domingo, 24 de outubro de 2010

Tenha uma vida financeira saudável...



...e cuide do seu orçamento pessoal!

“As pessoas de forma geral se endividam comprando coisas de que não necessitam para geralmente impressionar outras pessoas as quais elas não gostam”.

Um grande número de brasileiros não sabe como lidar com o seu orçamento familiar, ou seja, com suas receitas e despesas pessoais. O resultado, é que aumenta a cada dia o número de pessoas com dificuldades financeiras que estão endividadas (empréstimos bancários, cheques especiais, cartões de crédito,). Em muitas situações estas pessoas estão com seus nomes cadastrados no SPC, SERASA e Cadastro do Banco Central. Este endividamento pessoal ou familiar é em grande parte resultado, não apenas dos baixos salários, do desemprego, das altas taxas de juros, etc, mas principalmente da falta de planejamento e controle das finanças pessoais ou familiares. Portanto, eliminar o câncer do endividamento da sua vida financeira poderá contribuir para que você desfrute de qualidade de vida. Fique atento com o destino diário do seu dinheiro. Se você consegue poupar entre 5% e 10% do seu salário mensal, parabéns. Caso contrário, não desanime, veja onde focar o controle os seus gastos. Cuide bem do seu dinheiro e procure planejar de forma organizada e disciplinada as suas finanças pessoais ou familiares. Fique atento para algumas questões que são importantes para uma vida financeira saudável.
A primeira delas diz respeito a suas receitas, portanto a sua renda líquida. Observe quanto é creditado no banco da sua remuneração mensal. Atenção para os descontos: crédito consignado, imposto de renda, INSS, vale transporte, vale alimentação, vale farmácia, etc. Dependendo de cada caso podem ficar retidos até 31% do seu salário bruto. Considere sempre sobre o que sobra para os sues compromissos do mês. A segunda diz respeito às despesas domésticas. Isoladamente os valores podem ser pequenos, porém, quando você soma água, luz, gás, condomínio, telefone fixo, celular, assinatura TV, internet, aluguel, supermercado, farmácia, mensalidade escolar, pequenas manutenções, etc, os valores podem se tornar expressivos. Em terceiro lugar cuide dos seus impulsos consumistas. O consumismo compulsivo pode ser um verdadeiro flagelo para orçamentos frágeis. Muitas vezes potencializa o supérfluo ou o bem de uso esporádico. Pense bem antes de agir. Veja se você está realmente precisando comprar uma TV nova para encostar a outra, pois nem sempre é uma boa decisão. Comprar um computador que vai melhorar a sua performance profissional pode ser uma decisão mais racional. Pesquise preço, condições de pagamento e a utilidade da compra. O seu dinheiro é um bem precioso, trate-o com rigor e critério. Seja rigoroso consigo mesmo, não comprometa mais do que 5% do seu orçamento na compra de bens que não são prioritários para você e sua família.
O grande desafio atual do planejamento financeiro do orçamento familiar é a disciplina em relação às receitas e aos gastos. O que acontece de fato é que as pessoas gastam mais do que ganham e os seus orçamentos se caracterizam pelo total descontrole financeiro. Portanto, aconselho aos consumidores que estabeleçam algum tipo de controle de suas receitas e dos seus gastos por meio do planejamento financeiro. Consumir nos traz auto-realização e melhora a nossa auto-estima Porém, devemos evitar que isto sobrepuje nossa capacidade de geração de riqueza material e qualidade de vida comprometendo a nossa saúde física, mental, moral e espiritual.

Por Ginez de Campos. (ginez@terra.com.br)

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