domingo, 16 de maio de 2010
Pessoas sensatas não usam as palavras de forma vulgar
Temos ciência do poder que uma palavra pronunciada exerce sobre nossas emoções. Todos os povos e religiões antigas possuíam ou possuem palavras consideradas sagradas e outras malditas, palavras que apresentam um poder de carga vibratória, assumindo mesmo, em certos casos, uma irretroatividade da mensagem, uma vez proferidas.
Um estudo da Escola de Psicologia, da Universidade de Keele, na Inglaterra, publicado pela revista especializada NeuroReport afirma que falar palavrão pode aliviar a dor física, posto que acelera o ritmo de batimentos cardíacos, o que pode diminuir a sensação de dor.(!?...) Para comprovar essa esdrúxula tese, o psicólogo Richard Stephens decidiu investigar o papel das expressões ofensivas na resposta do corpo à dor, e propôs, a 64 voluntários, que colocassem suas mãos em baldes de água, cheios de gelo, enquanto falavam um palavrão escolhido por eles próprios.
Um estudo anterior, da Universidade de Norwich, tentou mostrar que o uso de palavrões ajuda a diminuir o estresse no ambiente de trabalho. Para tais estudiosos, falar palavrões provoca, não apenas, uma resposta emocional, mas, também, uma resposta física. Para tais estudiosos, falar palavrões existe há séculos e é quase um fenômeno linguístico humano universal.(!!!..) A sociedade, em geral, também, considera imorais as mulheres que falam palavrões e usam gírias. Estudos demonstram que o hemisfério esquerdo do cérebro é responsável pela linguagem.
O processamento da expressão verbal é uma "alta" função do cérebro e ocorre no córtex cerebral que possui áreas pré-motoras e motoras que controlam a fala e a escrita. A área de Wernicke processa e reconhece as palavras faladas. Muitos estudos sugerem que o cérebro processa os palavrões em regiões mais baixas, junto com as emoções e o instinto.
Cientistas concluíram que, em vez de processar um palavrão como uma série de fonemas, ou unidades sonoras que devem ser combinadas para formar uma palavra, o cérebro armazena os palavrões como unidades inteiras. Falar palavrões envolve, especificamente, o sistema límbico, que, também, hospeda a memória, as emoções e os comportamentos primários e o gânglio basal, que tem grande participação no controle de impulsos e funções motoras.
Estudos com ressonância magnética mostraram que as partes mais altas e mais baixas do cérebro podem brigar entre si quando uma pessoa xinga ou fala palavrão. “Por exemplo, cérebros de pessoas que se orgulham de ser educadas respondem a gírias e frases "ignorantes" da mesma forma que reagem a palavrões. Além disso, em estudos em que as pessoas devem identificar a cor em que uma palavra é escrita (no lugar da palavra correta), os palavrões distraem os participantes e os atrapalham no reconhecimento da cor.
Uma oração, oriunda dos bons pensamentos e originada do mais elevado sentimento, é um instrumento para o bem, para a beleza e para a perfeição divina, atuante, em nós, no ambiente e em prol do interlocutor. Contudo, uma maledicência, ou uma acusação, ou, ainda, um xingamento, ou mesmo um termo chulo, consubstanciam uma onda negativa de formas- pensamento, que atuam em moto contínuo, alimentados pela mente e pelos sentimentos, vibratoriamente, similares.
Fujamos de palavrões! Que de nossa boca sejam, apenas, emitidas palavras voltadas ao bem e à paz. Para esse objetivo, devemos intensificar o treinamento constante, pois que na vida social estamos viciados a lidar com nossa expressão verbal muito levianamente. Lembremos, porém, que sempre seremos responsáveis pelas consequências, diretas e indiretas, das palavras que proferimos a esmo.
Pessoas sensatas não se expressam de forma vulgar, pois fazem uso, unicamente, do verbo elevado.
Jorge Hessen.
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Postado por
William Junior
às
21:11
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Eu uso expressões que significam ofensas quando estou aborrecido por que alíviam minhas tensões...Mas é mesmo viral a esplanação deste tema importante pra nós nos muitos meios da nossa relação social cotidiana, meu caro William Júnior!
ResponderExcluirlegal este post
= )
Até mais...
William,
ResponderExcluirSensacional esse artigo.
Os palavrões expressam sentimentos ruins, e atraem coisas negativas, portanto, ao invés de balbuciarmos ou gritarmos palavrões, tentemos pensar em coisas boas, visualizando cores alegres, pois os pensamentos positivos atraem somente coisas positivas.
Adorei!
Bjs.
Rosana.
Amigo William, um artigo muito bom mesmo, pois nos faz refletir sobre o poder das palavras. Os palavrões geram animosidade, enquanto as boas palavras, e os pensamentos positivos, transformam nossos corpos e mentes. Abraços. Roniel.
ResponderExcluirParabéns pelo seu post de alto nível e cheio de sabedoria e que agindo assim também pssas a ser antes de mais nada um multiplicador tanto na esfera educacional das boas maneiras como especialmente no mundo Espiritual e digo isto pois sei que sabes que muitas mensagens só podem ser discernidas Espiritualmente, ok.
ResponderExcluirSensacional seu texto, cheio de sabedoria.
ResponderExcluirAbraços forte
Olá William!
ResponderExcluirComo sempre, texto de ótima qualidade, cheio de conteúdo.
Adoro ler as suas publicações.
Grande beijo,
Jackie
Realmente!não é questão de puritanismo,mas creio que podemos expressar nossos sentimentos de forma menos grosseira...acho horrível homens que falam palavrões diante de damas,denota uma tremenda falta de respeito.
ResponderExcluirBjos
eu acho q a melhor ofensa ñ é aquela q é agressiva, nem vúlgar.
ResponderExcluirmas sim aquela q tu possa retribuir sem ser o ignorante.
Aira faz parte da natureza humana,mas controla-la é ser sensato!
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