Mais econômicas e menos poluentes que o
transporte rodoviário, as hidrovias se tornaram uma alternativa mais
sustentável para o escoamento da safra produzida no interior do País.
Exportadores do Brasil reclamam, e não é de hoje, da falta de rotas eficientes
para o escoamento da produção agrícola e das demais cargas que são enviadas O
recente aumento do preço do combustível foi apenas o estopim para um problema
estrutural que já se arrasta há anos e atrasa a estrutura logística do País.
Do
alimento que chega à mesa do brasileiro até a commodity exportada ou usada como
ração para produção local de carnes, mais de 60% da mercadoria que transitam no
Brasil passa por 1,2 milhão de quilômetros de rodovias. No entanto, com apenas
200 mil quilômetros de estradas pavimentadas, a infraestrutura se torna em um
dos maiores vilões do custo do transporte de carga do País.
O Brasil é um país rodoviarista. Mas existem alternativas que necessitam uma maior atenção dos governos. Mesmo com a economia brasileira patinando, um setor cresce de forma vigorosa, com taxas "chinesas": com um crescimento de quase 9% em 2013, o transporte de cargas no modal marítimo ganha atenção da indústria. A projeção é de o setor crescer na casa dos 10%, até 2020. Quando fala-se em distâncias mais longas, acima de 600 quilômetros, e cargas mais pesadas, o avanço da cabotagem foi de quase 30% em 2013. Além disso, o custo da cabotagem gera uma economia de pelo menos 25% ao empresário que precisa transportar cargas, o que dá competitividade, inclusive, ao pequeno e médio.
ao exterior. Afinal, os modais ferroviário
e, principalmente, o hidroviário ainda não têm todo o potencial devidamente
explorado. Além disso, as altas tarifas encontradas na cadeia logística e a
burocracia do setor mostra que falta um trabalho eficiente para alterar este
quadro que causa dor de cabeça aos exportadores.
O Rio Grande do Sul foi pioneiro na exploração das hidrovias no Brasil. Sem uma política para incentivar a instalação de empreendimentos às margens dos rios e lagoas, o modal encolheu de 1,2 mil quilômetros navegáveis para 750 quilômetros. A hidrovia responde hoje por apenas 4% do transporte de cargas no Estado, enquanto no Brasil o percentual sobe para 13%. Nos últimos 30 anos, os sucessivos governos simplesmente abandonaram as hidrovias gaúchas. Falta gestão séria e competente. Sem planejamento de longo prazo e manutenção mínima das vias o sistema encalha.
Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes, CNT, entre 2002 e junho de 2013, revela que o valor de investimentos autorizados pelo Governo Federal, no modal hidroviário, foi de R$ 5, 24 bilhões, mas apenas R$b 2,42 bilhões foram realmente aplicados. O levantamento revelou também problemas que se arrastam ao longo dos anos: a ausência de manutenção nas vias navegáveis, o alto custo de manutenção da falta e o excesso de burocracia.
O Rio Grande do Sul foi pioneiro na exploração das hidrovias no Brasil. Sem uma política para incentivar a instalação de empreendimentos às margens dos rios e lagoas, o modal encolheu de 1,2 mil quilômetros navegáveis para 750 quilômetros. A hidrovia responde hoje por apenas 4% do transporte de cargas no Estado, enquanto no Brasil o percentual sobe para 13%. Nos últimos 30 anos, os sucessivos governos simplesmente abandonaram as hidrovias gaúchas. Falta gestão séria e competente. Sem planejamento de longo prazo e manutenção mínima das vias o sistema encalha.
Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes, CNT, entre 2002 e junho de 2013, revela que o valor de investimentos autorizados pelo Governo Federal, no modal hidroviário, foi de R$ 5, 24 bilhões, mas apenas R$b 2,42 bilhões foram realmente aplicados. O levantamento revelou também problemas que se arrastam ao longo dos anos: a ausência de manutenção nas vias navegáveis, o alto custo de manutenção da falta e o excesso de burocracia.
É possível o
Brasil atingir patamares encontrados em países europeus, onde o potencial
hidroviário é infinitamente melhor aproveitado? A resposta depende de uma série
de atitudes que precisam ser tomadas por autoridades e empresários, que
investem pesado em navios de cabotagem. É um belo começo para corrigir
desmandos de sucessivos governos, e o desperdício histórico do nosso potencial
hidroviário.
Comente este artigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário