terça-feira, 28 de setembro de 2010
Sociedade, igreja e família. Drogas, não!
Décadas atrás, o drogado era aquele indivíduo que se arriscava a consumir alguns cigarros de “marijuana” em lugar do tabaco que a indústria anunciava como símbolo de status e jeito moderno de viver.
Com o passar dos anos, fumar tornou-se um pecado e as drogas – que tinham no cigarro e no álcool suas principais portas de entrada – evoluíram para substância mais fortes, provocadoras da morte dos viciados e da desagregação social. Hoje cocaína, crack, haxixe e outras drogas, estão presentes em toda parte e, para agravar o quadro, são distribuídas por grandes organizações criminosas, antes inexistentes.
Tanto que o velho maconheiro tornou-se um ser fora de moda e chegam a existir movimentos irresponsáveis que pregam a legalização da erva.
Todo o cuidado é pouco para evitar que o jovem seja adotado pelo traficante e traga a desgraça para si e sua família.
Muitos pais, mães, irmãos mais velhos e outros parentes não conseguem conversar com seus jovens sobre os males do vício e, até, chegam a ter medo de, abordando o assunto, despertá-los para o mal. Algo precisa ser feito urgentemente para salvar esses meninos e meninas, que representam boa parte do futuro do País.
Não basta a repressão policial, que deve continuar e ser ampliada em relação àqueles que traficam e disseminam o vício. É preciso mais do que isso. A sociedade tem de ser preparada para proteger a juventude, potencial consumidora, para, com isso, aniquilar o mercado do tráfico. Se não houver consumidor, o negócio deixa de existir. É lei de mercado.
As escolas, igrejas, ONGs e toda a estrutura social devem ser mobilizadas para preparar a família em relação ao flagelo das drogas. Pais, mães e outros familiares precisam ser conscientizados de que, se não fizerem sua parte, um dia ou outro, suas crianças estarão perdidas. O governo deveria, de alguma forma, treinar as famílias para abordar o tema e salvar seus filhos e netos. Mesmo que, para isso, tivesse de conceder dias de folga remunerada ao trabalho para que adultos frequentarem as sessões de treinamento sem prejuízo nos seus rendimentos. Seria um custo baixo para tamanha obra social. Promover um mutirão permanente de palestras e orientações, promovidas pelo governo, igrejas, escolas e entidades, conscientizando sobre os males da droga.
Não basta lotar as cadeias de traficantes. Muitos deles, devido às falhas do sistema, mesmo presos, continuam comandando o tráfico e viciando a juventude brasileira. O Brasil precisa de um brado cívico e social que aniquile o tráfico pela falta de mercado. Da mesma forma que, embora lentamente, vem se fazendo com o tabaco e deveria ser feito com o álcool.
Se tivermos a população conscientizada dos males que os vícios trazem à saúde, à família e à sociedade, ela própria os eliminará e poderemos, finalmente, voltar a pensar num futuro melhor...
Dirceu Cardoso Gonçalves.
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Postado por
William Junior
às
21:37
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A maioria dos jovens tem medo de dizer não as drogas e ser considerado "quadrado" e fora do contexto; e, infelizmente conheço alguns pais que acham que as coisas não estão tão graves assim, que tudo isso é fruto da midia.
ResponderExcluirbjus!