem no fundo, mais conversam do que trabalham, podem ser chamados de burgueses.
Assim, faz todo sentido perguntar se realmente está surgindo um novo tipo de burguês nos países da América Latina. Na dialética marxista seria “algo como uma burguesia de esquerda”. Pode se fazer tal indagação?
Quem olha, por exemplo, a trajetória dos grandes (?) líderes da Venezuela, Argentina, Brasil, Bolívia, para citar os mais emblemáticos do momento histórico, tem sobrados motivos para fazer tal pergunta, é menos contraditório do que aparenta. Os senhores Chaves e agora Maduro, Lula e Morales e a senhora Cristina eram pessoas de poucas posses até chegarem ao poder, e como estão hoje? Como num passe de mágica a conta bancária desses lideres dos pobres engordou de tal modo que muito burguês da velha guarda inveja eles.
Sociólogos deveriam se debruçar sobre o tema: como pessoas de classe média ou mesmo pobres, ficam ricas em tão pouco tempo ao “lutar” pelo fim da miséria. O cara mata cachorro a grito e, de repente, vira o salvador da Pátria, incorpora o espírito justiceiro e diz que se eleito acabará com toda a pobreza. Justiça seja feita, ao menos os cinco políticos citados e incontáveis asseclas partidários e familiares tiraram a barriga da miséria.
Entretanto, a questão em pauta é um pouquinho diferente, ou seja, existe uma burguesia de esquerda¿ É plausível falar assim?
Na Europa medieval, lá pelo Século XIII (segundo os historiadores), burguês era um tipo de cara que morava na cidade (um artesão, um mercador) e que possuía status e direitos especiais. Com o advento do capitalismo burguês passou a ser o cara abonado, rico, que atua na atividade manufatureira. Um industrial, por assim dizer.
Mais adiante, conforme o velho Marx “burguesia é a classe dominante dentro do capitalismo.” Com a ajuda de Engels, burguês, dentro do capitalismo moderno, “é o dono dos meios de produção”. Aqui no Brasil, por exemplo, sem sombra de dúvida, burguês mesmo seria a turma da Lava-Jato. Mas aí já é outro departamento.
Ente pós, pobres mortais aqui da planície, que fizemos ginástica para chegar ao final do mês comendo, burguês – simplesmente – é o cara que tem muita grana. Assim, Chaves (in memoriam), Maduro, Cristina, Lula e Morales – todos se intitulando e sendo tachados de esquerda – que não são donos dos meios de produção e que no fundo, bem no fundo, mais conversam do que trabalham, podem ser chamados de burgueses.
Vivem muito melhor que os
príncipes medievais, escamoteiam a grana farta que possuem e, desse modo,
ascenderam ao patamar desejado pela maioria dos mortais: ser um bom burguês. Um
burguês de esquerda, claro, pois suas biografias se recusam andar com esses
burgueses de direita.
A dialética marxista explica. O burguês tradicional, vamos dizer o de direita é burguês porque detém os meios de produção. E o de esquerda? O burguês de esquerda, aquele que não detém os meios de produção, se tornou riquíssimo (nada em dólares, que é o símbolo maior da burguesia mundial de direita) e, evidentemente burguês ajudando os ricos a ficarem cada mais ricos.
A dialética marxista explica. O burguês tradicional, vamos dizer o de direita é burguês porque detém os meios de produção. E o de esquerda? O burguês de esquerda, aquele que não detém os meios de produção, se tornou riquíssimo (nada em dólares, que é o símbolo maior da burguesia mundial de direita) e, evidentemente burguês ajudando os ricos a ficarem cada mais ricos.
É isso que ocorre, por exemplo, quando o Lula (mais
conhecido como Brahma na alta burguesia), tido como um gênio no mundo dos
negócios, recebe 300 mil reais para uma palestra para a turma que integra a
alta cúpula da direita latino-americana.
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