quinta-feira, 10 de março de 2011
Nossas tentações e o mal. Podemos escolher?
Aquele que semeia, colhe.
Por mais que queiramos calar a voz da consciência, sabemos quando estamos agindo corretamente ou não. Se conhecêssemos de antemão o tributo que nos será cobrado no reajuste do nosso destino, seríamos mais previdentes.
As palavras ferinas seriam estranguladas para evitar a calúnia. E o destempero já produzido deixaria de nos incomodar.
Escolhas e atitudes passariam pelo crivo da razão equilibrada. Atos precipitados seriam descartados no nascedouro.
Temos liberdade para agir. Todavia, ficamos, inexoravelmente jungidos às ações perpetradas, sejam elas maléficas ou benéficas. Responderemos sempre, sem escapatória, pelo fruto gerado por nossas decisões. Sabedoria e cautela permeiam a advertência proverbial: “Seja dono de seus pensamentos e atos para não se fazer escravo de suas palavras e ações.”
A solidão culposa acompanha o malvado em sua insanidade. Optar pela fraternidade e o perdão é a única saída viável para aquele que não pretende complicar-se com as Leis que regem a harmonia do universo.
Trocar o áureo “amai-vos uns aos outros” pelo disparatado e ilógico “armar-vos uns aos outros” é sinal inconteste de ignorância e atraso moral.
Repensar as opiniões emitidas no destaque às faltas alheias sinaliza cautela em relação a nós mesmos. O que sai da boca não só retrata o fundo do coração; projeta claramente as fraquezas que ainda nos escravizam. As pontuações que destacamos no outro, de forma positiva ou negativa, refletem simplesmente o que sopita mundo adentro de nós mesmos. Reforçar a conduta errônea de outrem, apenas fortalece a percentagem do mal que carregamos conosco.
Em prol de nossa própria paz, sejamos sóbrios ao opinar. Ser a estação terminal da fofoca é posicionamento inteligente e arrojado ante as avalanches da maledicência. Que esta não se espalhe como erva daninha, encontrando terra fértil em nossa horta.
Humanidade nas relações define a conduta compreensiva dos que sabem contornar o avesso das pessoas
Os que agem impulsionados pelo desatino trazem à mente e o coração em chamas devoradoras. Entender perdoando é passe livre nas rotas do destino. Altercar insanidades avilta à alma, perturba a mente, desequilibra as emoções e enfermiza o corpo.
Que possamos ombrear com a misericórdia que em seu significado mais profundo pode ser traduzida como coração para com os míseros. Isto é, compreensão amorosa e pacificadora em todas as situações de conflito em que a vida venha a nos colocar.
Quando o ódio surge fazendo ninho no coração do homem, ele fatalmente despenca de seu equilíbrio. Destila veneno, ameaça impropérios, adoece os sentimentos e se acotovela na tentação do mal.
Elzi Nascimento. Elzita Melo Quinta. (iopta@iopta.com.br)
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Postado por
William Junior
às
19:39
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Realmente precisamos rever nossas atitudes,pois o Senhor diz em sua palavra que o pecado está a nossa porta, cabe a nós abrir ou não.
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