Muitas pessoas e
políticos pensam que o desenvolvimento sustentável é apenas cuidar do meio
ambiente, aquecimento global, plantar árvores. Grande equívoco!
Desenvolvimento
sustentável envolve todas as questões que propiciem o aumento da qualidade de
vida das pessoas de uma cidade ou de um estado.
Um verdadeiro
programa municipal de desenvolvimento sustentável contém ações concretas de
crescimento do PIB per capita de toda a população, envolve o desenvolvimento
local da indústria de alto valor agregado, indústria de ponta, de expressão
nacional e internacional.
Cito como exemplo
algumas cidades que estão conseguindo gerar valor agregado para sua população,
como o crescimento do poder aquisitivo, desenvolvimento da educação qualificada
e disputada, do lazer e, também cuidando do habitat natural: São Carlos em São
Paulo e Macaé no Rio de Janeiro.
São Carlos montou
um polo tecnológico de grande valor agregado, com um excelente polo de ensino que
atraiu centros de pesquisas de várias empresas. Macaé, desenvolveu um polo
petrolífero de alto valor agregado, com um excelente trabalho pelo poder
público local, resultando em um dos maiores PIB per capita e qualidade de vida
do Brasil.
Uma cidade sustentável
preocupa-se não apenas em atrair empresas para a geração de impostos e de
empregos, mas sim, em atrair empresas que tenham na sua essência o capital
humano como o seu maior patrimônio.
Atraem empresas que
pagam bem, empresas que tenham na sua essência um crescimento ancorado no
desenvolvimento tecnológico de ponta, onde seus produtos tenham aceitação
mercado internacional.
Empresas que sejam respeitadas pela comunidade
onde se situa, por seus funcionários, empresas que tenham projetos sociais e
ambientais que favoreçam o desenvolvimento social da cidade.
Empresas que tenham
como prioridade a segurança dos seus empregados e respeitem a vida humana,
empresas que criem um ambiente onde as pessoas desenvolvam-se em todos os
sentidos. Empresas éticas e com valores que realmente sejam praticados.
Em um ano político,
é importante cobrarmos dos políticos um envolvimento real com o verdadeiro
desenvolvimento sustentável. Perguntas são necessárias a todos os políticos que
desejam ocupar um cargo executivo:
a. O senhor tem um plano para o aumento da renda da
população?
b. Qual seu plano de ação concreto para atrair polos
de alta tecnologia para a(s) nossa(s) cidade(s)?
c. Como o senhor buscará empresas que tenham em sua
essência os seus empregados como o seu maior patrimônio?
d. Que tipo de incentivo o senhor dará às empresas que
tenham histórico de envolvimento com projetos sociais e ambientais da(s)
cidade(s)?
e. O plano municipal ou estadual de resíduos sólidos
contempla o aproveitamento econômico de todos os resíduos para a geração de
emprego, renda para a cidade e impostos para o poder público?
f.
Quais os
indicadores mensais de desempenho que o senhor implementará para medir o
crescimento da renda e da qualidade de vida da população?
Enfim, precisamos
adotar uma postura verdadeiramente cidadã e não aceitar, passivamente que, um
plano de desenvolvimento de nossas cidades se limite apenas a geração de
empregos e impostos, e que muitas vezes, não resultam no crescimento da renda
per capita da população e sua qualidade de vida.
Empresas que não
respeitam valores éticos e que estão preocupadas com a qualidade de vida dos
seus funcionários estão apenas preocupadas com seus acionistas e não com a
cidade, com sua população e, principalmente, com seus empregados.
Os políticos, que
são eleitos para nos representarem, devem ter uma postura eficaz em relação ao
verdadeiro desenvolvimento sustentável e devem ter como prioridade o
crescimento da renda de toda a população e da sua qualidade de vida.
Pense nisto!
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Precisamos de políticos realmente interessados em criar projetos sociais e ambientais e nós não precisamos de políticos que só se preocupam com o seu próprio enriquecimento.
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