A colocação de camisetas no mercado brasileiro, utilizando símbolos que
podem identificar o aproveitamento da Copa do Mundo de Futebol como turismo
sexual, escandalizou meio mundo e gerou pesadas críticas, inclusive do governo
federal. A firma responsável pela confecção das camisetas, na condição de uma
das patrocinadoras oficiais do evento, diante da grita, resolveu pedir
desculpas e retirar o material do mercado, embora o mesmo seja comercializado
nos Estados Unidos, como ficou especificado.
Não se pode pactuar com esse tipo de comércio, que entendemos servir
muito de incentivo à juventude que, sem nenhuma educação para tal, termina
invariavelmente, pagando caro, especialmente jovens meninas que se deixam levar
pelos “embalos festivos” e terminam surpreendidas com uma gravidez, quando
ainda estão em idade escolar.
Muito pior do que os símbolos
estampados nas camisetas comemorativas do evento, são camisetas nas quais são
vistos e lidos verdadeiros absurdos com temas pornográficos, considerados como
coisa natural, assim como acontece também com determinadas letras musicais que
tocam diariamente em rádios e televisões, sem que exista qualquer tipo de censura.
Como um pai ou mãe pode educar, dizendo a uma criança que tal palavra “é
palavrão e não deve ser dito”, se esse mesmo vocabulário é utilizado
abertamente nos programas radiofônicos ou à disposição em CDs nas casas
comerciais.
No Brasil, o apelo sexual está espalhado por todos os cantos. Quem ainda
não viu ou ouviu, noticiários que falam sobre o grande número de turistas que
buscam o País, especialmente nos Estados mais ao norte, atraidos pelo comércio
sexual, que envolve crianças e adolescentes, muito embora possa existir um
trabalho forte de repressão que, no entanto, não consegue exterminar essa
triste realidade comercial, que repercute muito forte no exterior.
Por outro lado, não podemos nos esquecer de que o próprio Carnaval,
quando passou a ser organizado e explorado pela mídia como atração turística,
apelou para o “quanto menos roupa melhor”, chegando a mostrar, na passarela dos
grandes centros, como Rio de Janeiro e São Paulo, mulheres desnudas, com belos
e selecionados corpos, apenas com pintura sobre a pele.
A folia de Momo evoluiu para esse tema, a tal ponto, que praticamente
obrigou entidades ligadas ao setor de saúde pública, a promover farta
distribuição de preservativos, objetivando a prevenção de doenças transmitidas
sexualmente.
Por que tanto escândalo com as estampas na camiseta da Copa do Mundo, se
aqui dentro tudo é permitido?
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Nossos Governantes Estão confusos... é começo da queda!
ResponderExcluirRoubou muito, não tem moral agora fica inventando...