sábado, 23 de abril de 2011

Consciência comunitária é um "dever de casa".



O assunto, não é estranho e, esta perspectiva, os que nos distinguem, com suas leituras, bem o saberão, no contexto do artigo. A vivência de um estado de consciência comunitária é importante, porque tem como produto final, o bem estar geral.

Todos os que vivem em comunidade, devem colaborar. É princípio de cidadania. Quando não, importante coluna de sustentação de foro democrático, sustentado pelo processo educacional.

Esse princípio é conferido a partir de coisas simples no cotidiano. Considere-se a situação. Pela cidade afora, com serviço de coleta, temos os recipientes em que, os saquinhos contendo lixo, são depositados. Já observaram? Certamente que sim, contudo, nem sempre,os "latões azuis" são preservados. Há casos de danificações à noite ou até estes "somem", simplesmente...

Esta situação pode, deve e precisa ser pensada e repensada, em nome do bem comum. Nesse contexto, sempre há que ser considerado, o que é o bem ideal e o que é bem real. Ou seja, aquilo que deve ser exercitado de forma positiva e, o "tipo de comportamento", que causa dano ou situação que poderia ser evitada. Isto, em nome do bem comum.

Posto isto, para um encaminhamento acertado de resíduos e, face à manipulação, que eles devem passar, para que sejam transportados pelos caminhões coletores, há um modo de operar. Esse modo de operar recebe uma orientação interessante que começa com a observação: "manipule com consciência os resíduos". Essa manipulação referencia que muita coisa que é dispensada para o lixo, poderia ser reaproveitada por outras pessoas. É sugerido, assim, que se façam doações de roupas, calçados, em desuso, que podem ser úteis para pessoas.

Um dado interessante e digno de consideração é o que acontece com a utilização do óleo. Não deve ser jogado em pias e ralos. E, por quê? Informa- se que "um litro de óleo polui 20 mil litros de água!" É muito dano, para não se ter consciência do estrago. Ainda porque o óleo é reciclável.

Na linha de comentário de situação específica, caminhando por via do bairro que resido, recebi um interessante informativo. Ele preconiza direcionamento, que se deve fazer com o lixo, para que a higiene seja preservada, em nome do bem comum.

No contexto deste artigo, o que se tem em mira e como foco de referência, é a contribuição para o bem, tendo como inspiração, sempre, a consciência comunitária.

Onde estejamos, em qualquer ponto da escala social, por atitudes positivas de Cidadania, poderemos ajudar a melhorar a qualidade da vida comunitária. Qualidade que aspiramos e que, sobretudo, todos têm direito.

Outra perspectiva explícita de cidadania, diz respeito à limpeza de terrenos baldios, que, com mato crescido, abrigam inconvenientes. Atraem animais peçonhentos, além de mosquitos transmissores de doenças. Uma perspectiva que pode ajudar a combater, essa situação, é manter terrenos limpos. Além de ser dever de Cidadania, previne problemas de saúde, para a comunidade como um todo.

A construção de um mundo saudável começa na simplicidade benfazeja do Lar. A continuidade é na Escola, onde todo momento é motivo para sedimentar um processo educacional de amplitude. As lições vividas no recesso dos lares ganham força na ação educativa da Escola, a partir da relação aluno-professor. Sedimenta-se nesse relacionamento ideal, a perspectiva do Bem.

As cidades crescem. A demanda dos serviços públicos nem sempre acompanha, com a presteza desejada, esse crescimento. Geralmente na faixa periférica de todas as cidades - sem se considerar o tamanho das mesmas - passam carências de todo gênero. Com isto, complica-se a sedimentação da consciência comunitária, ainda que Sociedades de Amigos de Bairros façam suas reivindicações. É uma luta dura e de muita complexidade. A atividade desses "amigos de bairros" é importante e, o Poder Público, deve dar-lhes respaldo.

A ocorrência da Campanha da Fraternidade, com o poder de força moral que tem, ajuda na formação de consciência importante. É uma luta difícil e desafiante e, muitas vezes, chega até ser desanimadora. Contudo, é sempre muito importante e, decisiva, manter a expectativa da Esperança.

A expectativa dessa Esperança, para sair do lirismo do pensamento poético, tem que concretizar-se em ações dinâmicas.
A consciência comunitária, uma vez assumida e, exercitada, pode ser valioso instrumento, para melhora da qualidade da vida citadina. Essa consciência é um "dever de casa", como se dizia na Escola. A perspectiva do dever continua. Sempre.

Por João Dias de Souza Filho.

Uma bela visão de convivência social. Comente, participe!!!

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