terça-feira, 29 de março de 2011

Chocolate para proteger o coração


Pesquisas realizada na Universidade Hospital Colônia, na Alemanha revela que seu consumo rotineiro de chocolate meio-amargo reduz os níveis da pressão arterial.
Pesquisas realizada na Universidade Hospital Colônia, na Alemanha revela que seu consumo rotineiro de chocolate meio-amargo reduz os níveis da pressão arterial. O trabalho avaliou 44 pacientes entre 56 e 73 anos, pré-hipertensos ou no estágio inicial do problema. Durante 18 semanas parte deles consumiu 30 calorias diárias, ou 6,3 gramas de chocolate amargo, algo equivalente a um único pedaço de uma barrinha.

Os demais participantes ingeriram o tipo branco.

A ingestão de chocolate meio-amargo derrubou a a pressão que o sangue exerce sobre os vasos , a sistólica, em 1,6 milímetros de mercúrio e a mínima, a diastólica, em 1 milímetro de mercúrio. Além disso, a prevalência da hipertensão caiu de 86% para 68%. No estudo alemão, provou-se ainda que tudo isso pode se dar sem alterações no peso e nas taxas de açúcar e gordura na circulação.

O segredo do chocolate amargo estaria na altísssima concentração de certos flavonóides, como as catequinas, substâncias encontradas no cacau. São elas que agem nas artérias, promovendo a queda da pressão. Esses compostos elevam a produção de óxido nítrico, um vasodilatador natural. Assim o endotélio, a camada interna das artérias, fica mais flexível e o sangue passa gernaod menos pressão.Mas, de acordo com o estudo, para que isso ocorra é preciso que o consumo do chocolate amargo seja diário. Bastam de 30 a 40 gramas, ou quatro quadradinhos das barras de chocolate.

Já uma pesquisa japonesa publicada no periódico americano Nutrition investigou o papel da procianidina, outro componente do chocolate amargo, no controle do diabete tipo 2. Roedores obesos e com o mal consumiram uma beberagem de cacau rica na substância. Passado um tempo, os níveis de açúcar no sangue dos bichos caíram. Segundo os pesquisadores, isso pode ter ocorrido porque as tais procianidinas melhorariam a eficiência da insulina, o hormônio que bota a glicose dentro das células.

Além de todas estas vantagens o chocolate possui duas substâncias de nome complicado, Noleoletanolamina e N-linoleoiletanolamina que proporcionam uma sensação de bem-estar no cérebro humano.



Por Gabriela Miranda.

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