Imagine
essa cena: um bebê de seis meses de idade engatinhando ao seu lado quando, de
repente, se levanta e sai correndo. Não sei o que você pensaria sobre essa
situação, mas iria pensar que há algo muito esquisito acontecendo, pois bebês
de seis meses de idade simplesmente não se levantam e saem correndo.
O
processo natural é que esse bebê primeiro comece a se equilibrar, depois se levante
ainda apoiando-se nos móveis, depois dê seus primeiros passos com insegurança;
de vez em quando pode cair e no tempo adequado estará correndo e brincando com
outras crianças e então não será mais um bebê.
Você
faz ideia de qual seja um dos comportamentos mais desafiantes que temos que
aprender em nossas vidas?
É
justamente aprender a andar, assim como há outros aprendizados extremamente
complexos e desafiantes em termos de aprendizado, tais como: ler, escrever,
falar, andar de bicicleta, amarrar os cadarços dos sapatos, pular corda, jogar
bola e muitos outros, que praticamente todos nós fazemos.
Sabe
por que você simplesmente não se lembra do quanto teve que trabalhar para
aprender a realizar essas atividades? Porque ninguém disse que você não iria conseguir,
que isso seria difícil e como, praticamente todos ao seu redor já realizavam
essas atividades, você acreditou que também era capaz de conseguir e, por isso,
conseguiu.
Imagine
se quando um bebê está aprendendo a andar, os adultos ao seu redor começassem a
fazer cobranças, tais como: “Você tem que aprender a andar logo”, “como você é
incompetente, tem seis meses de idade e ainda não anda!”, “desse jeito todos
vão aprender a andar antes de você”.
Já dá
pra perceber como esse tipo de atitude seria uma violência contra esse bebê.
Pois é exatamente o que você faz com você mesmo quando tem a oportunidade de
aprender a falar um novo idioma, de realizar uma nova tarefa, de desenvolver
uma nova habilidade e define uma meta absurda. Cobra de você mesmo que aprenda
da noite pro dia, que seja bem-sucedido na primeira vez, e quando não consegue
se sente fracassado, incompetente, preguiçoso, briga com você mesmo, se
castiga? Diga-me por que você faz isso com você?
Já
ouviu falar em Albert Einstein, Graham Bell, Charles Chaplin, Elvis Presley,
Fred Astaire, J.K. Rowling, Beethoven, Marylin Monroe, Michael Jordan, Stephen
King, Steve Jobs e Beatles?
Sabe o
que essas pessoas têm em comum? Elas não conseguiram da primeira vez e, em vez
de aceitar isso como fracasso e simplesmente desistir de seus sonhos,
compreenderam que ainda havia algo a ser aprendido.
Essa é
a única diferença entre as pessoas que conseguem ou não atingir seus objetivos.
Aquelas que conseguem simplesmente acreditam que são capazes.
Então
seguem aqui algumas dicas para você reaprender a atingir seus objetivos:
Formule
seus objetivos com linguagem no positivo. Aquilo que você quer é diferente
daquilo que você não quer;
Estabeleça
metas factíveis e de tamanho adequado, levando em conta os recursos que você
tem. Em outras palavras, planeje passos que estejam de acordo com o tamanho de
suas pernas;
Tenha
consciência de por que quer atingir esse objetivo e o que isso irá agregar de
valor à sua vida;
Lembre-se
de outros objetivos que você atingiu no passado e perceba como você é capaz de
fazê-lo. E, principalmente, escolha objetivos que você decidiu que são
importantes para a sua vida.
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