O uso de medicações
por conta própria é considerado um problema de saúde pública no Brasil e no
mundo. Aproximadamente um terço de todas as notificações de intoxicação são em
função automedicações. A utilização inconsequente de medicações pode
acarretar o agravo de doenças por mascarar os verdadeiros sintomas, muitas
vezes, dificultando o próprio médico na tentativa de realizar um diagnóstico
preciso.
Outra questão importante de ser abordada refere-se às combinações inadequadas de medicamentos, onde um poderá reduzir e até anular o efeito de outro e, o oposto também ocorre, ou seja, um potencializar a ação do outro de forma à oferecer risco à própria vida.
Ainda, podem desencadear reações alérgicas, dependência e até, num extremo, a morte.
A busca por um alívio imediato de algum desconforto que sentimos nos leva a tomar medidas imediatistas e impensadas nos colocando diante de uma verdadeira “roleta russa”. Essa problemática, no entanto, não é somente de nosso país, porém dados da Organização Mundial da Saúde estimam que em todo o mundo 50% dos medicamentos receitados são dispensáveis ou são vendidos de forma inadequada. Imagine então sem prescrição! Além de que, cerca de 50% dos pacientes faz uso de forma incorreta dos medicamentos prescritos pelo médico.
Para tentar minimizar o estrago diário que isso provoca, o Ministério da Saúde, há quase uma década, vem trabalhando com algo denominado de “Uso racional das medicações”. Onde preconiza-se, o ideal, para quase todos os problemas em saúde: regulação, educação, informação e pesquisa. Aliado à essa estratégia a criação de hospitais sentinelas, o Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo é um deles, que visa notificação a notificação de efeito adverso ou problemas relacionados a medicamentos.
Estratégias essas que vem
melhorando, mas ainda longe de resolver, a ideia corrente dos seres humanos de
resolver da dor psíquica à dor física com “pílulas milagrosas”.
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