domingo, 20 de março de 2011
Biólogo brasileiro avança em possível tratamento para o autismo
O biólogo brasileiro Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia em San Diego, que reproduziu o comportamento dos neurônios de crianças autistas em um pires de laboratório, está próximo de atingir um passo crucial em seu trabalho.
Ao recriar neurônios a partir de células retiradas da pele de crianças com síndrome de autismo genética, o biólogo conseguiu identificar características da doença independentes do sintoma comportamental por meio da observação das células vivas em microscópios.
Segundo o autor do estudo, nas crianças com autismo, os neurônios tinham menos extensões para fazer ligação com células vizinhas, o que sugere que a técnica tenha potencial de diagnóstico e que pode auxiliar na criação de um possível tratamento.
É preciso cuidado, pois a droga usada no experimento, a IGF-1, altera os níveis de insulina no organismo e pode causar efeitos colaterais no sistema nervoso de pessoas sem a doença. Por isso, Muotri está elaborando testes com uma série de outras drogas em um sistema robótico de experimentação, como o usado por empresas farmacêuticas.
O autismo:
O autismo é uma alteração cerebral, uma desordem que compromete o desenvolvimento psiconeurológico e afeta a capacidade da pessoa se comunicar, compreender e falar, afeta seu convívio social.
O autismo infantil é um transtorno do desenvolvimento que manifesta-se antes dos 3 anos de idade, e é mais comum em meninos que em meninas e não necessariamente é acompanhado de retardo mental pois existem casos de crianças que apresentam inteligência e fala intactas.
Existe também o Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TID) que difere do autismo infantil por evidenciar-se somente depois dos 3 anos de idade, referir-se a um desenvolvimento anormal e prejudicado e não preencher todos os critérios de diagnóstico. O autismo atípico surge mais frequentemente em indivíduos com deficiência mental profunda e em indivíduos com um grave transtorno específico do desenvolvimento da recepção da linguagem.
Leo Karnner foi o primeiro a classificar o autismo em 1943, logo após em 1944 Hans Asperger pesquisou e classificou a Síndrome de Asperger, um dos espectros mais conhecidos do autismo.
Fonte: ONacional.
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Postado por
William Junior
às
13:14
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William,excelente matéria.Estou compartilhando no meu blog sua matéria através do Blog This.
ResponderExcluirTorço muito para que este biólogo tenha sucesso.
Abraços.
Eu também Eloisa, torço demais para que se ache uma solução para isso.
ResponderExcluirObrigado por participar com seu comentário.
bjs do amigo
Olá William,
ResponderExcluirBrilhante post. Que possamos juntos torcer para que além desse profissional outros possam dedicar-se nessa maravilhosa área.
Tenha um excelente dia.
Abraços,
Cristiano