quinta-feira, 21 de abril de 2011

Nossos erros e a anestesia da culpa



Existe um ditado que diz: “Quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra”, ou seja, se você não policia suas atitudes, não deve criticar as alheias, se não respeita o espaço do outro, não pode exigir que respeitem o seu.

Em teoria parece simples, porém na prática a coisa se torna um pouco mais complicada, já que cada um de nós tem seu próprio brio, orgulho, amor próprio, sua necessidade de se fazer notado, e na maioria das vezes acabamos por esquecer certos limites, o que nos leva a extrapolar em nossas ações. E em fazendo isto abrimos precedentes para que os outros se comportem da mesma forma conosco, assim em contrapartida nós, sentindo-nos invadidos, replicaremos o comportamento, gerando assim um circulo vicioso.

E isso tudo acontece por um simples motivo, temos em nós uma espécie de dispositivo neuronal que tem como função nos anestesiar da culpa, ou seja, toda vez que cometemos um erro, por mais grave que ele seja este dispositivo entra em ação para nos auxiliar na absorção desta informação, não deixando que atribuamos uma proporção exagerada de valor a esta falha. Por este motivo é que damos aos nossos erros proporções menores do que daríamos aos erros alheios, mesmo sabendo que o erro do outro é equiparável ao nosso. Sendo assim, sempre julgaremos em escalas diferentes nossas atitudes frente às alheias, e os mesmos agirão de forma semelhante em relação a nós.

Frente a isso podemos constatar que este fato se deve a nossa necessidade de autodefesa, onde damos máxima prioridade para nossos Direitos, quando na realidade nossos Deveres teriam de ser postos em prática primeiro, pois vivemos em uma sociedade de indivíduos, cada qual com suas ideologias e opiniões, mas que como qualquer animal, o ser humano quando se sente ameaçado também ataca, e temos provas disso diariamente, é só observar o mundo como está hoje, envolvido em conflitos e guerras que poderiam ser resolvidas ou melhor dizendo, evitadas, se pensássemos primordialmente no que poderíamos fazer para evitar as divergências, já que logicamente, quando se cumprem deveres, os direitos surgem como conseqüência natural em uma sociedade racional.

“Lembremos que o caminho para o entendimento pleno inicia-se a partir da atenção dispensada ao que se está experimentando, mas nunca na disputa pela atenção do que se experimenta”.

By: Rivaldo Yagi no PsycoHabitat.

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3 comentários:

  1. olá guri
    bah acho q este meu dispositivo anda meio off
    eu ate em determinadas vezes me culpo mais q o necessario, mas é como Rauzito dizia: é bem mais facil convencer as paredes do quarto e dormir trankilo mesmo sabendo no fundo do peito q não era nada dakilo...
    a teoria é sempre menos complicada q a pratica
    e deixa meu teto de vidro kkkkkkkkkkkk

    bjim meu rico

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  2. Seria muito bom, se cada um fizesse a sua parte,aponta-se o dedo para sí e se corrigisse... Parabéns pela matéria

    Feliz páscoa

    Com carinho
    Isa
    http://sabedorias-isa.blogspot.com
    http://sabedorias.spaceblog.com.br

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  3. Gosto de Postagens deste Nível meu amigo, pois assim eu faço uma auto crítica e uma profunda reflexão e indicarei para todos e redes sociais: “Lembremos que o caminho para o entendimento pleno inicia-se a partir da atenção dispensada ao que se está experimentando, mas nunca na disputa pela atenção do que se experimenta”.
    Existe um ditado que diz: “Quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra”, ou seja, se você não policia suas atitudes, não deve criticar as alheias, se não respeita o espaço do outro, não pode exigir que respeitem o seu.

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