Ficou no passado, e não se pode mais falar, simplesmente, na mulher
rainha do lar, com o avental sujo de ovo (como diz a música gravada por Agnaldo
Timóteo) que destacava a mulher-mãe, vivendo para as coisas da casa, enquanto
ao marido cabia a condição de provedor da família.
Os novos tempos
mostram mudanças profundas na estrutura social do planeta. A mulher, até então
submissa, levantou a bandeira de luta e, aliada a outros fatores, como
necessidade de colaborar para a renda familiar, foi à luta, mostrando
capacidade para se igualar e, inclusive, superar o homem em áreas até então por
eles dominadas, numa justa divisão do mercado de trabalho.
Profissionais do
volante, da construção civil, mecânicas, delegadas de polícia, juízas, médicas,
professoras, políticas e comunicadoras entre um universo de atividades, embora,
e também lamentavelmente na busca por mais espaço e participação na sociedade,
tenha enveredado para o submundo, operando na criminalidade e fazendo crescer,
como natural e num espaço curto de tempo, os índices de presença em presídios.
No entanto, deve
ser destacado o lado positivo do tema, em que, entre o exercício da profissão
escolhida, manteve a sensibilidade tão sua, como eficiente coordenadora do lar
e principalmente mãe, com superação do esgotamento físico, no acordar pela
madrugada para alimentar filhos ou manter-se à beira da cama, em caso de
doenças destes, além da atenção dada ao marido, ainda busca atividades sociais
e de lazer.
A mulher do avental
sujo de ovo ficou no passado para o surgimento de uma nova guerreira que vai à
luta, sabendo o que quer e sem esmorecimentos para atingir seus objetivos de
participar ativamente na promoção do novo mundo, com igualdade e onde, somente,
sua sensibilidade pode produzir essa metamorfose.
Sem a presença feminina, o homem vagaria por
um planeta carente de afeto, compreensão e amor, pois somente a mulher, tocada
pelo dedo de Maria na Terra, consegue oferecer.
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Eu acho que a mulher atual é tão bibelô quanto a do avental sujo de ovo, mas a diferença é que agora além de não ter grandes espaços sociais ela ainda tem que contribuir na renda familiar... continua a ser a palhaça enganada pelo marido, a ser cobrada socialmente por não ter um filho e se possuí uma opinião própria sobre determinados assuntos continua a ser julgada....
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