Nicolás Maduro, o caricato
tiranete da Venezuela que reza para o Santo Hugo Chávez, culpa os Estados
Unidos pela falta de papel higiênico. Isso, isso, isso, por causa do americano
o venezuelano anda com o traseiro sujo! Pode? Ora, ora, ora, seu Barack Obama,
como você faz uma coisa dessas? Caramba, pensei com meus botões: qual a
vantagem da maior potência do Planeta deixar o venezuelano andar de bunda suja?
Pelo sim, pelo não, Maduro chegou a um
acordo com Trinidad e Tobago para trocar petróleo e asfalto por produtos de
primeira necessidade, entre eles papel higiênico. O caricato governante segue a
cartilha da “esquerda” mundial ao pé da letra, ou seja, há sempre um culpado
por seus fracassos. Nesse caso sem originalidade!
Ao que consta a mesma tática os americanos
aplicaram em Cuba! Estive na ilha e todos com quem conversei se queixaram da
falta de papel higiênico. Isso, isso, isso, da falta de papel. Os cubanos
andavam (e andam) de bunda suja por culpa do “bloqueio americano” garantiu o
garoto da Juventude Comunista que trabalhava como garçom num hotel em Varadero.
O interessante é que nos hotéis luxuosos (como os Meliá) e nos quais cubanos só
podem entrar como serviçais o papel higiênico é macio e abundante. Eis a
contradição genial: papel higiênico é para o traseiro delicado dos burgueses.
Ou seja, socialista/comunista não precisa limpar as partes pudendas (e a mulher
não necessita de absorvente íntimo, outro produto inexistente nesses regimes).
Nos banheiros das casas que entrei em
Havana (o mesmo se deu em Cienfuegos) o jornal Gramma (órgão oficial do Partido
Comunista Cubano) era cortado em pedaços simétricos e posto num arame para uso
do vivente. Os cubanos faziam (ainda devem fazer) fila para comprar o jornal
por causa desse uso mais nobre – vamos dizer assim – que davam (e ainda devem
dar) ao órgão oficial da tirania castrista. Não é gozação, o vibrante Gramma
(único jornal da Ilha, ali imprensa burguesa decadente não vinga) tem valor
extraordinário na hora de limpar a bunda do povo.
Janer Cristaldo foi dos primeiros
jornalistas a escrever sobre a incompatibilidade entre socialismo/comunismo e
papel higiênico. Ele disse: “Nas rápidas incursões que fiz a países soviéticos,
era o primeiro problema a resolver no hotel. Jamais havia papel no banheiro,
era preciso reivindicá-lo na portaria. O funcionário perguntava então quantos
dias você ficaria, avaliava no olhômetro a metragem que você necessitaria e a
destacava do rolo. Mais papel, só pedindo de novo”.
Algo semelhante ouvi de outros patrícios
que se aventuraram pelo paraíso da ex-Cortina de Ferro: ter papel higiênico
sempre foi desafio nos países socialistas-comunistas e, agora, bolivarianos.
Trata-se mistério a inapetência desses governos em manter a bunda limpa de seus
cidadãos.
Levanto hipótese que terá validade até que
a ciência ache explicação plausível para as dificuldades de governos
socialistas-comunistas garantirem bunda limpa a seus cidadãos. Como tais
governos – a história prova – são também inapetentes para produzir comida
(feijão, arroz, batata, carne, essas coisas) jamais se preocuparam em ter
tecnologia para produzir papel higiênico. É uma tese.
Mas, reconheça-se, na dialética do
cotidiano eliminaram uma contradição de seus povos geraram nova síntese: quem
não come não defeca e, por decorrência, não precisa limpar a bunda. Genial.
Marx deve estar se revirando no caixão.
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