terça-feira, 1 de março de 2011
Polêmica: A Maconha é a porta de saída para outras drogas?
A epidemia de crack é um dos fenômenos mais sérios na interface entre saúde pública e segurança. O que a faz particularmente grave é a reconhecida dificuldade de superar a dependência química. Pois bem, a Universidade Federal de São Paulo realizou pesquisa com 50 dependentes químicos de crack que foram submetidos a um tratamento experimental de redução de danos. Sob a coordenação do psiquiatra Dartiu Xavier, o grupo foi tratado com maconha. Daquele total, 68% trocou o crack pela maconha. Ao final de três anos, todos os que fizeram a troca não usavam mais qualquer droga (nem o crack, nem a maconha). Anotem aí: todos.
Imaginei que, com a divulgação destes resultados por Gilberto Dimenstein, na Folha de S. Paulo, haveria grande interesse sobre o estudo. Nada. A resposta ao mais impressionante resultado de superação da dependência de crack no Brasil foi o silêncio. O uso medicinal da maconha tem sido admitido em dezenas de países, inclusive nos EUA. Por aqui, o tema segue interditado pela irracionalidade. É evidente que o consumo de maconha pode produzir efeitos danosos. Sabe-se que o abuso pode conduzir o usuário a problemas de concentração e memória e que em determinadas pessoas o uso está correlacionado à precipitação de surtos esquizofrênicos. Daí a criminalizar seu consumo e impedir experiências destinadas ao uso medicinal vai uma distância que tende a ser percorrida pela intolerância e pelo obscurantismo.
O psicofarmacologista Eduardo Carlini sustenta que o princípio ativo da maconha pode ser útil no combate à depressão e ao estresse. O mesmo tem sido dito por cientistas quanto ao tratamento do glaucoma, da rigidez muscular causado pela esclerose múltipla, ou como apoio aos pacientes com Aids, aos que sofrem do mal de Parkinson e aos que se submetem à quimioterapia em casos de câncer. Estudo da USP com pacientes que ingeriram cápsulas de canabidiol, um dos compostos encontrados na erva, demonstrou resultados positivos no tratamento da fobia social e na redução da ansiedade.
As oportunidades abertas por estudos do tipo, entretanto, assim como a necessária pesquisa, estão impugnadas no Brasil por um discurso preconceituoso e por uma legislação ineficiente e estúpida. Seguimos repetindo que a maconha é “a porta de entrada” para o consumo de drogas mais pesadas, o que pode traduzir tão-somente uma “falácia ecológica” (quando se deduz erroneamente a partir de características agregadas de um grupo), vez que o universo de consumidores de maconha é muitas vezes superior ao grupo dos dependentes de drogas pesadas que se iniciaram pela cannabis. Em outras palavras: é possível que a maconha seja mais amplamente uma opção alternativa às drogas pesadas e não uma droga de passagem. Independentemente disto, é possível que a maconha seja uma porta de saída para a dependência química por drogas pesadas. O que, se confirmado, será uma ótima notícia.
por Marcos Rolim.
O que acha disso? Comente, participe, opine!!! Apesar de não concordar com o deputado Marcos Rolim, acho um assunto polêmico que merece ser debatido por todos os pontos de vista.
Postado por
William Junior
às
18:08
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OLA WILLIAM acho que qualquer coisa que nos de uma esperança de livrar os dependentes dessa maldita droga chamada crack e valida,e se a maconha e a saida por que nao?
ResponderExcluirMaconha faz bem e o bem, também (III). Quebra dentes vitais da engrenagem milionária do tráfico.
ResponderExcluirAcreditam alguns cientistas renomados embasados por pesquisas, que é preciso descriminalizar a maconha. O que livra milhões de jovens brasileiros (já trabalhadores, universitários) e suas famílias, das armadilhas da engrenagem milionária das drogas ilícitas. Usando de suas ingenuidades em momentos de fraqueza para aliciá-los como mulas e ou só aparentá-los, para entregá-los à justiça em seus lugares e os exibirem como troféus da guerra contra o tráfico.
Mais uma resposta ilusória para a sociedade, com repreensões e criminalizações que de nada adiantaram, porque os males que supostamente combatem só aumentaram. Somados á criminalização com aparentemente só deméritos até o dia de hoje, pois os problemas que supunha eliminar se agravaram. Acumulando prejuízos, sofrimentos e dores à milhões de homens e mulheres de bem. Submetendo-os ao constrangimento, humilhação, problemas com a justiça e as vezes até cadeia. Só por portarem ou usarem uma substância que conforme muitos pesquisadores, usada com moderação não faz mal à saúde do homem.
Proibição entendida em muitos países que a liberaram para uso medicinal, recreativo e religioso, como mais deletéria para a sociedade do que o consumo da maconha em si, à qual, repito, muitos cientistas embasados em pesquisas recomendam descriminalizar. Quebrando aí, dentes vitais da engrenagem milionária do tráfico de drogas.
Sou a favor do homem livre do uso de bebida alcoólica, cigarro e qualquer substância que não seja por questão divina como inclusive medicinal, ainda que o seu uso moderado não traga danos à sua saúde.
Sendo assim, por que defendo a descriminalização da maconha? - Para auxiliar milhões de homens e mulheres de bem, no mínimo a saírem da ainda sujeição que lhes é imposta aos muitos males que cercam algumas substâncias, por ainda serem proibidas por lei ao invés de controladas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), como o cigarro, a bebida alcoólica e remédios inclusive psicotrópicos, barbitúricos, tarjas preta.
Em meu Blog, leia (clique) “Maconha como está não é legal. Tem que legalizar.” “Maconha faz bem e o bem, também (II). Abriu expectativas para o tratamento da obesidade... e, Maconha faz bem e o bem, também. I.”
Caso careça de orientação também jurídica sobre o tema, clique em BrasilNorml.
José Fonte de Santa Ana.
Bom...Eu acredito q sim,a maconha abre portas para outras drogas sim,mais creio q isso vai de cada um,fumo maconha há muitos anos e nunca tive vontade de experimentar outras drogas,fumo para relaxar a noite,depois de trabalhar e estudar.
ResponderExcluirTenho conciência de q faz mal mas q tras alguns beneficios tbm rsrss...
Obs: Tudo em excesso faz mal,independente do q seje...
MACONHA NAO MATA !!
ResponderExcluirLEGALIZE JÁ....
HAHAHAHAHA
ResponderExcluirEu diria que a maconha é a porta de entrada para outras drogas, e não de saída. Antes fosse! hahaha
Maconha não mata. Quem mata são os que a consomem. Bando de vagabundo.
HAHAHAHAHA
ResponderExcluirEu diria que a maconha é a porta de entrada para outras drogas, e não de saída. Antes fosse! hahaha
Maconha não mata. Quem mata são os que a consomem. Bando de vagabundo. (2)
Vagabundo é quem ñ trabalha e ñ quer nada com nada...IDIOTA
ResponderExcluirQuestão complicada essa. Cresci na periferia e todos os meus vizinhos que se entregaram para as drogas começaram pela maconha, que neste caso foi a porta de entrada para drogas pesadas. Pode até haver formas de tratamento com a maconha, assim como o contrário ocorre nos casos em que substâncias legais usadas em tratamentos também são utilizadas como entorpecentes. A questão é se o Estado tem condições de fazer o controle da utilização da maconha para fins benéficos. Particularmente, não acredito que o Estado tenha esta capacidade.
ResponderExcluirtodos falam que começa pela maconha , mas esquecem do alcool que realmente é a porta de entrada...
ResponderExcluirah..esses caras q metem a boca na maconha não bebem tb , né ?
sou a fvor a liberaçao da maconha,mas desde que seja dentro de algum recinto proprio,a maconha nunca sera a porta de entrada para outras drogas,oque ocore he o meio de como ela he comprada,e o local..existe drogas piores sendo vendidas em locais de exelentissimo bom gosto como farmacia de manipulaçao,,,bebidas em bares xiques e por ai vai,,o problema he a marginalizaçao da especie,,,
ResponderExcluirja usei maconha por muitos anos,e nunca essa erva me prejudicou,pelo contrario quando eu usava eu me sentia bem melhor doque hoje,acontece quew quem usa he taxado como "MACONHEIRO VAGABUNDO"por mais que eu nunca tenha ficado desenpregado na vida,sempre semti o preconceito e por isso resolvi parar,mas acho que dar uns peguinas de vez em quando nao faz mau a ninguem,,,antes minha mulher usasse tambem...
ResponderExcluiroutra coisa que eu queria falar he que se voce colocar uma menina que gosta de dar e nao cobra nada por isso, perto de uma prostituta profissional ela sera igual a outra,,assim he com a maconha ,se comprarmos ela perto de onde se vende essa maldita droga chamada "CRAK" que esta destruindo milhoes de familias e crianças,e todo a ser que ela encontrar pela frente.a maconha sera comparada quaze que a mesma coisa
ResponderExcluirsecou?deu pra entender,ou vou ter que explanar de uma maneira mais clara e objetiva?
ResponderExcluirninguem mais vai se manifestar?
ResponderExcluirIsso mesmo anselmo... eu experimentei maconha com 25 anos apenas. ela não me fez mal como álcool, pelo contrário só bem... nunca irei usar cocaína ou crack... jamais!!! isso prova que não é entrada. e só usei erva para ajudar na depressão, sinceramente foi só por isso! e ajudou, coisa que anti-depressivos não fizeram! E obs: não sou vagabundo, tenho nível superior e trabalho. só quero meu direito de não ser tratado como marginal por fumar meu cigarro de canábis! só mais nada!!!
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