Clonada
nos gabinetes da Casa Civil por Lula como se fosse a ovelha Dolly, Dilma
Rousseff entra para a história como a presidenta que quebrou o país pelos seus
próprios erros na condução da política econômica. Dados do IBGE da última
semana resumem o desastre do seu governo: queda do PIB, do consumo das famílias
e da taxa de investimento; e aumento colossal dos juros de crédito ao
consumidor e da inflação — que bate, muito além da meta, 7%. É a Dilma levando
o Brasil à falência.
Os números da inadimplência são assustadores. Depois da euforia
do consumo, o cenário para as famílias endividadas no cheque especial e no
cartão — com juros rotativos superando 250% ao ano — as obriga a buscar outras
frentes de autofinanciamento para respirar. O quadro é agravante, pois o Banco
Central projeta para 2015 uma Selic de 13,75%, e são 55,3 milhões em SPCs e
Serasas — um terço da população adulta dependendo de mais crédito.
Com a
atividade econômica despencando, o desemprego em alta e salários perdendo drasticamente
o poder de compra, cresce o saque na poupança e do FGTS para fechar contas e
sanar dívidas.
O efeito dominó derruba tudo. A construção civil, que representa
dois terços da taxa de investimento, é o primeiro setor a desempregar. As
vendas de imóveis usados despencam. Lançamentos são adiados por falta de linhas
de financiamento e pelo preço da prestação da casa própria, que dispara com a
taxa de juros em alta.
Se o Lula criou a nova ‘classe média’ a partir dos 50 milhões do
Bolsa Família, Dilma paga o preço histórico de jogar 50 milhões na
inadimplência e na madureza.
O cenário tóxico do crédito fácil e dos truques
contábeis do Guido Mantega — para esconder o fracasso e ludibriar o eleitor —
implodiu, pois em economia não se faz o que se quer, e sim o que se pode. A lei
básica é: o governo não cria recursos;transfere para a sociedade aquilo que se
arrecada.
A entrada de Joaquim Levy, vindo do berço acadêmico da Escola de
Chicago para salvar o governo Dilma, sinaliza que o quadro é de aperto, com
restrição à expansão do crédito e cortes nos investimentos do setor público.
Lula clonou Dilma como a Dolly no seu laboratório político, mas
ela pariu a crise em quatro anos de mandato.
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