quarta-feira, 19 de maio de 2010
O Cyberbullyng. Você sabe quem é?
Quem de nós, na infância e adolescência, em determinado momento não se sentiu diminuído e não raro humilhado por um ou mais colegas de escola, unidos na atividade de zombar, de oprimir? Se todas as memórias dessa natureza fossem escritas, veríamos o quão cedo se manifesta a perversidade humana, embora a regra seria supormos que o homem se corrompe com o tempo. Ma vejamos: se há muitos que se pervertam mais tarde, há também os que, na tenra idade, entregam-se com desenvoltura a práticas de violências contra o próximo. Só com a maturidade, depois de formação moral e intelectual, viram as sombrias páginas juvenis e passam a adotar atitudes mais humanas.
É convencional admitir que a criança e o adolescente não dispõem de discernimento para praticarem a ética. Necessitam de formação na família e na escola, para atingiram a civilidade. Nesse sentido, nós adultos temos muito com o que nos preocupar, pois esfacelamos a família e empobrecemos a escola. Núcleos familiares de maior poder aquisitivo encontram-se fracionados pelas separações e seduzidos pelo materialismo. Quanto aos menos favorecidos, milhões de crianças são casualmente atiradas ao mundo, sem falar na completa degradação pelos vícios. A escola pública, desprezada pelos políticos, se decompõe; a educação privada não raro encerra comunidades que cultivam o darwinismo social. É esse o campo minado que favorece ao meio infanto-juvenil, o uso da chacota, da humilhação ao próximo, ao diferente, deixando marcas. A consequência de tais seqüelas, só o tempo dirá.
O cientista sueco Dan Olweus constatou que o bullying, nome dado a essa forma de assédio, é caracterizado quando o comportamento é agressivo e negativo, quando é executado repetidamente e também quando ocorre num relacionamento em face do desequilíbrio entre as partes envolvidas. É típico de pessoas que têm profunda dificuldade de lidar com os diferentes.
Há pouco, uma grande revista nacional publicou interessante matéria sobre uma nova modalidade de massacre: o cyberbullying, verificado no âmbito da internet. Diz ser cada vez mais comum o surgimento de comunidades no Orkut do tipo: “eu odeio fulana”. Ao opressor, juntam-se outros algozes com o único e deliberado intuito de massacrar, impondo a diminuição da auto-estima, a depressão e em casos extremos até o suicídio da pessoa alvejada.
Urge adotar profundas reflexões e práticas no sentido de educar para o humanismo, sem exagerada preocupação com o simples despejar de conteúdos no educando. As ferramentas tecnológicas potencializam o que há de bom e de mal nas pessoas. Em consequência, nesse mundo veloz e conectado em rede, é requerido maior zelo à formação da pessoa humana, para que Thomas Hobbes consagre ainda mais a sua máxima: “o homem é o lobo do homem”.
Idelmar de Paiva.
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Postado por
William Junior
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18:20
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Oi Willian,
ResponderExcluiro cyberbullying está ficando cada vez mais comum por causa do anonimato da internet. O bully pode contar com um avatar para proteger sua identidade e assim perseguir os outros.
bjs
Ainda nem nos habituamos com o bulling...realmente vivemos em tempos muito dificieis.
ResponderExcluirBjos