quinta-feira, 24 de março de 2011
Você usaria a ‘mochila-coleira’ no seu filho?
A 'coleira infantil' ganhou uma nova versão, mas continua levantando debate.
Nos shoppings, praças e supermercados, está virando moda encontrar mães e filhos com uma companheira inseparável: a ‘mochila-coleira’. De acordo com os vendedores, ela é a solução para frear as crianças fujonas e levadas. É um acessório que garante a tranquilidade das mães e o limite dos filhos que, ao menor movimento brusco, podem ter os passos freados por uma alça fixa na mochila e presa à mão do responsável. A novidade é uma nova versão da ‘coleira infantil’ que está há anos no mercado, mas continua trazendo polêmica.
Isso por causa da semelhança do produto com a coleira de cachorro. Um motivo suficiente para gerar olhares tortos e críticas aos responsáveis que usam o acessório. Mas em países como EUA, Austrália e Japão, o produto é comumente usado pelos pais para a segurança dos filhos e não há qualquer constrangimento.
Um exemplo de caso é o da “mãe coruja” Christiane Medeiros que comprou a “coleirinha” em Portugal por medo de perder os filhos. Ela tinha a missão quase impossível de controlar Marcela e Luiz Felippe, que na época eram bem pequenos. Em locais públicos, para garantir a tranquilidade da mãe e a liberdade dos pequenos a saída foi a “coleirinha”.
“Na Europa, usei um modelo de pulso que não era nada agressivo. Todo mundo usava, tinha muitas cores e modelos. Com a coleirinha, as crianças podiam brincar livremente e já estavam acostumadas. Sempre que saíamos, cada um já trazia a sua e eu sempre explicava para elas por que tínhamos que usar aquilo. Eles não achavam ruim”, conta a mãe.
Para a dentista Carolina Lopes, 29, a “coleira infantil” também foi a solução para os “sumiços” repentinos da pequena Juliana, sua prima, que teve de usar a “coleira” aos 4 anos. Ela conta que era comum a prima se perder em locais públicos — um dilema que só chegou ao fim quando a menina passou a usar a “coleirinha”.
“Eu tinha uns 9 anos e ficava muito atenta do lado dos meus pais. Eles ‘encoleiravam’ a Juliana em mim para não perdê-la. A coleira era um cinto amarrado nela e que tinha a outra ponta amarrada no meu pulso. Depois de usar a coleira, ela nunca mais se perdeu e não foi nada traumatizante. Hoje, quando lembramos damos boas risadas.” Com a boa experiência, Carolina apoia o uso da “coleira infantil”. “Se tivesse filho usaria com certeza. Prefiro a opção de andar ‘encoleirada’ do que perder a criança.”
A pedagoga Cristina Carvalho, que coordena o curso de especialização em Educação Infantil da PUC-Rio, discorda da eficácia do acessório como uma forma de dar limites às crianças e tranquilidade aos pais. “A opção é cômoda para os pais, mas não para as crianças. Nada substitui o afeto, o contato e o diálogo. O cuidado caminha com a educação. É preciso olhar e saber se pode soltar o filho sem que haja perigo. As crianças têm que aprender com o contato.”
Na opinião da especialista, a “coleira” representa uma ausência do adulto e a criança precisa da presença efetiva do responsável. “Educar é estar junto, é pegar na mão, é explicar por que não pode. Os filhos precisam entender os perigos. Puxar a criança não gera aprendizado, é um comando que não gera compreensão. A ideia não é adestrar, é educar.”
Caro amigo,
Você usaria a “mochila-coleira” ou a “coleira infantil” nos seus filhos?
Você acredita na eficácia do produto?
Por Carla Delecrode.
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Postado por
William Junior
às
21:03
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É melhor não usar e deixar seu filho ser atropelado por um caminhão. Quem é contra com certesa tem uma babá a disposição 24 hs.
ResponderExcluirconcerteza foi a melhor invenção ja criada pra controlar crianças não vejo a hr de poder usar na minha filha assim que ela estiver maior concerteza irei comprar
ResponderExcluirparabens pelo post
concerteza não inventarão coisa melhor,
ResponderExcluirCom certeza esse povo não sabe escrever "com certeza"
ResponderExcluirCom certeza esse povo não sabe escrever "com certeza" (2)
ResponderExcluirEu acho super válida a utilização da "coleirinha".
obviamente BOM SENSO é tudo. claro que não precisa usar isso o tempo todo, somente em situações onde a pessoa vá em um lugar mega lotado de gente. de resto, concordo, educar é tudo, tem criança que não precisa disso. mas às vezes é melhor prevenir o que muitas vezes não tem remédio. se roubarem seu filho vc ia querer ter usado.
ResponderExcluirSou pedagoga e uso no meu filho de um ano, é ótimo, é melhor do que ficar prezo no carrinho de bebe, onde ele nem pode andar e ninguem fala nada. Com a coleirinha ele pode se movimentar dentro de um lugar cheio e ficar seguro. Também previne tombos pois quando ele corre muito e se desequilibribra seguro na coleirinha e não de machuca. Acho que tem que ser pra crianças menores que ainda não entendem o perigo.
ResponderExcluirBom minha irmã quase perdeu o filho de 4 anos no mercado, em segundos ele sumiu das vistas dela. Quando achou a criança ele estava muito assustado e diz que um homem pegou na mão dele e falou pra ele: - Vamos comigo... Meu sobrinho tem muitas orientações dos pai e tios pra não ir com pessoas estranhas... Meu sobrinho falou pra mãe que quando ele percebeu que o homem arrochou um pouquinho a mão, ele se soltou e saiu correndo e o homem fugiu pra outro lado...
ResponderExcluirNunca fui contra este tipo de assessório de pais par com o filho...
Quem realmente ama o filho não tem um olhar de coleiras para cachorro...