terça-feira, 15 de abril de 2014

O corpo de Jesus, após a Ressurreição





O corpo de Jesus, depois da Ressurreição, sempre foi motivo de polêmicas. Seria o mesmo corpo físico, destruído por seus carrascos? A lei natural faz com que todo cadáver se deteriore rapidamente e o Cristo afirmou: “Não vim destruir a lei, mas confirmá-la” (Mateus: 5,17).

No seu quinto livro básico, A Gênese, Allan Kardec conceitua que Deus prova sua sabedoria, grandeza e poder pela imutabilidade de suas leis e não pela sua suspensão. Assim, os chamados milagres são fatos normais, que não violam as leis da Natureza.

Todos os dias a ciência faz milagres aos olhos dos ignorantes. Que um homem realmente morto seja chamado à vida por intervenção divina, aí está o milagre, porque esse é um fato contrário às leis da natureza. Mas se esse homem não apresenta senão aparências da morte, e se há nele ainda um resto de vitalidade latente e a medicina o reanima, para as pessoas esclarecidas se trata de um fenômeno normal, que aos olhos do ignorante passará por miraculoso.

As aparições de Jesus, depois de sua morte, são narradas pelos quatro evangelistas com detalhes circunstanciais que não permitem duvidar da sua autenticidade. Elas se enquadram nas leis fluídicas e nas propriedades do perispírito. 


O homem encarnado é constituído de três partes, intimamente ligadas: o espírito, que não tem forma, com maior ou menor luz, dependendo do seu grau de evolução; o perispírito, ou corpo fluídico, de constituição sutil, que envolve o corpo físico como uma luva e apresenta exatamente sua forma, e o corpo físico, perecível.

Ao ressurgir do túmulo, Jesus não possuía mais corpo físico. Observando-se as circunstâncias que acompanharam as diversas aparições do Mestre, reconhece-se nele, nesses momentos, todos os caracteres de um ser fluídico.

Ele surge de repente e do mesmo modo desaparece, é visto por uns e não pelos outros, sob aparências que não permitem nem mesmo a seus discípulos reconhecê-lo. Penetra, através de paredes e portas, em lugares fechados. Sua linguagem não é igual à de um ser corpóreo, tem o tom breve e sentencioso particular aos espíritos que se manifestam. Todas suas atitudes denotam alguma coisa que não é do mundo terrestre.

O que é amor,segundo Diana 
Na sala de aulas, uma criança indagou da professora o que era amor. A mestra sentiu que a pequena merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Então, pediu que, no recreio, os alunos procurassem no pátio o que mais lhes despertasse o mais nobre dos sentimentos.

Reiniciada a aula, apresentou-se o primeiro e disse:
– Eu trouxe esta flor, não é linda?
Falou o segundo:
– Eu trouxe uma borboleta. Vejam o colorido de suas asas. Vou colocá-la na minha coleção.
Acrescentou o terceiro:
– Eu trouxe um passarinho, que havia caído do ninho. Não é uma gracinha?
Outros se apresentaram, com respostas semelhantes, menos uma criança, que se mantinha tímida e que assim se expressou – Desculpe, professora. Vi a flor, senti seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi a borboleta, linda nas suas cores e feliz no seu vôo e não tive coragem de aprisioná-la, pois parecia tão feliz. Vi o filhotinho caído entre as folhas mas, ao subir na árvore, vi também sua mãe, com o olhar triste, preocupada em perdê-lo e o devolvi ao ninho. Só trago comigo um pouco do perfume da flor, da sensação de liberdade da borboleta e da gratidão do olhar da mãe do passarinho.

A educadora lhe conferiu a nota máxima, por haver demonstrado amor no coração, pensando mais nos outros do que em si mesmo.

Colaboração de Diana Ferreira Godinho, 10 anos, 6º ano do Colégio Integrado Jaó.
Mistério humano no Evangelho
No seu clássico A História de Cristo, Giovanni Papini considera Judas Iscariotes o maior mistério humano do Evangelho. Como os demais 11 apóstolos, ele foi escolhido e instruído pelo Mestre que, no entanto, não o impediu da terrível e ruinosa decisão final.



Comente este artigo.


Um comentário:

  1. Errada E a quando os discípulos tocam nele e nas feridas? E quando ele come e bebe junto com os discípulos?

    ResponderExcluir