quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Duro é tolerar as viúvas de Fidel Castro



Nauseabundo na estrutura e na essência, a ditadura dos irmãos Fidel e Raúl Castro, há muito tempo é um defunto político mantido fora da cova pela teimosia da esquerda raivosa. A Ilha é uma prisão a céu aberto e só tem graça aos mandatários hipócritas. Indiferentes ao cruel destino da população cubana, Lula, Chávez e Cia Ltda. realizam visitas rápidas, tiram fotos que garantem espaço na mídia internacional e retornam para o deleite do capitalismo que fingem desprezar.
Recentemente, num arroubo de rara lucidez e honestidade, Fidel declarou que o comunismo implantado goela abaixo está ultrapassado. A tardia conclusão arrepiou déspotas encastelados em Países do Cone Sul. O irmão Hugo Chávez foi um dos primeiros a reclamar dos perigos contidos no desabafo. Até o último suspiro, Castro há de referendar a sanguinária destruição dos que rezam em sua cartilha autoritária. O ídolo se apressou em desmentir o que está claramente gravado.
Sequer a perpetuação da mentira pode remediar a ruína e o atraso comunista. Os fatos provam tudo. Mais de um milhão de cubanos, que se atolam no surrado modelo em que o Estado finge que paga e o operário finge que trabalha, serão demitidos e incentivados a atuar no setor privado. É o capitalismo que, inevitavelmente, se implantará em doses homeopáticas. Não existem dúvidas.
O difícil é tolerar as viúvas de Fidel, que se agarram com furor ao decadente neoditador Chávez, e ainda deliram implantar os fracassos comunistas em terras brasileiras. Eles são mestres em viver à custa do contribuinte. Incapazes de produzir um simples palito de fósforos fazem alarde como se pudessem colocar fogo no mundo.
Com a decisão de Cuba incentivando a iniciativa privada, vão fugir da Ilha jurando que o Tio Sam endiabrado incorporou-se na liderança local. Imagine se conseguem viver sem mamar nas generosas tetas do povão. Odeiam o trabalho. Essa atividade é reservada para as massas ignorantes. Farsantes de todos os matizes, líderes messiânicos, caciques políticos e embusteiros da retórica fácil, devem se perpetuar no poder para que eles continuem sobrevivendo no ócio. Haja saco.

Rosenwal Ferreira (rosenwal@terra.com.br)

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